Em destaque

O autoritarismo chavista antes de Maduro

Na atual discussão sobre o caráter autoritário do regime venezuelano sob Nicolás Maduro, surgiu a discussão sobre o quanto o atual presidente estaria rompendo com a política iniciada por seu antecessor e mentor, Hugo Chávez.
Minha avaliação é que não há ruptura, mas continuidade e aprofundamento.
Para deixar claro esse ponto, recupero aqui meia-dúzia de colunas sobre Chávez e o chavismo que escrevi para o Valor Econômico quando Chávez ainda estava vivo e no governo.
Como não consigo mais acessar esses textos pelo site do Valor, recuperei os manuscritos e os publico agora aqui, neste blog, da forma como foram originalmente escritos, apenas corrigindo pequenos erros de redação que notei agora, mas que me haviam escapado à época.

A protoditadura de Chávez – 1

Coluna publicada no Valor Econômico em 05/07/2007

As últimas declarações do presidente venezuelano, Hugo Chávez, sobre a eventual adesão de seu país ao Mercosul tornam mais evidente o caráter do regime que vem paulatinamente sendo construído na Venezuela, desde a primeira eleição. Aquele país tem experimentado uma lenta e gradual transição de um regime democrático para uma ditadura – embora não possamos ainda dizer que a eliminação das condições de funcionamento da democracia já tenha se dado. É importante analisar com atenção a forma como a mudança vem ocorrendo na Venezuela, pois é justamente o seu gradualismo e suas ambigüidades que tornam tão difícil detectar o rumo autoritário que a Venezuela vem seguindo.

As ambigüidades do regime democrático venezuelano, aliás, remontam ao período anterior à ascensão de Chávez. Após o “Pacto de Punto Fijo”, firmado em outubro de 1958, consolidou-se na Venezuela um sistema bipartidário no qual a Ação Democrática (AD) e o Partido Social-Cristão (COPEI) se revezaram no poder, por meio da assim chamada “concertación”, que muito pouco espaço deixava ao ingresso de qualquer terceira força na cena política do país. Nada demais até aí, já que diversas democracias das mais estáveis do mundo também vivenciam regimes bipartidários bastante impermeáveis; contudo, a reduzida competitividade do sistema político venezuelano e a força das corporações beneficiárias do dinheiro do petróleo engendraram um grau de corrupção que acabou por deslegitimar o regime – que assumiu as feições de uma democracia fortemente oligarquizada.

O ápice dessa desagregação da legitimidade se deu durante o segundo mandato de Carlos Andrés Pérez, entre 1989 e 1993, primeiro por meio da tentativa de golpe de Estado perpetrada por Chávez, depois, quando Pérez sofreu o impeachment em virtude de denúncias de corrupção. A tradução institucional da dissolução do bipartidarismo oligárquico ocorreu com a saída do ex-presidente Rafael Caldera do COPEI, fundando uma nova agremiação, a Convergência, pela qual se elegeu novamente para o Executivo nacional em 1993. Durante seu mandato, Caldera anistiou ao golpista Hugo Chávez, que deixou a prisão e iniciou uma feroz oposição contra o presidente que lhe indultou, finalmente ascendendo ao poder após as eleições de 1998.

Chávez inicia seu mandato legitimado eleitoralmente, que ninguém poderia lhe contestar. Escorado nessa legitimidade e em grande popularidade, convocou eleições para uma Assembléia Constituinte na qual conquistou a grande maioria das cadeiras, podendo assim desenhar a nova carta de acordo com suas preferências. Foi aí que se iniciou a “Revolução Bolivariana”. O primeiro ato propriamente revolucionário – ou seja, de ruptura com a ordem democrática instituída – foi a autoconcessão de poderes soberanos pela Assembléia Constituinte de maioria chavista. Com isto, os constituintes subordinaram a si todos os demais poderes de Estado, eleitos ou não – o Executivo (liderado pelo chefe da maioria na Constituinte), o Legislativo (que ainda contava com maioria antichavista) e o Judiciário (também pouco flexível às demandas de Chávez). Noutras palavras, ao arrogar-se supremacia sobre os demais poderes de Estado, a Assembléia Constituinte tornou-se detentora de um poder absoluto – já que sem limites constitucionais ela própria – de modo a fazer com que o país operasse durante alguns meses sob um “absolutismo eletivo”. Muitos tiveram dificuldade para enxergar aí um primeiro experimento autoritário pelo fato da Assembléia ter sido eleita.

Finda a Assembléia Constituinte e, com ela, o absolutismo eletivo, criaram-se as condições para que o país retornasse à normalidade democrática – o que seria plenamente possível, a despeito do novo mandato presidencial de Chávez e da maioria chavista no Legislativo nacional e nos governos provinciais. Todavia, o clima político não era dos melhores, com a formação dos Círculos Bolivarianos (espécie de milícias de sustentação do Presidente que operavam também como conselhos comunais) e a postura cada vez mais agressiva da mídia oposicionista – em programas de TV chegava-se a fazer comentários sobre a sexualidade de Chávez e acerca de uma possível atração dele por Fidel Castro. Isto, acrescido ao enfrentamento do presidente com a elite social e econômica do país, culminando com a greve da companhia petrolífera (PDVSA) e a demissão de muitos de seus dirigentes, levou alguns setores do empresariado a – de conluio com militares descontentes – perpetrar um golpe de Estado contra o presidente, em abril de 2002. O tiro saiu pela culatra, pois Chávez retornou ao poder triunfalmente e a oposição se deslegitimou, por ter-se identificado com os mesmos métodos daquele a quem se opunha.

O novo triunfo de Chávez sobre a oposição se deu com o plebiscito convocado para aferir se havia disposição popular para manter o presidente no cargo. Esse expediente, uma espécie de “super-recall”, foi criado pela constituinte chavista e parecia voltar-se contra seu mentor. Todavia, a obtenção de quase 60% de votos favoráveis à manutenção de Chávez no cargo em agosto de 2004 reforçou-o ainda mais diante de seus opositores, pavimentando o caminho para que fosse novamente reeleito em dezembro de 2006. Noutras palavras, o golpismo da oposição e sua derrota eleitoral em ao menos três ocasiões após a ascensão inicial de Chávez ao poder tornaram difícil a alegação de que o presidente não estava democraticamente legitimado para exercer seu cargo. Tal situação ofuscava quaisquer ações antidemocráticas que o presidente pudesse perpetrar para expandir seu poder.

Mesmo a proximidade de Chávez com o ditador Fidel Castro e com o regime cubano são insuficientes para afirmar-se que, apesar das evidências – sobretudo da retórica inflamada e polarizadora – a democracia deixara de vigorar na Venezuela. Mas um passo crucial foi dado com a decisão de não renovar a concessão da rede televisiva que mais fortemente se opunha a ele, a RCTV. A justificativa de que a emissora apoiara o golpe contra o presidente parece não condizer com o passado golpista do próprio – que, aliás, foi indultado. A justificativa de que tudo foi feito dentro da legalidade também não é satisfatória, já que há leis que são iníquas e tanto aqueles que as fazem como os que optam por valer-se de algumas de suas autorizações não podem ser escusados em nome do legalismo – um vício sempre condenado pela esquerda, que hoje o invoca. Continuo na próxima semana.

A protoditadura de Chávez – 2

Coluna publicada no Valor Econômico em 12/07/2007

Na coluna passada apontei que a democracia venezuelana caminha gradualmente para sua dissolução, transitando para um regime autoritário. Apontei elementos indicativos de que já antes da ascensão de Chávez a democracia venezuelana era deficiente – oligarquizada e a corrupta – de modo que a emergência do chavismo tem raízes mais profundas na história do país. Passo decisivo na inflexão autoritária foi a decisão presidencial de não renovar a concessão da RCTV, com vistas a calar uma das principais vozes da oposição – voz que, faça-se justiça, nem sempre primou pelo oposicionismo leal, ou seja, ele próprio fiel à democracia, haja vista seu apoio ao golpe de Estado que apeou temporariamente Chávez do poder.

Mas a deslealdade oposicionista não foi monopolizada pela RCTV. Outros segmentos da sociedade contrários a Chávez participaram do golpe e perpetraram outras ações incompatíveis com as regras do convívio democrático – a desqualificação do adversário e a recusa em participar do jogo político institucionalizado. Desta forma, setores da oposição legitimaram atos de arbítrio do presidente. Um exemplo notável deste tipo de equívoco estratégico dos oposicionistas, que levou ao reforço do presidente e à legitimação de sua acumulação de poderes, foi a recusa de participar das eleições legislativas em dezembro de 2005. Com isto, os chavistas ganharam a totalidade das cadeiras no parlamento, permitindo ao presidente governar sem contrapesos e sem fiscalização legislativa. Esse parlamento unipartidário facilmente aprovou a “Lei Habilitante”, no final de janeiro último, permitindo a Chávez governar por decreto por 18 meses, num amplíssimo campo de assuntos. Com anuência parlamentar unânime, as matérias, ao invés de serem debatidas publicamente, passaram a ser decididas solitariamente pelo presidente.

A lei habilitante fez com que pela segunda vez, desde o início da era chavista, a Venezuela passasse a operar segundo os princípios de um “absolutismo eletivo” – ou seja, um poder absoluto, apesar de legitimado por voto popular. Da primeira feita, a Assembléia Constituinte de maioria chavista subordinou a si os demais poderes. Agora, foi o Executivo que se tornou absoluto, por delegação parlamentar. Novo avanço nessa direção deve advir do provável fim dos limites à reeleição do presidente, defendido por Chávez e que seria implementado mediante nova reforma constitucional. Nos parlamentarismos normalmente não há limites para a recondução dos primeiros ministros em seus cargos, mas eles permanecem sob controle do legislativo, podendo ser removidos a qualquer momento por um voto de desconfiança. Já em regimes presidencialistas democráticos, não há um só caso em que sejam permitidas reeleições ilimitadas. Mesmo nos Estados Unidos, onde isto era possível, uma emenda constitucional acabou com tal possibilidade durante o período de Franklin Roosevelt.

Imaginemos o que poderia significar um presidente com capacidade de se reeleger ilimitadamente e dotado de leis habilitantes, para governar por decreto. A falta de debate decorrente da delegação legislativa, associada à dificuldade por parte das oposições de exercer qualquer controle institucional, limitaria sobremaneira os freios à ação do poder Executivo. Isto, associado à intimidação dos veículos de comunicação, cuja operação pode ser suspensa à discrição do Executivo, tornaria ainda menor a fiscalização sobre o governo. Logo, o controle do mandatário mor da nação sobre recursos governamentais constituir-se-ia num forte elemento de desequilíbrio da disputa eleitoral, inviabilizando a alternância dos partidos no poder. Desta forma, o absolutismo eletivo converter-se-ia gradativamente num autoritarismo, na medida em que as diversas formas de controle sobre o governo fossem paulatinamente eliminadas, sob o manto de legitimação de eleições cada vez menos competitivas.

Ainda um ponto merece destaque: o presidente superpoderoso que emerge deste arranjo não é uma liderança de perfil discreto ou moderado, mas um animador de massas que promove sistematicamente o culto à sua própria personalidade. Exemplo curioso deste culto à personalidade é a promoção simultânea da Copa América e do presidente Chávez em materiais de divulgação do torneio. Murais espalhados pelas cidades venezuelanas destacavam o retrato do presidente ao lado da simpática arara que serviu de mascote à Copa. É o mesmo presidente que utiliza horas de programas dominicais em rede estatal de TV para se comunicar diretamente com a população como um animador de auditório que tem o dom (ou seja, o poder) de resolver todos os problemas com uma canetada. Note-se bem: o culto à personalidade não é característica de nenhum regime que não seja autoritário. Curiosamente, essa programação é replicada também pela TV estatal cubana, à exaustão.

Tudo isto torna muito problemática a admissão da Venezuela ao Mercosul. Como se sabe, um dos principais elementos institucionais do Mercosul é a cláusula democrática, que obriga todos seus membros a preservarem a democracia. Ela já serviu no passado recente para evitar um golpe no Paraguai. Mas será que diante das evidências de recrudescimento autoritário na Venezuela ela seria facilmente invocada no futuro? Quem poderá alegar que já não sabia?

Chávez e as Farc

Coluna publicada no Valor Econômico em 16/01/2008

Após uma seqüência infeliz de fiascos políticos num curto espaço de tempo, o presidente venezuelano, Hugo Chávez, logrou finalmente um êxito: o de libertar duas reféns há muitos anos mantidas presas pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Sua “intervenção humanitária” rendeu-lhe loas até dos mais insuspeitos atores políticos – como o governo dos Estados Unidos, alvo freqüente de seus ataques. O curioso é que esse êxito ocorreu apenas uma semana após o imenso fiasco representado pela “Operação Emmanuel” – nome dado por Chávez à ação de libertação das mesmas duas reféns e, mais, do próprio Emanuel, filho de uma delas com um dos seqüestradores.

A “Operação Emmanuel” foi um duplo malogro político para Chávez. Primeiramente porque o adiamento contínuo da libertação dos reféns pelas Farc pôde ser finalmente explicado pelo fato de que a guerrilha não dispunha do garoto, supostamente em poder de um “fiel depositário” a quem os seqüestradores o confiaram. As Farc demoraram a descobrir, todavia, que o menino na realidade já se encontrava sob a guarda do governo Colombiano. A posse dessa informação permitiu ao presidente Álvaro Uribe denunciar que a devolução dos três reféns simplesmente não ocorria porque as Farc não dispunham de todos eles, mas de apenas dois. Chávez reagiu violentamente à revelação, tentou desqualificar a informação de Uribe, mas acabou desmentido pela própria guerrilha, que admitiu não ter mais consigo o garoto, kafkianamente acusando o governo colombiano de tê-lo seqüestrado. Até mesmo o exame de DNA da criança Chávez contestou, exigindo a realização de uma “contraprova” em laboratórios venezuelanos. E esta é a segunda razão do malogro da “Operação Emmanuel”: a admissão das Farc desarmou a reação chavista contra Uribe, impondo-lhe uma humilhante derrota ao desmoralizar sua empreitada como “agente humanitário bolivariano”.

Este duplo fiasco na frente externa foi particularmente custoso para Chávez porque o presidente venezuelano tentava por meio da “Operação Emmanuel” recuperar-se no front externo da séria derrota interna que lhe infligiram pouco antes – a do plebiscito que lhe permitiria implantar constitucionalmente e com autorização popular um regime autoritário em seu país. O protoautocrata venezuelano tentou superar de forma ambivalente a derrota: por um lado, avançando tentativas de reconciliação com a oposição por meio de uma anistia aos golpistas que tentaram apear-lhe do poder; por outro, anunciando que não desistiu de implementar suas reformas de construção autoritária, de modo que voltaria à carga um pouco mais adiante.

Se o sucesso na libertação dos reféns lhe daria novas forças, o fiasco da operação lhe debilitou mais ainda. Pior ainda tendo sido ele engambelado pelas Farc. É a partir deste ponto que se pode compreender o que ocorreu na seqüência.

O fiasco da “Operação Emmanuel” acarretou perdas políticas tanto para Chávez como para as Farc. Para a guerrilha porque, além de macular ainda mais sua imagem, debilitou os canais de diálogo que possui com o presidente da Venezuela – uma das poucas forças políticas no campo internacional capazes de atuar como mediadora entre os guerrilheiros e o governo colombiano. Para Chávez a perda decorreu da desmoralização provocada por mais um fiasco em tão pouco tempo – ainda mais depois da atuação (mais uma vez) performática do presidente venezuelano, que apareceu em público com roupas militares, indicando num mapa como seria a atuação de seus comandados na “heróica” missão de resgate. Como diz o provérbio, quanto maior a altura, maior o tombo; o fracasso da campanha militar tornou a performance algo patético, uma ópera bufa.

Tornou-se, portanto, do interesse das duas partes – Farc e Chávez – retomarem a operação de resgate dos seqüestrados, nada sendo mais natural do que ela ter ocorrido. A parte visível da retribuição do presidente venezuelano à benevolência das Farc para consigo foi seu patético pedido de reconhecimento da guerrilha como “força beligerante” ou “insurgente”, deixando-se de tachá-las como terroristas. Ironicamente, como que para desmentir seu defensor, nesse mesmo dia as Farc seqüestraram mais seis pessoas (turistas), elevando para 780 o número de civis em poder dos guerrilheiros – muitos deles crianças, retiradas de suas famílias para fins de extorsão ou para se tornarem soldados da “força insurgente”. Resta saber se, além de atuar como seu porta-voz, Chávez fez outras ofertas às Farc como forma de retribuir-lhes por terem limpado sua barra.

Chávez, Morales e Correa

Coluna publicada no Valor Econômico em 01/12/2008

Os recentes episódios do entrevero diplomático-empresarial entre o governo do presidente do Equador, Rafael Correa, e o Brasil – primeiro envolvendo a construtora Norberto Odebrecht e, agora, o BNDES – são sintomáticos de uma faceta já manifestada anteriormente no âmbito dos proto-regimes políticos (ou regimes em construção) nas nações chefiadas por lideranças de perfil “bolivariano”. Ela se traduz na agressão aos interesses de empresas e governos de “nações amigas” feita com base na suposta defesa do bem nacional contra alegados violadores estrangeiros, reivindicando uma legitimidade que se basearia no caráter “soberano” do ato de violência. Assim como são normalmente legítimas ações amparadas pela lei de uma nação soberana, seriam também passíveis de legitimação atos que, alegadamente amparados nessa mesma soberania, violassem contratos anteriormente firmados por sujeitos estrangeiros que cometeram a imprudência de confiar na “lei soberana” previamente em vigor.

A contradição é patente: algumas normas e procedimentos que antes eram legais e serviram de guarida a quem – de boa fé – firmou contratos, tornaram-se ilegais na nova ordem instituída pelos líderes “bolivarianos”, de modo que a implantação da nova (e superior) legalidade requer o cancelamento de acordos e a suspensão de direitos, que se tornaram ilegítimos. Se, por um lado, alguém pudesse afirmar que a criação de uma nova ordem legal é algo normal em qualquer Estado de Direito, seria também bom lembrar que, sob o império da lei, esta não retroage em prejuízo de ninguém. E o que Rafael Correa faz agora, assim como Evo Morales já fez anteriormente, é alegar que antes se vivia num mundo de ilegalidade que apenas pôde ser corrigido após sua ascensão ao poder, cabendo a eles atacar seletivamente os focos da transgressão dos interesses pátrios em nome da soberania nacional.

A possibilidade da criação dessa nova legalidade que pode descurar de toda a normatividade jurídica anterior se baseia, por sua vez, no suposto de que o processo político em curso é de natureza revolucionária. E assim sendo, nada que antes pudesse ser considerado (no âmbito de um Estado de Direito) limitador da ação dos governos, vale numa situação excepcional como esta. Em todos estes casos os líderes “bolivarianos” buscam dar formato legal a suas ações, legitimando-as por meio de novos decretos, leis e, sobretudo, novas constituições.

A importância das novas cartas constitucionais, que foram pedra angular institucional da construção do regime nos três casos aqui aludidos, é a de simbolizar a refundação do Estado, zerando o cronômetro político da história do país e inaugurando uma nova era. A reformulação constitucional apenas dá um caráter mais radical – apesar de seu legalismo – às mudanças em curso; afinal, criar novas constituições significa criar novos Estados. Quem levou este processo com mais radicalismo à frente foi Hugo Chávez, que inclusive ocupou-se de rebatizar o país, alcunhando-lhe com o qualificativo de república “bolivariana”.

O bolivarianismo, seja lá o que efetivamente possa conter como ideologia, não é contudo uma característica institucional facilmente decifrável sobre a Venezuela refundada por Chávez, como seriam por exemplo, os qualificativos de república “democrática” ou “federativa”. O que de mais específico há no tal bolivarianismo são seu caráter supranacional (já que o sonho de Bolívar era o de unificar a América Hispânica) e sua natureza revolucionária. Com isto, uma “república bolivariana” seria, por conseqüência, uma exportadora de revolução para o continente, de modo que o qualificativo dado pela constituinte chavista ao país tem como fito, na verdade, um movimento mais amplo do que a mera reforma das instituições nacionais – visa-se reformar o entorno.

Uma das características dessa estratégia é uma atuação bastante agressiva (para não dizer truculenta) contra opositores internos e – evidentemente, dada a natureza do movimento – também externos. Na frente interna um exemplo disto foi a intimidação de Chávez a seus adversários nas recentíssimas eleições regionais, ameaçando até mesmo enviar tanques aos lugares em que a oposição se saísse vitoriosa. Afinal, quem não é um revolucionário (ou, pior, quem se opõe à revolução) é um traidor da pátria.

Já na frente externa o exemplo melhor são as ações “anti-imperialistas” de Caldera e Morales, de dar o calote da dívida com “usurários” estrangeiros, como o BNDES, ou desapropriar plantas industriais de multinacionais que se apropriam das riquezas nacionais, como a Petrobrás. No caso da expropriação boliviana, o governo brasileiro assumiu uma postura conciliatória, respeitando a “decisão soberana” (no sentido aqui já aludido) do governo de Evo Morales. Já no caso equatoriano, embora a mesma legitimidade soberana tenha sido invocada, a postura brasileira foi a de diplomaticamente sinalizar o teor inaceitável da ameaça de calote – pois, embora o Equador tenha apenas apelado a uma corte internacional neste primeiro momento, ele o fez logo após anunciar o caráter ilegítimo da dívida do país, segundo a avaliação de uma comissão de especialistas escolhidos a dedo pelo presidente Correa para produzir exatamente este diagnóstico.

Esta reflexão é importante para que possamos ter em conta o risco que correm tanto o governo brasileiro como as empresas nacionais que estabelecem negócios com os governos desses países. Embora potencialmente atraentes, os acordos firmados vivem sob a ameaça iminente de serem denunciados como ilegítimos, caso em algum momento no futuro as necessidades da revolução façam com que se perceba como necessária alguma mudança de regra.

Poder-se-ia afirmar que o risco é menor para acordos feitos com os presentes governos boliviarianos, pois ocorreriam no âmbito de uma legalidade criada por eles mesmos – e não mais num passado de trevas, cuja superação cumpriria à revolução proporcionar. Embora isto realmente pareça plausível, é bom observar que “a revolução está em curso” e enquanto o mundo não for completamente mudado, aos olhos de revolucionários, mesmo o que ocorre com a sua anuência é passível de contaminação pela perversidade circundante, sendo necessárias repurificações periódicas. É aí que mora o perigo.

Chávez e o Mercosul

Coluna publicada no Valor Econômico em 17/12/2008

A aprovação do ingresso da Venezuela no Mercosul pelo Senado brasileiro na última terça-feira encerra uma longa novela de enfrentamentos entre o presidente Venezuelano, Hugo Chávez, e a oposição parlamentar na câmara alta brasileira. Agora, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está livre para dar seguimento ao processo de adesão do vizinho latino-americano ao bloco regional. Todavia, esse processo ainda pode demorar a se concluir, pois o Senado paraguaio apenas retomará a discussão em 2010 e, por lá, as perspectivas não são, ao menos por ora, muito alentadoras. O grande receio que havia por aqui, e que há também no Paraguai, é que a incorporação da Venezuela é arriscada para a sobrevivência do bloco, pois a lenta, gradual e segura escalada autoritária chavista põe em xeque a manutenção da “cláusula democrática” do Mercosul, segundo a qual não se tolerará o rompimento com a democracia nos países membros.

Há uma nota irônica nesta relutância do Paraguai em dar sequência à incorporação da Venezuela. Ela reside no fato de que, em 1996, o nosso sócio em Itaipu foi ameaçado por um golpe de Estado, perpetrado pelo general Lino Oviedo, contrariado com sua demissão do posto de comandante do Exército. O então presidente Juan Carlos Wasmosy foi pressionado por políticos próximos a Oviedo a renunciar ao cargo, mas conseguiu resistir. Sua resistência se deveu, em parte, à mobilização popular de apoio à legalidade, mas o que contou realmente foi a forte pressão exercida, de um lado, pelos países vizinhos, membros do Mercosul – Brasil e Argentina – e, de outro, pelo governo norte-americano, que chegou a abrigar Wasmosy em sua embaixada durante o entrevero.

Àquela época ainda não vigorava a famosa “cláusula democrática” do Mercosul, ao menos do ponto de vista legal. Se alguma preocupação com a preservação do regime democrático nos países membros havia, ela existia apenas nas boas intenções dos governos de então e na sua disposição de exercer voluntariamente pressão política sobre os eventuais transgressores da democracia. Isto fica muito claro ao ler-se o “Tratado de Assunção”, que deu origem ao bloco e é completamente omisso a respeito dos regimes políticos que os países porventura viessem a adotar.

O tratado normatiza apenas questões de ordem econômica e comercial (https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1990-1994/d0350.htm). A “cláusula democrática” apenas ganhou institucionalidade legal em julho de 1998 com o “Protocolo de Ushuaia sobre Compromisso Democrático no Mercosul, Bolívia e Chile”. Naquela ocasião, os Estados membros do bloco e seus dois parceiros acordaram que qualquer rompimento da democracia num dos países, se não fosse corrigida após tentativas de negociação, poderia acarretar sanções que iriam “desde a suspensão do direito de participar nos diferentes órgãos dos respectivos processos de integração até a suspensão dos direitos e obrigações resultantes destes processos” (https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/d4210.htm).

O Protocolo de Ushuaia resultou da percepção de perigo suscitada pela malograda tentativa paraguaia de um golpe de Estado. Note-se que essa ação golpista contou inclusive com o apoio de membros da elite política eleita, como os senadores oviedistas – algo bastante comum nos golpes de Estado, como no Brasil em 1964, ou em Honduras, mais recentemente. Portanto, era preciso mostrar aos líderes políticos (inclusive os com mandato eletivo) dos países membros do bloco (e aos futuros pretendentes) que novas aventuras autoritárias não seriam aceitas, pois acarretariam a perda dos benefícios econômicos que a integração com os demais Estados proporciona.

É justamente em função dessa cautela que têm surgido as principais resistências ao ingresso da Venezuela no Mercosul. Se ao fim e ao cabo a paulatina e dúbia escalada autoritária de Hugo Chávez tiver como desfecho um regime autoritário, o Mercosul correrá um forte risco de desmoralização. A primeira razão para isto é que, em função do próprio caráter gradualista e ambivalente do recrudescimento autoritário venezuelano, ficará difícil aos líderes dos demais países membros identificar o momento da mudança autoritária, aplicando as sanções previstas em Ushuaia. Em decorrência disto, diferentemente do ocorrido com o Paraguai em 1996, a pressão dos demais países contra uma definitiva guinada autoritária terá que se dar com uma situação de facto já instalada – e amplamente anunciada com bastante antecedência. Isto aumentará bastante os custos políticos para sancionar Chávez, ameaçando tornar letra morta a cláusula democrática.

É fato que até mesmo opositores a Chávez na Venezuela clamam pela aceitação do país no Mercosul. Seu argumento vai ao encontro de posições defendidas pela chancelaria brasileira, segundo as quais para manter a Venezuela no campo da democracia é necessário não isolá-la, mas integrá-la. É claro que isto pode ser questionado com base no fato de que a integração entre os países não se dá apenas por meio de sua incorporação a blocos regionais, mas mediante outras formas de relacionamento – comercial, político, cultural etc.. Colocando de outra forma, não incorporar a Venezuela ao Mercosul nem de longe tem o mesmo significado de, por exemplo, manter o embargo a Cuba. Isto sim é isolar um país. A incorporação a um bloco requer que, para além um bom relacionamento, haja muitas afinidades – e é a falta delas que tem impedido, por exemplo, a aceitação da incorporação da Turquia à União Européia por muitos de seus membros.

A oposição a Chávez na Venezuela interessa-se pela entrada no Mercosul porque, de uma forma ou de outra, isto aumentará a pressão externa sobre ele para que limite sua escalada autoritária. E isto é, evidentemente, um ganho para os que se opõem ao presidente. O outro lado dessa equação, entretanto, indica que o preço de limitar Chávez será pago pelo próprio Mercosul “como bloco” – aliás, já bastante combalido.

A primeira parcela desse custo provém do risco da desmoralização de Ushuaia. A segunda parcela advém do impacto que a entrada da Venezuela poderá ter sobre o papel do Mercosul como representante dos interesses comerciais de seus membros nas negociações multilaterais. Ora, como os países do Mercosul têm frequentemente negociado como bloco em fóruns internacionais de comércio, a acomodação de Chávez – e de suas posições heterodoxas e conflituosas – deverá tornar ainda mais difícil a construção de posições unitárias e passíveis de estabelecer acordos viáveis com outros países. Noutras palavras, o preço que o Mercosul corre o risco de pagar para evitar o isolamento da Venezuela será o de isolar-se a si mesmo.

Chávez, Uribe e o Brasil

Coluna publicada no Valor Econômico em 23/07/2010

Os presidentes venezuelano e colombiano, Hugo Chávez e Álvaro Uribe, são personagens com diversas semelhanças. Ambos são lideranças de tipo carismático, que não ocultam seus pendores autoritários e procuraram modificar as instituições políticas de seus países de modo a se perpetuar na Presidência – ou, ao menos, nela permanecer longamente.

Mas é claro que também há diferenças importantes: Chávez é histriônico, Uribe é discreto; o venezuelano vem conseguindo aniquilar os freios e contrapesos da moribunda democracia venezuelana, garantindo para si mesmo reeleições ilimitadas com mandatos longos (de seis anos), enquanto seu colega colombiano, embora tenha tentado obter um terceiro mandato (de quatro anos), viu-se limitado por esses mesmos mecanismos de controle, os quais lhe impediram de reeleger-se uma segunda vez; Chávez é de esquerda, Uribe é de direita.

Sumarizando-se, pode-se dizer que Chávez é um postulante a ditador bem-sucedido até agora nesta empreitada, enquanto Uribe acabou por ter que se sujeitar aos limites do Estado de Direito e em breve deixará a Presidência, tendo elegido facilmente seu sucessor graças à sua grande popularidade. A estratégia chavista para construir de forma paulatina um regime autoritário e centrado no culto à sua personalidade é a de driblar as estruturas limitadoras do poder com base no plebiscitarismo. Realizando diversas consultas populares e contando com a incompetência da oposição, o presidente venezuelano logrou minar pouco a pouco os espaços de atuação de seus adversários.

Os momentos mais notáveis do processo de construção do poderio chavista foram: a dissolução dos poderes de Estado pela Assembléia Constituinte de esmagadora maioria governista, a qual lhes tomou o lugar; a negativa da oposição em disputar as eleições legislativas, permitindo ao chavismo dominar o novo parlamento, criado pela sua constituição “bolivariana”; a mudança do nome do país para República Bolivariana da Venezuela, conferindo à denominação do Estado o lema de seu movimento político particular; a vitória do presidente sobre um desastrado golpe de Estado que os setores mais conservadores tentaram desferir-lhe, em 2002, voltando por cima e como herói; o seguido fechamento (ou cerceamento) de emissoras de rádio e TV oposicionistas; a vitória num referendo revogatório sobre seu mandato, e a derrota num referendo que expandir-lhe-ia tremendamente os poderes; o drible nesta última derrota pela aprovação, no parlamento, da expansão dos poderes da Presidência e das reeleições ilimitadas; o enfrentamento com as classes médias e altas e, em particular, com a elite da companhia nacional petroleira, a PDVSA, vergando-lhe a espinha e desmantelando seu poder numa longa greve; finalmente, as seguidas turras com os Estados Unidos e, principalmente, com o vizinho mais alinhado aos EUA, a Colômbia.

Uribe tem como a marca distintiva de seu mandato um encarniçado enfrentamento com as guerrilhas de esquerda associadas ao narcotráfico, as FARC e o ELN, impondo-lhes seguidas e importantes derrotas. Do outro lado, o presidente colombiano conseguiu promover negociadamente o desarmamento dos grupos paramilitares de direita, com os quais possui preocupante proximidade. O resultado líquido desse processo foi um considerável avanço do processo de pacificação na Colômbia, tanto nas áreas antes controladas pelas guerrilhas como nos grandes centros urbanos. É daí que provém sua altíssima popularidade. Articuladamente a este processo, a Colômbia estreitou seus vínculos militares com os Estados Unidos, permitindo a instalação de bases militares americanas em seu território, ouriçando seus vizinhos, principalmente a Venezuela chavista.

Deflagrou-se ontem mais um episódio do drama político que tem sido a relação entre os dois países durante os governos dos mandatários aqui retratados. Mais uma vez a Colômbia acusou a Venezuela de dar guarida a guerrilheiros que buscam solapar sua soberania, apresentando imagens dos acampamentos supostamente em território venezuelano como prova disto, o que resultou na imediata (e muitas vezes anunciada) ruptura das relações diplomáticas com o país vizinho. Como se não fosse suficiente, fiel a seu histrionismo e ladeado pela figura igualmente melodramática de Diego Maradona, Hugo Chávez alertou que, se necessário for, verterá seu próprio sangue para defender a soberania nacional, chamou a seu colega colombiano de mafioso e destilou ódio num discurso mesclado por sentimentalismo e fúria. Os colombianos, por sua vez, mantiveram a acusação.

Se o enredo outras vezes seguido se repetir agora, em algum tempo as coisas voltam ao normal. A posse de um novo presidente na Colômbia pode facilitar o arrefecimento dos ânimos conclamado pela OEA, apesar das ameaças, antes feitas pelo presidente venezuelano, de que haveria uma guerra entre os dois países no caso da eleição do uribista Juan Manuel Santos. Como, entretanto, o chavismo é dado à ciclotimia, pode-se esperar que em algum momento assuma uma fala mansa, dentro do estilo bipolar.

Curiosamente, essa anunciada crise explode justamente quando, no Brasil, a principal candidatura de oposição acusa o PT – e, consequentemente, sua candidatura presidencial – de vínculo com as FARC, pivôs do episódio. O interessante é que o governo brasileiro de imediato se prontificou a interceder junto às partes, promovendo sua reconciliação, por meio do assessor para assuntos internacionais da Presidência, Marco Aurélio Garcia.

É claro que, se as conseqüências de eventuais proximidades entre o PT e as FARC forem relevantes para a forma como o governo brasileiro atua, certamente a Colômbia rechaçará esta intermediação – tendo em vista sua parcialidade e suspeição. Tendo em vista, contudo, o histórico recente, não parece ser este o caso, indicando que uma campanha caracterizada por tais acusações corre o risco de descambar para um histrionismo similar ao protagonizado pelo chavismo, mas com sinal ideológico invertido.

Em destaque

Por que a democracia brasileira não morreu? | com Marcus André Melo & Carlos Pereira | 233

Desde o final dos anos 1990, diversas democracias mundo afora entraram em processo de declínio, ou ao menos de captura por lideranças, movimentos ou partidos populistas, autoritários e iliberais.

O primeiro caso foi o da Venezuela, que sucumbiu ao chavismo e viu erodir pouco a pouco sua até então longeva democracia (estabelecida pelo Pacto de Punto Fijo no final dos anos 1950). Tratava-se de um regime democrático repleto de problemas e oligarquizada, mas ainda assim, democrático. Deixou de sê-lo com a ascensão de Chávez ao poder.

O autoritarismo populista ganhou terreno também em alguns países europeus como Turquia, Hungria e Polônia, seja pondo termo a jovens democracias estabelecidas em países com longa tradição autoritária, seja ao menos piorando significativamente a qualidade desses regimes.

A onda populista autoritária chegou aos Estados Unidos com Donald Trump (que agora ameaça retornar ao poder), aprofundando uma tendência já verificada em estudos acadêmicos sobre a democracia: a tentativa de compreender a erosão ou recessão democrática (democratic backsliding).

Inevitavelmente, com a chegada de um extremista de direita à Presidência da República no Brasil, Jair Bolsonaro, essas preocupações também cresceram por aqui. E isso não foi apenas no meio acadêmico: também a sociedade civil e diversos atores do sistema político manifestaram sérias preocupações com o avanço autoritário representado pelo bolsonarismo e com as ameaças dele à ordem democrática brasileira.

O quanto essas ameaças eram críveis? A democracia no Brasil realmente correu riscos de quebra? Como ela resistiu aos ataques?

Para discutir tais temas este #ForadaPoliticaNãoháSalvação recebe os cientistas políticos Marcus André Melo e Carlos Pereira. Eles são os autores do recém-lançado livro “Por que a democracia brasileira não morreu?”, publicado pela Companhia das Letras. Sua obra desafia o senso comum acerca do problema e confronta muitas das interpretações mais estabelecidas.

Marcus Melo é professor titular de ciência política da Universidade Federal de Pernambuco e colunista da Folha de S. Paulo.

Carlos Pereira é professor titular da FGV EBAPE (Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas) e colunista de O Estado de S. Paulo.

As músicas deste episódio são “Batuque Bom” e “Eletrosamba”, ambas de Quincas Moreira.

Leia o blog do #ForadaPolíticaNãoháSalvação no site da CartaCapital.

Apoie o e ajude o canal e o podcast a se manter e a melhorar! Apoiadores contarão com agradecimentos nos créditos dos episódios (claro, desde que desejem) e terão acesso a brindes relacionados ao tema do canal: a política.

Agradecemos aos apoiadores do #ForadaPolíticaNãoháSalvação, Virginia Helena Campos Vasconcelos, Adorei Mota, Antonio Silva, Camilo Rodrigues Neto, Beth de Brasília, Graziella Mesquita, Sérgio Inácio, David Ribeiro dos Reis, Juliana Cezar Bastos, Pedro Raúl de Paula Góes, Claudia Maria Dadico, Ângelo Roberto Meia Meneghelo, Gustavo Sousa Franco, Antonio Silva, Antonio Maués, Cláudio Garcia, bem como a todos e todas que têm apoiado por meio do botãozinho do “Valeu Demais”. 💛🧡💛🧡💛🧡

Há quatro formas possíveis de apoio.

1. Valeu Demais: Fazendo uma doação pelo botão botão do coraçãozinho ❤️ do “Valeu” no YouTube. Você determina o valor.

2. Clube dos Canais: Tornando-se membro do canal 🥇no Clube dos Canais do YouTube: ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://www.youtube.com/channel/UCbSOn9WtyJubqodDk_nL1aw/join⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠

3. Benfeitoria: Fazendo uma assinatura simbólica 🗞️ do no Benfeitoria.com: ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://benfeitoria.com/projeto/ApoioForadaPoliticaNaohaSalvacao⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠

4. PIX: Por meio de PIX 💰. Chave PIX: ✉️ contato@foradapoliticanaohasalvacao.info

#PartidosPolíticos

#Política #AnálisePolítica #ConjunturaPolítica #PolíticaBrasileira #CiênciaPolítica

Em destaque

Signatários do PL 1904/2024 (projeto e urgência)

São autores do PL 1904/2024:


Abilio Brunini (PL/MT)
Bia Kicis (PL/DF)
Bibo Nunes (PL/RS)
Capitão Alden (PL/BA)
Carla Zambelli (PL/SP)
Cezinha de Madureira (PSD/SP)
Coronel Fernanda (PL/MT)
Cristiane Lopes (UNIÃO/RO)
Dayany Bittencourt (UNIÃO/CE)
Delegado Palumbo (MDB/SP)
Delegado Paulo Bilynskyj (PL/SP)
Delegado Ramagem (PL/RJ)
Dr. Frederico (PRD/MG)
Dr. Luiz Ovando (PP/MS)
Eduardo Bolsonaro (PL/SP)
Eli Borges (PL/TO)
Ely Santos (REPUBLIC/SP)
Evair Vieira de Melo (PP/ES)
Filipe Martins (PL/TO)
Franciane Bayer (REPUBLIC/RS)
Fred Linhares (REPUBLIC/DF)
Gilvan da Federal (PL/ES)
Greyce Elias (AVANTE/MG)
Julia Zanatta (PL/SC)
Junio Amaral (PL/MG)
Lêda Borges (PSDB/GO)
Mario Frias (PL/SP)
Nikolas Ferreira (PL/MG)
Pastor Eurico (PL/PE)
Pezenti (MDB/SC)
Renilce Nicodemos (MDB/PA)
Simone Marquetto (MDB/SP)
Sóstenes Cavalcante (PL/RJ)

Votaram a favor da urgência do PL 1904/2024:


Adriana Ventura (NOVO/SP)
Altineu Côrtes (PL/RJ)
André Fernandes (PL/CE)
Aureo Ribeiro (SOLIDARI/RJ)
Delegado Paulo Bilynskyj (PL/SP)
Delegado Ramagem (PL/RJ)
Dr. Frederico (PRD/MG)
Dr. Luiz Ovando (PP/MS)
Eli Borges (PL/TO)
Franciane Bayer (REPUBLIC/RS)
Fred Linhares (REPUBLIC/DF)
Helio Lopes (PL/RJ)
Isnaldo Bulhões Jr. (MDB/AL)
José Medeiros (PL/MT)
Julia Zanatta (PL/SC)
Junio Amaral (PL/MG)
Luiz Philippe de Orleans e Bra (PL/SP)
Mario Frias (PL/SP)
Messias Donato (REPUBLIC/ES)
Padovani (UNIÃO/PR)
Pastor Diniz (UNIÃO/RR)
Pastor Eurico (PL/PE)
Raimundo Santos (PSD/PA)
Reinhold Stephanes (PSD/PR)
Rodrigo Valadares (UNIÃO/SE)
Silvia Waiãpi (PL/AP)
Simone Marquetto (MDB/SP)

Em destaque

Populismo e democracia no México | com Adrián Gurza Lavalle | 230

Pela primeira vez em sua história o México elegeu uma mulher para a Presidência do país, a cientista laureada com o prêmio Nobel, Cláudia Sheinbaum, do Movimento Regeneração Nacional (Morena), partido do presidente Andrés Manuel López Obrador, em aliança com o Partido Verde Ecologista de México e o Partido do Trabalho (PT).

Sheinbaum venceu a disputa com 60% dos votos, mais do que o dobro da segunda colocada, Bertha Xóchitl Gálvez Ruiz, postulante da coligação entre o direitista Partido de Ação Nacional (PAN), o tradicional Partido Revolucionário Institucional (PRI), que governou o país por sete décadas como agremiação paraestatal, e o Partido da Revolução Democrática (PRD), antiga dissidência à esquerda do PRI, que definha após ter sido abandonado por López Obrador, que saiu para criar o Morena.

Num distante terceiro lugar ficou o centro-esquerdista Jorge Álvarez Máynez, que disputou pelo Movimento Cidadão.

Contudo, a coligação do Morena não amealhou apenas a Presidência, mas também uma ampla maioria no Congresso, que lhe permitirá emendar a Constituição, e a esmagadora maioria dos cargos estaduais e municipais em disputa.

O que explica esse sucesso retumbante do populista Lópes Obrador? Qual o significado dessa vitória? O lopesobradorismo representa um perigo para a democracia mexicana?

Para discutir tais temas este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe o cientista político Adrián Gurza Lavalle, professor do Departamento de Ciência Política da Universidade de São Paulo (USP), pesquisador e presidente do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP), vice-diretor do Centro de Estudos da Metrópole (CEM) e coordenador geral do INCT “Participa”.

As músicas deste episódio são “Moonlight in Mexico” de Jimena Contreras e “El Billete” de Edgar López e Quincas Moreira.

Leia o blog do #ForadaPolíticaNãoháSalvação no site da CartaCapital.

Apoie o e ajude o canal e o podcast a se manter e a melhorar! Apoiadores contarão com agradecimentos nos créditos dos episódios (claro, desde que desejem) e terão acesso a brindes relacionados ao tema do canal: a política.

Agradecemos aos apoiadores do #ForadaPolíticaNãoháSalvação, Beth de Brasília, Graziella Mesquita, Sérgio Inácio, David Ribeiro dos Reis, Juliana Cezar Bastos, Pedro Raúl de Paula Góes, Claudia Maria Dadico, Ângelo Roberto Meia Meneghelo, Gustavo Sousa Franco, Antonio Silva, Antonio Maués, Cláudio Garcia, Clarice – Acredite, Marcos Pedro de Carvalho Lima, Ademar Borges, Marisa Yamashiro, Cláudio Graziano Fonseca, Luís Henrique do Amaral Vinha, Rúbens Tayei Nakashima, Clarice Myiagi, Leandro Gonzaga, Bárbara Mota, bem como a todos e todas que têm apoiado por meio do botãozinho do “Valeu Demais”. 💛🧡💛🧡💛🧡

Há quatro formas possíveis de apoio.

1. Valeu Demais: Fazendo uma doação pelo botão botão do coraçãozinho ❤️ do “Valeu” no YouTube. Você determina o valor.

2. Clube dos Canais: Tornando-se membro do canal 🥇no Clube dos Canais do YouTube: ⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://www.youtube.com/channel/UCbSOn9WtyJubqodDk_nL1aw/join⁠⁠⁠⁠⁠⁠ 

3. Benfeitoria: Fazendo uma assinatura simbólica 🗞️ do no Benfeitoria.com: ⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://benfeitoria.com/projeto/ApoioForadaPoliticaNaohaSalvacao⁠⁠⁠⁠⁠⁠ 

4. PIX: Por meio de PIX 💰. Chave PIX: ✉️ contato@foradapoliticanaohasalvacao.info

#PolíticaMexicana #EleiçõesMexicanas #LópesObrador #AméricaLatina

#Política #AnálisePolítica #ConjunturaPolítica #CiênciaPolítica

Em destaque

Negacionismo | com José Szwako & Lorena Fleury | 229

A pandemia da Covid-19 se fez acompanhar de uma grande onda de negacionismo. Havia os que negavam a existência da doença, sua gravidade ou as formas cientificamente embasadas para combatê-la. Para justificar a negação, apresentavam pretensas evidências anedóticas, achismos, informação distorcida, teorias da conspiração e supostos achados alternativos aos do consenso científico dominante.

A pandemia, contudo, não foi caso isolado. O negacionismo aparece em muitas outras situações, como na maneira como se lida com o problema das mudanças climáticas e do aquecimento global. Negacionistas afirmam que tais transformações não estão ocorrendo, ou que, embora estejam a acontecer, não decorrem da ação humana, mas de causas naturais como, por exemplo, os vulcões. Outros afirmam – apelando ao conspiracionismo – que tudo se trataria de uma invenção do “climatismo”, uma faceta do “globalismo”.

No Brasil, o negacionismo climático ganhou proeminência após a catástrofe ambiental no Rio Grande do Sul, com alguns – sobretudo na extrema-direita – bradando que enchentes como essa acontecem de tempos em tempos, usando a cheia de 1941 como evidência disso.

Mas o que efetivamente define o negacionismo? Por que tratar dele é tão importante? Que lugar têm, na discussão sobre o negacionismo, as teorias da conspiração e as fake news?

Para discutir tais temas, este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe dois convidados. Um é o cientista social José Szwako, professor de sociologia no Instituto de Estudos Sociais e Politicos da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (IESP UERJ). Junto a José Luiz Ratton, Szwako organizou o “Dicionário dos Negacionismos no Brasil”, publicado pela CEPE Editora e indicado ao Prêmio Jabuti na categoria “Ciências”.

Szwako é também pesquisador do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP) e do INCT “Participa”, dedicado a pesquisas sobre participação e sociedade civil.

A outra convidada é a socióloga Lorena Fleury, professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), atuando nas pós-graduações em Sociologia e Desenvolvimento Rural. Ela coordena o Grupo de Pesquisa “Tecnologia, Meio Ambiente e Sociedade” (TEMAS). Fleury é autora do verbete “Antropoceno” no “Dicionário dos Negacionismos no Brasil”.

As músicas deste episódio são “Frisk” do Au.Ra e “Nothing on Me” de Patrick Patrikios.

Leia o blog do #ForadaPolíticaNãoháSalvação no site da CartaCapital.

Apoie o e ajude o canal e o podcast a se manter e a melhorar! Apoiadores contarão com agradecimentos nos créditos dos episódios (claro, desde que desejem) e terão acesso a brindes relacionados ao tema do canal: a política.

Agradecemos aos apoiadores do #ForadaPolíticaNãoháSalvação, Beth de Brasília, Graziella Mesquita, Sérgio Inácio, David Ribeiro dos Reis, Juliana Cezar Bastos, Pedro Raúl de Paula Góes, Claudia Maria Dadico, Ângelo Roberto Meia Meneghelo, Gustavo Sousa Franco, Antonio Silva, Antonio Maués, Cláudio Garcia, Clarice – Acredite, Marcos Pedro de Carvalho Lima, Ademar Borges, Marisa Yamashiro, Cláudio Graziano Fonseca, Luís Henrique do Amaral Vinha, Rúbens Tayei Nakashima, Clarice Myiagi, Leandro Gonzaga, Bárbara Mota, bem como a todos e todas que têm apoiado por meio do botãozinho do “Valeu Demais”. 💛🧡💛🧡💛🧡

Há quatro formas possíveis de apoio.

1. Valeu Demais: Fazendo uma doação pelo botão botão do coraçãozinho ❤️ do “Valeu” no YouTube. Você determina o valor.

2. Clube dos Canais: Tornando-se membro do canal 🥇no Clube dos Canais do YouTube: ⁠⁠⁠⁠⁠https://www.youtube.com/channel/UCbSOn9WtyJubqodDk_nL1aw/join⁠⁠⁠⁠⁠ 

3. Benfeitoria: Fazendo uma assinatura simbólica 🗞️ do no Benfeitoria.com: ⁠⁠⁠⁠⁠https://benfeitoria.com/projeto/ApoioForadaPoliticaNaohaSalvacao⁠⁠⁠⁠⁠ 

4. PIX: Por meio de PIX 💰. Chave PIX: ✉️ contato@foradapoliticanaohasalvacao.info

#TeoriasdaConspiração #Ciência #ConhecimentoCientífico

#Política #AnálisePolítica #ConjunturaPolítica #PolíticaBrasileira #CiênciaPolítica

Em destaque

A Palestina Reconhecida | com Natália Calfat | 228

Em meio ao massacre de civis promovido por Israel na Faixa de Gaza, além da repressão à população palestina na Cisjordania ocupada, três países europeus decidiram reconhecer o Estado Palestino: Espanha, Irlanda e Noruega.

Pouco antes desse reconhecimento do Estado da Palestina pelas três nações européias, naufragou uma tentativa de fazer avançar o mesmo na ONU, novamente por causa de um veto dos EUA no Conselho de Segurança.

A presença da Noruega no grupo é particularmente significativa, já que o país abrigou as negociações que culminaram nos Acordos de Oslo, em 1993, com a mediação dos Estados Unidos.

Naquele momento se reconhecia como caminho a solução de dois Estados e se trocava “paz por terra”. O problema é que tais acordos jamais foram cumpridos.

O signatário deles por Israel, Yitzhak Rabin, foi assassinado por um extremista de direita israelense em 1995. A isso se seguiram ataques terroristas de grupos extremistas palestinos e a continuidade da construção de colônias de Israel em território palestino.

O que o reconhecimento significa? De que modo ele pode ser compreendido à luz da história do conflito israelo-palestino e da politica internacional?

Para discutir tais temas este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe a cientista política Natália Calfat, especialista na política interna e externa dos países da região. Ela é secretária geral do Instituto de Cultura Árabe (ICARABE), membro dos comitês de “Política e Etnicidade” e “Religião e Politica” da Associação Internacional de Ciência Política (IPSA) e professora da IPSA Summer School, lecionando disciplinas de metodologia qualitativa.

As músicas deste episódio são “Shesh Pesh” de J.R. Tundra, “The Bazaar Canon”, de Hanu Dixit, e “Swinging With the Sultan” e “Arabian Nightfall”, ambas de Doug Maxwell.

Leia o blog do #ForadaPolíticaNãoháSalvação no site da CartaCapital.

Apoie o e ajude o canal e o podcast a se manter e a melhorar! Apoiadores contarão com agradecimentos nos créditos dos episódios (claro, desde que desejem) e terão acesso a brindes relacionados ao tema do canal: a política.

Agradecemos aos apoiadores do #ForadaPolíticaNãoháSalvação, Claudia Maria Dadico, Ângelo Roberto Meia Meneghelo, Gustavo Sousa Franco, Antonio Silva, Antonio Maués, Cláudio Garcia, Clarice – Acredite, Marcos Pedro de Carvalho Lima, Ademar Borges, Marisa Yamashiro, Cláudio Graziano Fonseca, Luís Henrique do Amaral Vinha, Rúbens Tayei Nakashima, Clarice Myiagi, Leandro Gonzaga, Bárbara Mota, Mariana Peçanha, Ana Maria Santeiro, Antonio Silva, Pedro Raúl de Paula Goes, Chrystian Ferreira, Clalter Rocha Melgaço, David Ribeiro dos Reis, Camilo Rodrigues Neto, bem como a todos e todas que têm apoiado por meio do botãozinho do “Valeu Demais”. 💛🧡💛🧡💛🧡

Há quatro formas possíveis de apoio.

1. Valeu Demais: Fazendo uma doação pelo botão botão do coraçãozinho ❤️ do “Valeu” no YouTube. Você determina o valor.

2. Clube dos Canais: Tornando-se membro do canal 🥇no Clube dos Canais do YouTube: ⁠⁠⁠⁠https://www.youtube.com/channel/UCbSOn9WtyJubqodDk_nL1aw/join⁠⁠⁠⁠ 

3. Benfeitoria: Fazendo uma assinatura simbólica 🗞️ do no Benfeitoria.com: ⁠⁠⁠⁠https://benfeitoria.com/projeto/ApoioForadaPoliticaNaohaSalvacao⁠⁠⁠⁠ 

4. PIX: Por meio de PIX 💰. Chave PIX: ✉️ contato@foradapoliticanaohasalvacao.info

#PolíticaInternacional #RelaçõesInternacionais #OrienteMédio

#Política #AnálisePolítica #ConjunturaPolítica #PolíticaBrasileira #CiênciaPolítica

Em destaque

Fake News em meio ao dilúvio | com Letícia Cesarino | 227

Não bastasse a catástrofe climática que se abateu sobre o Rio Grande do Sul, uma nova enxurrada adveio: a de notícias falsas, desinformação.

Seus produtores e difusores, como de costume, são a extrema-direita bolsonarista. Deputados, senadores, influenciadores digitais e simpatizantes se dedicaram a criar e espalhar mentiras relacionadas ao desastre das inundações.

Tais fake news têm prejudicado os trabalhos daqueles empenhados em mitigar os danos causados pelas inundações e socorrer a população atingida.

Membros das Forças Armadas são alvo de chacota e acusações infundadas. O governo federal e seus membros são apontados como omissos, apesar de terem se envolvido desde o início.

Qual o interesse por trás desse tipo de prática, que já se observou durante a pandemia e nas eleições? Por que as fake news e teorias da conspiração se espalham tão rapidamente e são tão efetivas? Qual o impacto disso para a democracia?

Para tratar desses temas o #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe a antropóloga Letícia Cesarinoprofessora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), assessora do Ministério dos Direitos Humanos e autora do livro “O Mundo do Avesso: verdade e política na era digital”, saído pela Editora Ubu.

As músicas deste episódio são “Intuit256” de Kevin MacLeod e “Far the Days Come”, do Letter Box.

Leia o blog do #ForadaPolíticaNãoháSalvação no site da CartaCapital.

Apoie o e ajude o canal e o podcast a se manter e a melhorar! Apoiadores contarão com agradecimentos nos créditos dos episódios (claro, desde que desejem) e terão acesso a brindes relacionados ao tema do canal: a política.

Agradecemos aos apoiadores do #ForadaPolíticaNãoháSalvação, Claudia Maria Dadico, Ângelo Roberto Meia Meneghelo, Gustavo Sousa Franco, Antonio Silva, Antonio Maués, Cláudio Garcia, Clarice – Acredite, Marcos Pedro de Carvalho Lima, Ademar Borges, Marisa Yamashiro, Cláudio Graziano Fonseca, Luís Henrique do Amaral Vinha, Rúbens Tayei Nakashima, Clarice Myiagi, Leandro Gonzaga, Bárbara Mota, Mariana Peçanha, Ana Maria Santeiro, Antonio Silva, Pedro Raúl de Paula Goes, Chrystian Ferreira, Clalter Rocha Melgaço, David Ribeiro dos Reis, Camilo Rodrigues Neto, bem como a todos e todas que têm apoiado por meio do botãozinho do “Valeu Demais”. 💛🧡💛🧡💛🧡

Há quatro formas possíveis de apoio.

1. Valeu Demais: Fazendo uma doação pelo botão botão do coraçãozinho ❤️ do “Valeu” no YouTube. Você determina o valor.

2. Clube dos Canais: Tornando-se membro do canal 🥇no Clube dos Canais do YouTube: ⁠⁠⁠https://www.youtube.com/channel/UCbSOn9WtyJubqodDk_nL1aw/join⁠⁠⁠ 

3. Benfeitoria: Fazendo uma assinatura simbólica 🗞️ do no Benfeitoria.com: ⁠⁠⁠https://benfeitoria.com/projeto/ApoioForadaPoliticaNaohaSalvacao⁠⁠⁠ 

4. PIX: Por meio de PIX 💰. Chave PIX: ✉️ contato@foradapoliticanaohasalvacao.info

#Desinformação

#Política #AnálisePolítica #ConjunturaPolítica #PolíticaBrasileira #CiênciaPolítica

Em destaque

A tragédia ambiental anunciada | com Mariana Nicolletti & André Carvalho | 226

A tragédia climática que se abateu sobre o Rio Grande do Sul não chega a ser surpreendente. Diante das mudanças do clima, era sabido que eventos extremos seriam cada vez mais frequentes e maiores.

Para além das grandes transformações climáticas globais, contudo, é preciso atentar também para as medidas que vêm sendo tomadas por governos e casas legislativas nos três níveis da federação.

Em 2023 o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB) não investiu um único centavo na prevenção de enchentes e desastres naturais.

No ano inaugural de seu primeiro mandato, o governador Eduardo Leite (PSDB) aprovou a toque de caixa uma ampla desregulação ambiental na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, relaxando medidas ambientais necessárias para a proteção ambiental.

No Congresso Nacional dois deputados gaúchos, Alceu Moreira (MDB) e Lucas Redecker (PSDB) são os autores de um projeto de lei, aprovado na Comissão de Meio Ambiente da Câmara, que permite o desmatamento de áreas não florestais dos vários biomas brasileiros, colocando em risco 40 milhões de hectares.

Não é possível imaginar, portanto, que não há responsáveis pelos desastres ambientais entre os representantes políticos do Rio Grande do Sul.

Quais as causas do desastre? Qual o cenário mais amplo do clima e do meio-ambiente que nos permite compreender o que acontece e o que está por vir? O que se pode esperar dos governos?

Para discutir tais temas este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe dois pesquisadores experts no assunto.

Uma é Mariana Nicolletti, professora da FGV EAESP e pesquisadora do Centro de Estudos em Sustentabilidade (CES).

O outro é André Carvalho, também professor da FGV EAESP e pesquisador do CES.

As músicas deste episódio são “Annihilate” de Jeremy Blake e “Far the Days Come” do Letter Box.

Leia o blog do #ForadaPolíticaNãoháSalvação no site da CartaCapital.

Apoie o e ajude o canal e o podcast a se manter e a melhorar! Apoiadores contarão com agradecimentos nos créditos dos episódios (claro, desde que desejem) e terão acesso a brindes relacionados ao tema do canal: a política.

Agradecemos aos apoiadores do #ForadaPolíticaNãoháSalvação, Claudia Maria Dadico, Ângelo Roberto Meia Meneghelo, Gustavo Sousa Franco, Antonio Silva, Antonio Maués, Cláudio Garcia, Clarice – Acredite, Marcos Pedro de Carvalho Lima, Ademar Borges, Marisa Yamashiro, Cláudio Graziano Fonseca, Luís Henrique do Amaral Vinha, Rúbens Tayei Nakashima, Clarice Myiagi, Leandro Gonzaga, Bárbara Mota, Mariana Peçanha, Ana Maria Santeiro, Antonio Silva, Pedro Raúl de Paula Goes, Chrystian Ferreira, Clalter Rocha Melgaço, David Ribeiro dos Reis, Camilo Rodrigues Neto, bem como a todos e todas que têm apoiado por meio do botãozinho do “Valeu Demais”. 💛🧡💛🧡💛🧡

Há quatro formas possíveis de apoio.

1. Valeu Demais: Fazendo uma doação pelo botão botão do coraçãozinho ❤️ do “Valeu” no YouTube. Você determina o valor.

2. Clube dos Canais: Tornando-se membro do canal 🥇no Clube dos Canais do YouTube: ⁠⁠https://www.youtube.com/channel/UCbSOn9WtyJubqodDk_nL1aw/join⁠⁠ 

3. Benfeitoria: Fazendo uma assinatura simbólica 🗞️ do no Benfeitoria.com: ⁠⁠https://benfeitoria.com/projeto/ApoioForadaPoliticaNaohaSalvacao⁠⁠ 

4. PIX: Por meio de PIX 💰. Chave PIX: ✉️ contato@foradapoliticanaohasalvacao.info

#MeioAmbiente #MudançasClimáticas #DesastresAmbientais #DesatresNaturais #PolíticasPúblicas #PolíticaAmbiental #PolíticaClimática

#Política #AnálisePolítica #ConjunturaPolítica #PolíticaBrasileira #CiênciaPolítica

Em destaque

Bolsonarismo moderado existe? | com Guilherme Casarões | 225

Lideranças bolsonaristas têm procurado se apresentar ao eleitorado e à opinião pública como moderadas, mesmo mantendo seu apoio a Jair Bolsonaro, a despeito de tudo o que se sabe sobre suas tentativas de deflagrar um golpe de Estado e, consequentemente, uma ruptura democrática no Brasil.

Tarcísio de Freitas, Ronaldo Caiado e Romeu Zema, em particular, tentam se apresentar como este oxímoro: “bolsonaristas moderados”.

Alguns analistas parecem levar a sério a possibilidade de que tal coisa exista, afirmando em colunas de jornal e rádio que esse “extremismo moderado” seria bem-vindo, ou simplesmente classificando tais extremistas de fala mansa como parte da “centro-direita”.

  • Faz algum sentido tal classificação?
  • Tem nexo a ideia de um “bolsonarismo moderado”?
  • Quais as implicações de levar tal ideia a sério?
  • Que ameaças à democracia representa essa extrema-direita dissimulada ou com modos à mesa?

Para discutir tal tema, este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe o cientista político Guilherme Casarões, pesquisador e coordenador do Observatório da Extrema-Direita (OED).

Casarões é professor da FGV EAESP e professor visitante na Universidade de Brown, nos Estados Unidos.

As músicas deste episódio são “Subtle Betrayal” do SYBS e “1940’s Slow Dance” de Doug Maxwell.

Leia o blog do #ForadaPolíticaNãoháSalvação no site da CartaCapital.

Apoie o e ajude o canal e o podcast a se manter e a melhorar! Apoiadores contarão com agradecimentos nos créditos dos episódios (claro, desde que desejem) e terão acesso a brindes relacionados ao tema do canal: a política.

Agradecemos aos apoiadores do #ForadaPolíticaNãoháSalvação, Ângelo Roberto Meia Meneghelo, Gustavo Sousa Franco, Antonio Silva, Antonio Maués, Cláudio Garcia, Clarice – Acredite, Marcos Pedro de Carvalho Lima, Ademar Borges, Marisa Yamashiro, Cláudio Graziano Fonseca, Luís Henrique do Amaral Vinha, Rúbens Tayei Nakashima, Clarice Myiagi, Leandro Gonzaga, Bárbara Mota, Mariana Peçanha, Ana Maria Santeiro, Antonio Silva, Pedro Raúl de Paula Goes, Chrystian Ferreira, Clalter Rocha Melgaço, David Ribeiro dos Reis, Camilo Rodrigues Neto, bem como a todos e todas que têm apoiado por meio do botãozinho do “Valeu Demais”. 💛🧡💛🧡💛🧡

Há quatro formas possíveis de apoio.

1. Valeu Demais: Fazendo uma doação pelo botão botão do coraçãozinho ❤️ do “Valeu” no YouTube. Você determina o valor.

2. Clube dos Canais: Tornando-se membro do canal 🥇no Clube dos Canais do YouTube: ⁠https://www.youtube.com/channel/UCbSOn9WtyJubqodDk_nL1aw/join⁠ 

3. Benfeitoria: Fazendo uma assinatura simbólica 🗞️ do no Benfeitoria.com: ⁠https://benfeitoria.com/projeto/ApoioForadaPoliticaNaohaSalvacao⁠ 

4. PIX: Por meio de PIX 💰. Chave PIX: ✉️ contato@foradapoliticanaohasalvacao.info

#DonaldTrump #JairBolsonaro #PolíticaBrasileira

#Política #AnálisePolítica #ConjunturaPolítica #PolíticaBrasileira #CiênciaPolítica

Em destaque

Revolução dos Cravos: 50 anos | com João Paulo Avelãs Nunes | 224

Neste último 25 de abril completaram-se 50 anos da Revolução dos Cravos, que instaurou em Portugal, pela primeira vez, uma democracia. 

Além de derrubar a mais longeva ditadura da Europa Ocidental – o Estado Novo português –, o Movimento das Forças Armadas (MFA) inaugurou a terceira onda de democratização. Em seu âmbito ocorreram as transições à democracia noutros países do sul da Europa (Espanha e Grécia), na América Latina, no Leste Europeu, na África e na Ásia.

Hoje, quatro em cada cinco portugueses avaliam positivamente o 25 de Abril, mas ao mesmo tempo ganha terreno no país uma extrema-direita autoritária, racista e xenófoba, representada pelo partido Chega, saudoso do Salazarismo.

Qual o significado do 25 de Abril? Qual a natureza do Estado Novo português, derrubado em 1974? Que mudanças a revolução dos capitães permitiu que ocorressem em Portugal desde então? 

Para discutir tais temas, este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe o historiador João Paulo Avelãs Nunes, professor da Universidade de Coimbra e pesquisador de seu Centro de Estudos Interdisciplinares.

As músicas deste episódio são “Grândola, vila morena”, de Zeca Afonso (hino da Revolução dos Cravos), “Infados”, de Kevin Macleod e “A Trip Around the Moon”, dos Unicorn Heads.

Leia o blog do #ForadaPolíticaNãoháSalvação no site da CartaCapital.

Apoie o e ajude o canal e o podcast a se manter e a melhorar! Apoiadores contarão com agradecimentos nos créditos dos episódios (claro, desde que desejem) e terão acesso a brindes relacionados ao tema do canal: a política.

Agradecemos aos apoiadores do #ForadaPolíticaNãoháSalvação, Rúbens Tayei Nakashima, Clarice Myiagi, Leandro Gonzaga, Bárbara Mota, Mariana Peçanha, Ana Maria Santeiro, Antonio Silva, Leandro Gonzaga, Marcos Pedro de Carvalho Lima, Ademar Borges, Marisa Yamashiro, Cláudio Graziano Fonseca, Luís Henrique do Amaral Vinha, Pedro Raúl de Paula Goes, Chrystian Ferreira, Clalter Rocha Melgaço, David Ribeiro dos Reis, Camilo Rodrigues Neto, bem como a todos e todas que têm apoiado por meio do botãozinho do “Valeu Demais”. 💛🧡💛🧡💛🧡

Há quatro formas possíveis de apoio.

1. Valeu Demais: Fazendo uma doação pelo botão botão do coraçãozinho ❤️ do “Valeu” no YouTube. Você determina o valor.

2. Clube dos Canais: Tornando-se membro do canal 🥇no Clube dos Canais do YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCbSOn9WtyJubqodDk_nL1aw/join 

3. Benfeitoria: Fazendo uma assinatura simbólica 🗞️ do no Benfeitoria.com: https://benfeitoria.com/projeto/ApoioForadaPoliticaNaohaSalvacao 

4. PIX: Por meio de PIX 💰. Chave PIX: ✉️ contato@foradapoliticanaohasalvacao.info

#RevoluçãodosCravos #25deAbril #PolíticaPortuguesa #HistóriadePortugal #Política #AnálisePolítica #ConjunturaPolítica #PolíticaBrasileira #CiênciaPolítica

Em destaque

A política econômica na berlinda | com Nelson Marconi | 223

Na metade de abril o governo enviou ao Congresso sua proposta para a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Nela, ajustou as expectativas de resultado fiscal para um déficit de 0,25% do PIB em 2025 e déficit zero em 2026. Esses números representam um recuo em relação às metas bem mais ambiciosas estabelecidas anteriormente.

A reação de agentes dos mercados foi, como se poderia esperar, ruim. O Real perdeu valor perante o Dólar e o Euro e o tom do noticiário econômico foi crítico e de desapontamento.

Justifica-se essa percepção tão negativa acerca da política fiscal do governo Lula? Ou há muito estardalhaço para o que seria apenas um ajuste de rota diante das circunstâncias políticas desfavoráveis?

Para discutir tais temas, este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe o economista Nelson Marconi, professor da FGV EAESP, onde coordena o curso de Administração Pública e o Centro de Estudos do Novo Desenvolvimentismo. Marconi foi também o elaborador dos planos econômicos do candidato presidencial Ciro Gomes em suas duas últimas participações na disputa.

As músicas deste episódio são “Holograma”, de Bobby Richards e “MODBAP” do Density & Time.

Leia o blog do #ForadaPolíticaNãoháSalvação no site da CartaCapital.

Apoie o e ajude o canal e o podcast a se manter e a melhorar!

Apoiadores contarão com agradecimentos nos créditos dos episódios (claro, desde que desejem) e terão acesso a brindes relacionados ao tema do canal: a política.

Agradecemos aos apoiadores do #ForadaPolíticaNãoháSalvação, Bárbara Mota, Mariana Peçanha, Ana Maria Santeiro, Antonio Silva, Leandro Gonzaga, Marcos Pedro de Carvalho Lima, Ademar Borges, Marisa Yamashiro, Cláudio Graziano Fonseca, Luís Henrique do Amaral Vinha, Pedro Raúl de Paula Goes, Chrystian Ferreira, Clalter Rocha Melgaço, David Ribeiro dos Reis, Camilo Rodrigues Neto, bem como a todos e todas que têm apoiado por meio do botãozinho do “Valeu Demais”. 💛🧡💛🧡💛🧡

Há quatro formas possíveis de apoio.

1. Valeu Demais: Fazendo uma doação pelo botão botão do coraçãozinho ❤️ do “Valeu” no YouTube. Você determina o valor.

2. Clube dos Canais: Tornando-se membro do canal 🥇no Clube dos Canais do YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCbSOn9WtyJubqodDk_nL1aw/join

3. Benfeitoria: Fazendo uma assinatura simbólica 🗞️ do no Benfeitoria.com: https://benfeitoria.com/projeto/ApoioForadaPoliticaNaohaSalvacao

4. PIX: Por meio de PIX 💰. Chave PIX: ✉️ contato@foradapoliticanaohasalvacao.info

#PolíticaEconômica #PolíticaFiscal #ContasPúblicas #DívidaPública #GovernoLula #EconomiaBrasileira

#Política #AnálisePolítica #ConjunturaPolítica #CiênciaPolítica

Em destaque

Elon Musk X Democracia | com Sérgio Amadeu | 222

Os ataques promovidos contra o Supremo Tribual Federal – e particularmente dirigidos ao ministro Alexandre de Moraes – pelo dono do ex-Twitter, atual “X”, Elon Musk, agitaram a cena política brasileira.

O ex-presidente, Jair Bolsonaro, rapidamente produziu um vídeo em que tece elogios a Musk como um “mito da liberdade”.

A base bolsonarista se excitou e, além de fazer muito barulho nas redes sociais, deflagrou iniciativas para tentar transformar o factoide em motivo para iniciativas de pressão sobre a Corte Suprema no Congresso.

Ato contínuo, a Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara, dominada pela extrema-direita, aprovou uma moção de “aplauso e louvor” ao bilionário.

Noutros países também houve manifestações que aproveitaram o embalo para engrossar o coro de apoio aos extremistas brasileiros. O neofranquista Vox, partido da ultradireita espanhola, recebeu em Bruxelas uma comitiva de deputados bolsonaristas que foram até o Parlamento Europeu denunciar uma imaginária “ditadura” implantada pelo STF no Brasil.

O que está por trás dessa mobilização toda, capitaneada pelo magnata sul-africano? De que forma a extrema-direita se articula no mundo da alta tecnologia?

Para entender tal cenário, este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe o sociólogo Sérgio Amadeu, professor da Universidade Federal do ABC (UFABC), profundo conhecedor da relação entre as tecnologias da informação e a política.

Amadeu presidiu o Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI) e há anos acompanha os processos políticos que se desenrolam nesse âmbito.

As músicas deste episódio são “O Boy”, de Jeremy Black, e “Next Steps”, do half.cool.

Leia o blog do #ForadaPolíticaNãoháSalvação no site da CartaCapital.

Apoie o e ajude o canal e o podcast a se manter e a melhorar!

Apoiadores contarão com agradecimentos nos créditos dos episódios (claro, desde que desejem) e terão acesso a brindes relacionados ao tema do canal: a política.

Agradecemos aos apoiadores do #ForadaPolíticaNãoháSalvação, Leandro Gonzaga, Emanuel Foglietto, Júlio Gonçalves Rocha, David Leandro Cavalcante, Micaela Ferraz, Erica Cunha, Fátima Soares Franklin, José M. V. Freitas, Chrystian Ferreira, David Leandro Cavalcante, Micaela Ferraz, Erika Cunha, Beth de Brasília, Bruno Soares, Cláudia Fenerich, Rodolfo Nogueira da Cunha, Luís Henrique do Amaral Vinha, Bruno Tavares, bem como a todos e todas que têm apoiado por meio do botãozinho do “Valeu Demais”. 💛🧡💛🧡💛🧡

Há quatro formas possíveis de apoio.

1. Valeu Demais: Fazendo uma doação pelo botão botão do coraçãozinho ❤️ do “Valeu” no YouTube. Você determina o valor.

2. Clube dos Canais: Tornando-se membro do canal 🥇no Clube dos Canais do YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCbSOn9WtyJubqodDk_nL1aw/join

3. Benfeitoria: Fazendo uma assinatura simbólica 🗞️ do no Benfeitoria.com: https://benfeitoria.com/projeto/ApoioForadaPoliticaNaohaSalvacao

4. PIX: Por meio de PIX 💰. Chave PIX: ✉️ contato@foradapoliticanaohasalvacao.info

#Política #AnálisePolítica #ConjunturaPolítica #CiênciaPolítica

Em destaque

A máquina mortífera de Tarcísio e Derrite | com Samira Bueno | 221

Desde que o bolsonarista Tarcísio de Freitas tomou posse como governador de São Paulo, os índices de letalidade da Polícia Militar paulista explodiram.

Já na campanha eleitoral Tarcísio se posicionou contra o uso de câmeras corporais nos uniformes dos policiais. Essa é também a posição defendida por seu secretário de segurança, Guilherme Derrite, um deputado-federal e ex-capitão da tropa de elite da PM paulista, a Rota.

Quando implantadas as câmeras reduziram em 70% a letalidade policial e também fizeram cair as mortes de policiais. Segundo o governador, esses dispositivos constrangem os agentes.

Especialmente sangrentas foram as ações realizadas na Baixada Santista em retaliação à morte de policiais militares – Operação Escudo e Operação Verão, que resultaram em 92 óbitos. Trata-se da ação policial mais mortífera desde o Massacre do Carandiru, em 1992.

Como se chegou a tal ponto? O que pretendem o governador paulista e seu secretário de segurança? Quais as consequências desse tipo de atuação policial?

Para discutir tais temas, este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe a socióloga Samira Bueno, diretora executiva do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). Ela é doutora em Administração Pública e Governo pela Fundação Getúlio Vargas em São Paulo.

As músicas deste episódio são “Thinking Back”, de Max Surla, “Blood Kiss”, do Hainbach, e “Funeral in Sinaloa”, de Jimena Contreras.

Leia o blog do #ForadaPolíticaNãoháSalvação no site da CartaCapital.

Apoie o e ajude o canal e o podcast a se manter e a melhorar!

Apoiadores contarão com agradecimentos nos créditos dos episódios (claro, desde que desejem) e terão acesso a brindes relacionados ao tema do canal: a política.

Agradecemos aos apoiadores do #ForadaPolíticaNãoháSalvação, Leandro Gonzaga, Emanuel Foglietto, Júlio Gonçalves Rocha, David Leandro Cavalcante, Micaela Ferraz, Erica Cunha, Fátima Soares Franklin, José M. V. Freitas, Chrystian Ferreira, David Leandro Cavalcante, Micaela Ferraz, Erika Cunha, Beth de Brasília, Bruno Soares, Cláudia Fenerich, Rodolfo Nogueira da Cunha, Luís Henrique do Amaral Vinha, Bruno Tavares, bem como a todos e todas que têm apoiado por meio do botãozinho do “Valeu Demais”. 💛🧡💛🧡💛🧡

Há quatro formas possíveis de apoio.

1. Valeu Demais: Fazendo uma doação pelo botão botão do coraçãozinho ❤️ do “Valeu” no YouTube. Você determina o valor.

2. Clube dos Canais: Tornando-se membro do canal 🥇no Clube dos Canais do YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCbSOn9WtyJubqodDk_nL1aw/join

3. Benfeitoria: Fazendo uma assinatura simbólica 🗞️ do no Benfeitoria.com: https://benfeitoria.com/projeto/ApoioForadaPoliticaNaohaSalvacao

4. PIX: Por meio de PIX 💰. Chave PIX: ✉️ contato@foradapoliticanaohasalvacao.info

#Polícia #ViolênciaPolicial #SegurançaPública #PolíticasPúblicas

#Política #AnálisePolítica #ConjunturaPolítica #CiênciaPolítica

Em destaque

1964: 60 anos do golpe | com Marcos Napolitano | 220

O golpe militar de 1964 completa 60 anos neste 31 de março. Ou será no 1º de abril?

É momento oportuno para se refletir sobre o regime castrense, após 4 anos de um novo governo militar, liderado pelo “mau militar”, pela “anormalidade” Jair Bolsonaro – nas palavras do ex-presidente da ditadura, general Ernesto Geisel.

Por vezes se denomina como “ditadura civil-militar” aquele período. Seria essa a forma mais adequada de denominar aquele regime autoritário?

Também é comum se apontar como elemento central daquela era uma divisão dos fardados em dois grupos antagônicos. De lado estaria a “linha branda”, ou moderada, os castelistas, a Sorbonne. Doutro lado perfilaria a “linha dura”, os radicais, a turma do porão. Costuma-se vincular a este segundo grupo a responsabilidade pelas torturas e pelas mortes e desaparecimentos forçados de opositores. Adviria dela também o núcleo duro castrense do governo bolsonarista – com destaque para o general Augusto Heleno, ex-ajudante de ordens do sanguinário general Sílvio Frota.

Mas essa divisão de fato se sustenta nos fatos históricos? Ou é preciso revisitar o período e aprimorar tal discussão?

Outro ponto que permite uma comparação entre aquele longo governo militar e o mais recente é a existência ou não de um projeto político consistente.

Se o governo Bolsonaro era uma balbúrdia destrutiva, as Forças Armadas de antanho claramente tinham um projeto, estruturado antes mesmo do golpe de 1964. Ele se consubstanciou não apenas na tomada e manutenção do poder durante duas décadas, mas em políticas públicas estruturantes e num modelo de Estado, dos quais temos sobrevivências ainda hoje, algumas positivas – como o Plano Nacional de Imunizações, a Embrapa e o sistema de pós-graduação –, outras claramente nefastas, como a violência das polícias militares, a ingerência fardada na politica civil e o atraso na educação fundamental.

Para pesarmos esses e outros temas, este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe o historiador Marcos Napolitano, professor de História do Brasil Contemporâneo na USP e autor de diversas obras sobre o período, como “1964: a história do regime militar brasileiro” e “Coração Civil. A vida cultural brasileira sob o regime militar: 1964 a 1985. Ensaio Histórico”.

As músicas deste episódio são “Khreshchatyk”, de Dan Bodan, e “Tangled”, de Emmit Fenn.

Leia o blog do #ForadaPolíticaNãoháSalvação no site da CartaCapital.

Apoie o e ajude o canal e o podcast a se manter e a melhorar!

Apoiadores contarão com agradecimentos nos créditos dos episódios (claro, desde que desejem) e terão acesso a brindes relacionados ao tema do canal: a política.

Agradecemos aos apoiadores do #ForadaPolíticaNãoháSalvação, Leandro Gonzaga, Emanuel Foglietto, Júlio Gonçalves Rocha, David Leandro Cavalcante, Micaela Ferraz, Erica Cunha, Fátima Soares Franklin, José M. V. Freitas, Chrystian Ferreira, David Leandro Cavalcante, Micaela Ferraz, Erika Cunha, Beth de Brasília, Bruno Soares, Cláudia Fenerich, Rodolfo Nogueira da Cunha, Luís Henrique do Amaral Vinha, Bruno Tavares, bem como a todos e todas que têm apoiado por meio do botãozinho do “Valeu Demais”. 💛🧡💛🧡💛🧡

Há quatro formas possíveis de apoio.

1. Valeu Demais: Fazendo uma doação pelo botão botão do coraçãozinho ❤️ do “Valeu” no YouTube. Você determina o valor.

2. Clube dos Canais: Tornando-se membro do canal 🥇no Clube dos Canais do YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCbSOn9WtyJubqodDk_nL1aw/join

3. Benfeitoria: Fazendo uma assinatura simbólica 🗞️ do no Benfeitoria.com: https://benfeitoria.com/projeto/ApoioForadaPoliticaNaohaSalvacao

4. PIX: Por meio de PIX 💰. Chave PIX: ✉️ contato@foradapoliticanaohasalvacao.info

#GolpeMilitar #DitaduraMilitar #Golpede1964 

#Política #AnálisePolítica #ConjunturaPolítica #CiênciaPolítica

Em destaque

Governe-se com um Congresso desses | com Graziella Testa | 219

A relação do governo Lula 3 com o Congresso Nacional não tem sido fácil, contrastando com a experiência dos governos Lula 1 e 2. À época, o presidente não enfrentava um legislativo tão à direita, nem tão empoderado e com capacidade para controlar nacos cada vez maiores do orçamento público.

Ainda assim, o Poder Executivo obteve sucesso em suas empreitadas mais importantes do primeiro ano de mandato, com a aprovação da reforma tributária e do novo marco fiscal. Além disso, o número de projetos do Executivo aprovados foi bastante elevado. A questão é: o custo político para isso foi muito alto também.

Vale chamar a atenção também para a vitória do governo na CPMI dos Atos Golpistas, que indiciou diversos bolsonaristas de alto coturno, e o fiasco da oposição na CPI do MST, que sequer conseguiu produzir um relatório final.

O fato é que, ao menos desde 2015, o Congresso Nacional vem ganhando poder, reduzindo o espaço do Executivo na gestão orçamentária com as PECs que tornaram impositiva a execução de emendas parlamentares, primeiro, e com as emendas de relator (que deram origem ao orçamento secreto), depois.

Outro aspecto importante são os efeitos da pandemia sobre o funcionamento da Câmara, a casa legislativa mais importante no processo decisório. O presidente Arthur Lira aproveitou as ferramentas de trabalho parlamentar remoto adotadas durante a crise da Covid-19 para tornar esses instrumentos práticas correntes mesmo após a volta à normalidade sanitária, conseguindo assim concentrar muito poder em suas mãos.

Comissões permanentes da Câmara dos Deputados perderam espaço para grupos de trabalho, cuja composição fica à disposição da discricionariedade do presidente da Mesa Diretora.

Enfim, são muitos os aspectos a serem abordados para se entender essa intricada e árdua relação Executivo-Legislativo no Brasil.

Visando decifrar esse cipoal, este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe a cientista política Graziella Testa, professora da Escola de Política Públicas e Governo da FGV em Brasília.

Ela é uma das organizadoras do livro “Governabilidade: Instituições, atores e estratégias”, publicado em coedição pela Fundação Konrad-Adenauer e o Instituto Voto Consciente. Nessa obra, Testa é autora de um capítulo intitulado “Fortalecimento do Legislativo ou centralização do poder? Governabilidade e a formação de base no Congresso Nacional (2019-2023)”.

As músicas deste episódio são “Don’t Fret” e “Woodshedder”, ambas de Quincas Moreira.

Leia o blog do #ForadaPolíticaNãoháSalvação no site da CartaCapital.

Apoie o e ajude o canal e o podcast a se manter e a melhorar!

Apoiadores contarão com agradecimentos nos créditos dos episódios (claro, desde que desejem) e terão acesso a brindes relacionados ao tema do canal: a política.

Agradecemos aos apoiadores do #ForadaPolíticaNãoháSalvação, Leandro Gonzaga, Emanuel Foglietto, Júlio Gonçalves Rocha, David Leandro Cavalcante, Micaela Ferraz, Erica Cunha, Fátima Soares Franklin, José M. V. Freitas, Chrystian Ferreira, David Leandro Cavalcante, Micaela Ferraz, Erika Cunha, Beth de Brasília, Bruno Soares, Cláudia Fenerich, Rodolfo Nogueira da Cunha, Luís Henrique do Amaral Vinha, Bruno Tavares, bem como a todos e todas que têm apoiado por meio do botãozinho do “Valeu Demais”. 💛🧡💛🧡💛🧡

Há quatro formas possíveis de apoio.

1. Valeu Demais: Fazendo uma doação pelo botão botão do coraçãozinho ❤️ do “Valeu” no YouTube. Você determina o valor.

2. Clube dos Canais: Tornando-se membro do canal 🥇no Clube dos Canais do YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCbSOn9WtyJubqodDk_nL1aw/join

3. Benfeitoria: Fazendo uma assinatura simbólica 🗞️ do no Benfeitoria.com: https://benfeitoria.com/projeto/ApoioForadaPoliticaNaohaSalvacao

4. PIX: Por meio de PIX 💰. Chave PIX: ✉️ contato@foradapoliticanaohasalvacao.info

#PresidencialismodeCoalizão #SistemadeGoverno #CâmaradosDeputados #SenadoFederal #PoderLegislativo

#Política #AnálisePolítica #ConjunturaPolítica #CiênciaPolítica

Em destaque

Polarização, status, ressentimento | com David Samuels & Fernando Barros de Mello | 218

Num processo deflagrado nas eleições presidenciais de 1989, o Partido dos Trabalhadores se converteu no principal balizador das disputas eleitorais nacionais brasileiras. Parcelas significativas do eleitorado passaram a se definir como petistas ou antipetistas ao longo dos anos.

Isso se aprofundou durante os dois governos do PSDB, quando Fernando Henrique Cardoso governou o país sofrendo forte oposição do PT, e mais ainda a partir de 2003, quando Lula tomou posse na presidência e passou a implementar políticas públicas que alteraram significativamente as hierarquias sociais no Brasil.

A partir desse momento, políticas redistributivas e de ação afirmativa permitiram aos eleitores identificar no petismo algo a ser apreciado ou rechaçado.

Com a emergência da extrema-direita bolsonarista essa polarização atingiu seu ápice, sobretudo por dar vazão ao ressentimento de camadas sociais que perceberam uma perda de seu status social com as mudanças produzidas na era petista. Bolsonaro foi o desaguadouro mais radical desse sentimento de declínio.

Para além de situações anedóticas, como o conhecido “efeito aeroporto”, pesquisas de opinião indicam que esse ressentimento, por um lado, e a apreciação pelo ganho de status, por outro, ajudaram a estruturar a bipolarização entre petismo e antipetismo.

É o que revela a investigação conduzida pelos cientistas políticos David SamuelsFernando Barros de Mello e César Zucco. Por isso, este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe dois desses pesquisadores para discutir o tema com base em seus achados empíricos inéditos.

Os convidados deste episódio são David Samuels, professor da Universidade de Minnesota, e Fernando Barros de Mello, pesquisador de pós-doutorado na Universidade Carlos III, em Madri.

As músicas deste episódio são “Invisible Enemy”, de Jeremy Black, e “Val Holla”, do Geographer.

Leia o blog do #ForadaPolíticaNãoháSalvação no site da CartaCapital.

Apoie o e ajude o canal e o podcast a se manter e a melhorar!

Apoiadores contarão com agradecimentos nos créditos dos episódios (claro, desde que desejem) e terão acesso a brindes relacionados ao tema do canal: a política.

Agradecemos aos apoiadores do #ForadaPolíticaNãoháSalvação, Emanuel Foglietto, Júlio Gonçalves Rocha, David Leandro Cavalcante, Micaela Ferraz, Erica Cunha, Fátima Soares Franklin, José M. V. Freitas, Chrystian Ferreira, David Leandro Cavalcante, Micaela Ferraz, Erika Cunha, Beth de Brasília, Bruno Soares, Cláudia Fenerich, Rodolfo Nogueira da Cunha, Luís Henrique do Amaral Vinha, Bruno Tavares, bem como a todos e todas que têm apoiado por meio do botãozinho do “Valeu Demais”. 💛🧡💛🧡💛🧡

Há quatro formas possíveis de apoio.

1. Valeu Demais: Fazendo uma doação pelo botão botão do coraçãozinho ❤️ do “Valeu” no YouTube. Você determina o valor.

2. Clube dos Canais: Tornando-se membro do canal 🥇no Clube dos Canais do YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCbSOn9WtyJubqodDk_nL1aw/join

3. Benfeitoria: Fazendo uma assinatura simbólica 🗞️ do no Benfeitoria.com: https://benfeitoria.com/projeto/ApoioForadaPoliticaNaohaSalvacao

4. PIX: Por meio de PIX 💰. Chave PIX: ✉️ contato@foradapoliticanaohasalvacao.info

#Polarização #Status #PartidodosTrabalhadores

#Política #AnálisePolítica #ConjunturaPolítica #CiênciaPolítica

Em destaque

Anistia para golpistas? | com Eloísa Machado & Luíza Pavan Ferraro | 217

No comício que realizou na Avenida Paulista em 25 de fevereiro, Jair Bolsonaro conclamou os congressistas a apoiarem uma anistia para os “pobres coitados” que invadiram e depredaram as sedes dos três poderes na intentona bolsonaresca do 8 de Janeiro de 2023.

Segundo o líder de extrema-direita, tal anistia serviria para “passar uma borracha no passado”, permitindo que os “órfãos de pais vivos” voltassem a ter seus progenitores no seio da família, despedaçada por punições aplicadas aos golpistas bolsonaristas, por ele qualificadas como não razoáveis.

É claro que ao conclamar tal anistia, Bolsonaro não pensa apenas nos vândalos golpistas presos pelos atos de Brasília, mas principalmente em si próprio e, quem sabe, também no seu círculo mais próximo.

Não à toa, alguns de seus aliados e políticos de extrema-direita, como o deputado Alexandre Ramagem e o senador Hamilton Mourão, já propuseram projetos de perdão para os que tentaram dar um golpe de Estado no Brasil.

Mas será que essa tentativa de assegurar a impunidade para lideranças e militantes autoritários terá sucesso? Qual a chance de tais propostas prosperarem não apenas no Congresso Nacional, mas também no Supremo Tribunal Federal?

Para discutir tal tema este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe duas convidadas. Uma é a constitucionalista Eloísa Machado de Almeida, professora da FGV Direito São Paulo, onde coordena o Supremo em Pauta, um grupo de pesquisa dedicado ao estudo do STF.

A outra convidada é a pesquisadora da FGV Direito São Paulo e também do Supremo em Pauta, Luíza Pavan Ferraro, que desenvolve seu doutoramento nessa escola.

Ambas são autoras de um capítulo intitulado “Arquitetura Jurídica da Desresponsabilização: Advocacia Geral da União e Procuradoria-Geral da República nas ações contra o governo Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal”, saído no livro “Estado de Direito e Populismo Autoritário: erosão e resistência institucional no Brasil“, organizado por Oscar Vilhena Vieira, Raquel de Mattos Pimenta, Fábio de Sá e Silva & Marta Rodriguez de Assis Machado, publicado pela FGV Editora.

As músicas deste episódio são “Forget Me Not” de Patrick Patrikios e “I Drank Alone”, do TrackTribe.

Leia o blog do #ForadaPolíticaNãoháSalvação no site da CartaCapital.

Apoie o e ajude o canal e o podcast a se manter e a melhorar!

Apoiadores contarão com agradecimentos nos créditos dos episódios (claro, desde que desejem) e terão acesso a brindes relacionados ao tema do canal: a política.

Agradecemos aos apoiadores do #ForadaPolíticaNãoháSalvação, David Leandro Cavalcante, Micaela Ferraz, Erika Cunha, Beth de Brasília, Bruno Soares, Cláudia Fenerich, Rodolfo Nogueira da Cunha, Luís Henrique do Amaral Vinha, Bruno Tavares, Chrystian Ferreira, Pedro Raúl de Paula Goes, Gustavo Sousa Franco, Eloise Christine de Vylder, Camilo Rodrigues Neto, Angelo Roberto Neia Meneghelo, bem como a todos e todas que têm apoiado por meio do botãozinho do “Valeu Demais”. 💛🧡💛🧡💛🧡

Há quatro formas possíveis de apoio.

1. Valeu Demais: Fazendo uma doação pelo botão botão do coraçãozinho ❤️ do “Valeu” no YouTube. Você determina o valor.

2. Clube dos Canais: Tornando-se membro do canal 🥇no Clube dos Canais do YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCbSOn9WtyJubqodDk_nL1aw/join

3. Benfeitoria: Fazendo uma assinatura simbólica 🗞️ do no Benfeitoria.com: https://benfeitoria.com/projeto/ApoioForadaPoliticaNaohaSalvacao

4. PIX: Por meio de PIX 💰. Chave PIX: ✉️ contato@foradapoliticanaohasalvacao.info

#Intentonado8deJaneiro

#Política #AnálisePolítica #ConjunturaPolítica #CiênciaPolítica

Em destaque

O Bolsonarismo e a Religião | com Emerson Urizzi Cervi | 216

Jair Bolsonaro é alvo da Polícia Federal em diversas investigações, que vão desde a prosaica subtração de joias dadas ao governo brasileiro até a urdidura de um golpe de Estado.

Diante de uma situação cada vez mais encrencada, o ex-presidente populista convocou um ato em sua defesa para a Avenida Paulista, ocorrido em 25 de fevereiro.

O público foi grande: cerca de 185 mil pessoas, segundo contagem feita pelo Monitor do Debate Político no Meio Digital da EACH-USP.

Mas não é só a multidão presente fisicamente no ato que conta. Houve também uma grande audiência do ocorrido ali em transmissões ao vivo feitas por canais de extrema-direita no YouTube.

Ademais, um aspecto em particular chamou a atenção: o tom fortemente religioso do evento, assemelhando-se a um culto evangélico.

Esse matiz foi dado não só pelo seu principal organizador, o pastor da Assembleia de Deus, Silas Malafaia, mas também pela ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, e pelos discursos de alguns dos presentes, como o deputado federal extremista Nicolas Ferreira (PL-MG).

Se a religião compareceu com tudo, os militares ficaram de fora. Muitos deles, do círculo castrense próximo a Bolsonaro, nem poderiam comparecer, pois estão proibidos pelo STF de se encontrar, devido a também serem investigados no inquérito dos atos antidemocráticos. Pastores e políticos evangélicos, contudo, tinham salvo-conduto para estar ali e, com isso, pontificaram.

O que significa esse tom fortemente religioso, até mesmo messiânico, do ato em defesa de Bolsonaro, que chegou até mesmo a reivindicar ao Congresso a aprovação de uma anistia aos golpistas? Para onde vão o bolsonarismo e a extrema-direita como um todo? Devido à desilusão com os militares, seriam agora os religiosos e a religião o principal esteio da extrema-direita brasileira?

Para discutir tais temas este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe o cientista político Emerson Urizzi Cervi, professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), pesquisador das mídias digitais, das disputas partidárias e da extrema-direita brasileira.

Cervi também coordena o grupo de pesquisa em Comunicação Política e Opinião Pública (CPOP).

As músicas deste episódio são “Agnus Dei X – Bitter Suite”, de Kevin MacLeod e “God Fury” do Anno Domini Beats.

Leia o blog do #ForadaPolíticaNãoháSalvação no site da CartaCapital.

Apoie o e ajude o canal e o podcast a se manter e a melhorar!

Apoiadores contarão com agradecimentos nos créditos dos episódios (claro, desde que desejem) e terão acesso a brindes relacionados ao tema do canal: a política.

Agradecemos aos apoiadores do #ForadaPolíticaNãoháSalvação, Luís Henrique do Amaral Vinha, Bruno Tavares, Chrystian Ferreira, Beth de Brasília, Antônio Silva, George Gould, Cláudio Garcia, Maria D’Ajuda Goes Almeida, Cláudio Graziano Fonseca, Camilo Rodrigues Neto, Pedro Raul de Paula Goes, Gustavo Sousa Franco, Clalter Rocha Melgaço, Angelo Roberto Neia Meneghelo, David Ribeiro dos Reis, José M. V. Freitas, Rodolfo Nogueira da Cunha, Paulo Roberto Delgado, Edson Baeta, Antonio Silva, Maria da Conceição Viana, Erika Cunha, Ele Roberto Menezes de Melo, Carla Rodrigues, Clarice Myiagi, Janderson Campos, Marcelo Siano e Otavio Camara Sant’Anna, bem como a todos e todas que têm apoiado por meio do botãozinho do “Valeu Demais”. 💛🧡💛🧡💛🧡

Há quatro formas possíveis de apoio.

1. Valeu Demais: Fazendo uma doação pelo botão botão do coraçãozinho ❤️ do “Valeu” no YouTube. Você determina o valor.

2. Clube dos Canais: Tornando-se membro do canal 🥇no Clube dos Canais do YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCbSOn9WtyJubqodDk_nL1aw/join

3. Benfeitoria: Fazendo uma assinatura simbólica 🗞️ do no Benfeitoria.com: https://benfeitoria.com/projeto/ApoioForadaPoliticaNaohaSalvacao

4. PIX: Por meio de PIX 💰. Chave PIX: ✉️ contato@foradapoliticanaohasalvacao.info

#Religião

#Política #AnálisePolítica #ConjunturaPolítica #CiênciaPolítica

Em destaque

Desigualdade no Brasil | com Marcelo Medeiros | 215

Há décadas o Brasil figura entre os países mais desiguais do mundo, seja qual for o indicador ou o método utilizado para mensurar a desigualdade.

Apesar de alguma melhora do Índice de Gini durante os anos 2000 a 2014, período dos governos petistas de Lula e Dilma Rousseff, a desigualdade de renda entre os brasileiros seguiu entre as mais elevadas do planeta.

E não se trata de um único tipo de desigualdade, mas de várias desigualdades, hierarquizando ricos e pobres, homens e mulheres, brancos e negros, sudestinos e nordestinos e assim por diante. Aliás, a desigualdade interna ao topo da pirâmide de riqueza na população é bem maior do que a dos pobres entre si.

O que significa esta variedade de desigualdades? Por que é importante compreender tais diferenças na formulação e implementação de políticas publicas eficazes em seu enfrentamento?

Para discutir esses temas, este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe o sociólogo Marcelo Medeiros, pesquisador da Universidade de Columbia em Nova York. Um dos principais estudiosos brasileiros dessa temática, ele é autor de um livro recente sobre o assunto, “Os ricos e os pobres: o Brasil e a desigualdade“, publicado pela Companhia das Letras.

As músicas deste episódio são “Seven Twenty” de Diamond Ortiz e “Mister Lady”, do Freedom Trail Studio.

Leia o blog do #ForadaPolíticaNãoháSalvação no site da CartaCapital.

Apoie o e ajude o canal e o podcast a se manter e a melhorar!

Apoiadores contarão com agradecimentos nos créditos dos episódios (claro, desde que desejem) e terão acesso a brindes relacionados ao tema do canal: a política.

Agradecemos aos apoiadores do #ForadaPolíticaNãoháSalvação, Luís Henrique do Amaral Vinha, Bruno Tavares, Chrystian Ferreira, Beth de Brasília, Antônio Silva, George Gould, Cláudio Garcia, Maria D’Ajuda Goes Almeida, Cláudio Graziano Fonseca, Camilo Rodrigues Neto, Pedro Raul de Paula Goes, Gustavo Sousa Franco, Clalter Rocha Melgaço, Angelo Roberto Neia Meneghelo, David Ribeiro dos Reis, José M. V. Freitas, Rodolfo Nogueira da Cunha, Paulo Roberto Delgado, Edson Baeta, Antonio Silva, Maria da Conceição Viana, Erika Cunha, Ele Roberto Menezes de Melo, Carla Rodrigues, Clarice Myiagi, Janderson Campos, Marcelo Siano e Otavio Camara Sant’Anna, bem como a todos e todas que têm apoiado por meio do botãozinho do “Valeu Demais”. 💛🧡💛🧡💛🧡

Há quatro formas possíveis de apoio.

1. Valeu Demais: Fazendo uma doação pelo botão botão do coraçãozinho ❤️ do “Valeu” no YouTube. Você determina o valor.

2. Clube dos Canais: Tornando-se membro do canal 🥇no Clube dos Canais do YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCbSOn9WtyJubqodDk_nL1aw/join

3. Benfeitoria: Fazendo uma assinatura simbólica 🗞️ do no Benfeitoria.com: https://benfeitoria.com/projeto/ApoioForadaPoliticaNaohaSalvacao

4. PIX: Por meio de PIX 💰. Chave PIX: ✉️ contato@foradapoliticanaohasalvacao.info

#PolíticasPúblicas #PolíticasSociais #DistribuiçãodeRenda

#Política #AnálisePolítica #ConjunturaPolítica #CiênciaPolítica

Em destaque

O golpe tentado do bolsonarismo | com Emílio Peluso Neder Meyer | 214

Na operação mais impactante das investigações sobre o golpismo bolsonaresco, a Tempus Veritatis, ou “Hora da Verdade”, a Polícia Federal atingiu o âmago do bolsonarismo, revelando o envolvimento direto do ex-presidente e de seu estrelado entorno militar numa tentativa de solapar o resultado eleitoral de 2022.

Um imenso cabedal de provas foi apresentado, envolvendo documentos impressos, trocas de mensagens e até mesmo o vídeo de uma reunião de discussão do golpe entre Jair Bolsonaro e seus ministros.

Nessa ocasião, além de falar em “virar a mesa”, o general Augusto Heleno, então chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), sugere até mesmo infiltrar agentes da Abin em campanhas adversárias.

Em trocas de mensagens com um oficial de baixa patente expulso do Exército, o general Walter Braga Netto, ex-ministro chefe da Casa Civil e candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro, desfere ofensas contra colegas de farda que resistiam a embarcar na aventura golpista.

Ao que parece, finalmente a investigação atingiu o coração da conspiração autoritária, chegando finalmente ao estabelecimento de vínculos irrefutáveis de Bolsonaro com a tentativa de ruptura institucional.

O que esse episódio revela sobre a erosão democrática que abalou nossa constitucionalidade democrática? A que ponto pode chegar a investigação?

Para responder a tais questões, este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe o constitucionalista Emílio Peluso Neder Meyer, professor de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e autor do livro “Constitutional Erosion in Brazil: progresses and failures of a constitutional project“, publicado pela editora Hart.

As músicas deste episódio são “Joker”, do Causmic, e “Spark”, do ALBIS.

Leia o blog do #ForadaPolíticaNãoháSalvação no site da CartaCapital.

Apoie o e ajude o canal e o podcast a se manter e a melhorar!

Apoiadores contarão com agradecimentos nos créditos dos episódios (claro, desde que desejem) e terão acesso a brindes relacionados ao tema do canal: a política.

Agradecemos aos apoiadores do #ForadaPolíticaNãoháSalvação, Luís Henrique do Amaral Vinha, Bruno Tavares, Chrystian Ferreira, Beth de Brasília, Antônio Silva, George Gould, Cláudio Garcia, Maria D’Ajuda Goes Almeida, Cláudio Graziano Fonseca, Camilo Rodrigues Neto, Pedro Raul de Paula Goes, Gustavo Sousa Franco, Clalter Rocha Melgaço, Angelo Roberto Neia Meneghelo, David Ribeiro dos Reis, José M. V. Freitas, Rodolfo Nogueira da Cunha, Paulo Roberto Delgado, Edson Baeta, Antonio Silva, Maria da Conceição Viana, Erika Cunha, Ele Roberto Menezes de Melo, Carla Rodrigues, Clarice Myiagi, Janderson Campos, Marcelo Siano e Otavio Camara Sant’Anna, bem como a todos e todas que têm apoiado por meio do botãozinho do “Valeu Demais”. 💛🧡💛🧡💛🧡

Há quatro formas possíveis de apoio.

1. Valeu Demais: Fazendo uma doação pelo botão botão do coraçãozinho ❤️ do “Valeu” no YouTube. Você determina o valor.

2. Clube dos Canais: Tornando-se membro do canal 🥇no Clube dos Canais do YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCbSOn9WtyJubqodDk_nL1aw/join

3. Benfeitoria: Fazendo uma assinatura simbólica 🗞️ do no Benfeitoria.com: https://benfeitoria.com/projeto/ApoioForadaPoliticaNaohaSalvacao

4. PIX: Por meio de PIX 💰. Chave PIX: ✉️ contato@foradapoliticanaohasalvacao.info

#Política #AnálisePolítica #ConjunturaPolítica #CiênciaPolítica

Em destaque

A Nova Política Industrial | com André Roncaglia | 213

Após muita discussão com representantes de setores produtivos, o governo Lula lançou sua nova política industrial, batizada como “Nova Indústria Brasil: forte, transformadora e sustentável”.

Essa política se organiza em torno de seis missões, cada uma delas com metas aspiracionais e desafios a serem enfrentados:

1. Cadeias agroindustriais sustentáveis e digitais para a segurança alimentar, nutricional e energética.

2. Complexo econômico industrial da saúde resiliente para reduzir as vulnerabilidades do SUS e ampliar o acesso à saúde.

3. Infraestrutura, saneamento moradia e mobilidade sustentáveis para a integração produtiva e bem-estar nas cidades.

4. Transformação digital da indústria para ampliar a produtividade.

5. Bioeconomia, descarbonização e transição e segurança energéticas para garantir os recursos para as futuras gerações.

6. Tecnologias de interesse para a soberania e a defesa nacionais.

Tão logo o anúncio se deu, críticos do campo econômico liberal apontaram diversos problemas na proposta, centrados sobretudo em torno de uma percepção: a nova política industrial não seria tão nova assim, pois reeditava políticas do passado, tentando uma vez mais trilhar caminhos que já não deram certo.

O governo se defendeu afirmando que não era bem assim. Segundo os defensores do novo plano, os erros anteriores foram corrigidos e havia muitas novidades.

O que pensar desse debate entre liberais e desenvolvimentistas? A proposta do governo e realmente inovadora ou repete erros do passado?

Para discutir tal tema, este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe o economista André Roncaglia, professor da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e colunista da Folha de São Paulo.

As músicas deste episódio são “Til I Hear’em Say”, do NEFFEX e “Last Train North” do TrackTribe.

Leia o blog do #ForadaPolíticaNãoháSalvação no site da CartaCapital.

Apoie o e ajude o canal e o podcast a se manter e a melhorar!

Apoiadores contarão com agradecimentos nos créditos dos episódios (claro, desde que desejem) e terão acesso a brindes relacionados ao tema do canal: a política.

Agradecemos aos apoiadores do #ForadaPolíticaNãoháSalvação, Chrystian Ferreira, Beth de Brasília, Antônio Silva, George Gould, Cláudio Garcia, Maria D’Ajuda Goes Almeida, Cláudio Graziano Fonseca, Camilo Rodrigues Neto, Pedro Raul de Paula Goes, Gustavo Sousa Franco, Clalter Rocha Melgaço, Angelo Roberto Neia Meneghelo, David Ribeiro dos Reis, José M. V. Freitas, Rodolfo Nogueira da Cunha, Paulo Roberto Delgado, Edson Baeta, Antonio Silva, Maria da Conceição Viana, Erika Cunha, Ele Roberto Menezes de Melo, Carla Rodrigues, Clarice Myiagi, Janderson Campos, Marcelo Siano e Otavio Camara Sant’Anna, bem como a todos e todas que têm apoiado por meio do botãozinho do “Valeu Demais”. 💛🧡💛🧡💛🧡

Há quatro formas possíveis de apoio.

1. Valeu Demais: Fazendo uma doação pelo botão botão do coraçãozinho ❤️ do “Valeu” no YouTube. Você determina o valor.

2. Clube dos Canais: Tornando-se membro do canal 🥇no Clube dos Canais do YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCbSOn9WtyJubqodDk_nL1aw/join

3. Benfeitoria: Fazendo uma assinatura simbólica 🗞️ do no Benfeitoria.com: https://benfeitoria.com/projeto/ApoioForadaPoliticaNaohaSalvacao

4. PIX: Por meio de PIX 💰. Chave PIX: ✉️ contato@foradapoliticanaohasalvacao.info

#PolíticaIndustrial #PolíticaEconômica #Indústria 

#Política #AnálisePolítica #ConjunturaPolítica #CiênciaPolítica

Em destaque

ABIN: inteligência ou espionagem? | com Guaracy Mingardi | 212

Mais um capítulo dos ataques bolsonaristas à democracia se desenrolou nos últimos dias. Primeiro foi uma operação da Polícia Federal, realizando busca e apreensão em endereços ligados ao deputado federal do PL e ex-diretor geral da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) no governo Bolsonaro, Alexandre Ramagem.

Segundo as investigações da PF, Ramagem teria comandado um esquema de espionagem de opositores e desafetos de Jair Bolsonaro, levantado informações para auxiliar a defesa do senador Flávio Bolsonaro no caso das “rachadinhas” da ALERJ, e ainda feito um dossiê sobre problemas judiciais que afetavam adversários eleitorais do vereador Carlos Bolsonaro no Rio de Janeiro.

Na semana seguinte o próprio Carlos Bolsonaro, vulgo Carluxo, tornou-se objeto de uma nova operação de busca e apreensão da PF em endereços ligados a ele. A polícia foi inclusive à casa de praia de Jair Bolsonaro em Angra dos Reis, onde estava Carluxo, seu pai e seus dois irmãos políticos, para coletar possíveis provas dos ilícitos.

O esquema de espionagem da chamada “ABIN paralela” (ou “inteligência paralela”) de Bolsonaro revela mais um espaço de captura da máquina estatal para fins pessoais ou facciosos de natureza autoritária. Contudo, seu desvelamento lança luz também sobre como operam (ou podem operar) órgãos de inteligência no Brasil.

Afinal de contas, eles produzem informação e análise, ou realizam espionagem para fins escusos? Por que esse tipo de situação ocorre? O que significa a presença massiva de militares e policiais em órgãos de inteligência de natureza civil desvinculados da área de segurança pública?

Para discutir tais temas este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe o cientista político e analista criminal Guaracy Mingardi. Ele é pesquisador do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, tem larga experiência profissional nas áreas de segurança e inteligência em diferentes órgãos estatais nos três níveis de governo e é autor do livro “Tiras gansos e trutas: cotidiano e reforma na polícia civil”, da editora Scritta, hoje esgotado.

As músicas deste episódio são “Covert Affair – Film Noire”, de Kevin MacLeod, e “Spy Funk, de Quincas Moreira”.

Leia o blog do #ForadaPolíticaNãoháSalvação no site da CartaCapital.

Apoie o e ajude o canal e o podcast a se manter e a melhorar!

Apoiadores contarão com agradecimentos nos créditos dos episódios (claro, desde que desejem) e terão acesso a brindes relacionados ao tema do canal: a política.

Agradecemos aos apoiadores do #ForadaPolíticaNãoháSalvação, Beth de Brasília, Antônio Silva, George Gould, Cláudio Garcia, Maria D’Ajuda Goes Almeida, Cláudio Graziano Fonseca, Camilo Rodrigues Neto, Pedro Raul de Paula Goes, Gustavo Sousa Franco, Clalter Rocha Melgaço, Angelo Roberto Neia Meneghelo, David Ribeiro dos Reis, José M. V. Freitas, Rodolfo Nogueira da Cunha, Paulo Roberto Delgado, Edson Baeta, Antonio Silva, Maria da Conceição Viana, Erika Cunha, Ele Roberto Menezes de Melo, Carla Rodrigues, Clarice Myiagi, Janderson Campos, Marcelo Siano e Otavio Camara Sant’Anna, bem como a todos e todas que têm apoiado por meio do botãozinho do “Valeu Demais”. 💛🧡💛🧡💛🧡

Há quatro formas possíveis de apoio.

1. Valeu Demais: Fazendo uma doação pelo botão botão do coraçãozinho ❤️ do “Valeu” no YouTube. Você determina o valor.

2. Clube dos Canais: Tornando-se membro do canal 🥇no Clube dos Canais do YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCbSOn9WtyJubqodDk_nL1aw/join

3. Benfeitoria: Fazendo uma assinatura simbólica 🗞️ do no Benfeitoria.com: https://benfeitoria.com/projeto/ApoioForadaPoliticaNaohaSalvacao

4. PIX: Por meio de PIX 💰. Chave PIX: ✉️ contato@foradapoliticanaohasalvacao.info

#Inteligência

#Política #AnálisePolítica #ConjunturaPolítica #CiênciaPolítica

Em destaque

Genocídio em Gaza | com Salem Nasser | 211

Já passam de 25 mil os palestinos mortos por Israel na Faixa de Gaza na atual incursão militar; dois terços das vítimas são crianças e mulheres. A infraestrutura de Gaza foi amplamente devastada: residências, escolas, hospitais, universidades, mesquitas. Nada escapa à fúria destrutiva israelense.

Diante do morticínio incessante e das demonstrações de que se trata não apenas de uma ação defensiva ou de aniquilação de um grupo terrorista, mas de um processo de retaliação coletiva e inviabilização da vida de palestinos naquele território, a África do Sul instaurou procedimentos contra Israel na Corte Internacional de Justiça, em Haia.

Essa ação acusa Israel de promover e não evitar o genocídio de palestinos em Gaza, pedindo medidas provisórias de cessação das hostilidades.

As reações de Israel e de muitos de seus apoiadores mundo afora foram violentas, desqualificando o pleito sul-africano. Por outro lado, a iniciativa sul-africana também foi apoiada por dezenas de países, dentre eles o Brasil, acendendo um inflamado debate interno sobre a pertinência dessa iniciativa.

Qual o significado dessa ação sul-africana para a situação dos palestinos? Que importância ela tem nos contenciosos internacionais relativos a direitos humanos? Qual o contexto jurídico e político em que esse enfrentamento se dá?

Para discutir tais temas, este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe Salem Nasser, professor da FGV Direito São Paulo, jurista dedicado ao direito internacional, em particular o direito internacional público e os direitos humanos, e especialista em política do Oriente Médio.

Segundo Nasser, o contencioso África do Sul – Israel pode ser considerado o “caso do século” na Corte Internacional de Justiça.

As músicas deste episódio são “Maestro Tlakaelel”, de Jesse Gallagher e “Intuit256”, de Kevin MacLeod.

Leia o blog do #ForadaPolíticaNãoháSalvação no site da CartaCapital.

Apoie o e ajude o canal e o podcast a se manter e a melhorar!

Apoiadores contarão com agradecimentos nos créditos dos episódios (claro, desde que desejem) e terão acesso a brindes relacionados ao tema do canal: a política.

Agradecemos aos apoiadores do #ForadaPolíticaNãoháSalvação, Cláudio Graziano Fonseca, Camilo Rodrigues Neto, Pedro Raul de Paula Goes, Gustavo Sousa Franco, Clalter Rocha Melgaço, Angelo Roberto Neia Meneghelo, David Ribeiro dos Reis, José M. V. Freitas, Rodolfo Nogueira da Cunha, Paulo Roberto Delgado, Edson Baeta, Antonio Silva, Maria da Conceição Viana, Erika Cunha, Ele Roberto Menezes de Melo, Carla Rodrigues, Clarice Myiagi, Janderson Campos, Marcelo Siano e Otavio Camara Sant’Anna, bem como a todos e todas que têm apoiado por meio do botãozinho do “Valeu Demais”. 💛🧡💛🧡💛🧡

Há quatro formas possíveis de apoio.

1. Valeu Demais: Fazendo uma doação pelo botão botão do coraçãozinho ❤️ do “Valeu” no YouTube. Você determina o valor.

2. Clube dos Canais: Tornando-se membro do canal 🥇no Clube dos Canais do YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCbSOn9WtyJubqodDk_nL1aw/join

3. Benfeitoria: Fazendo uma assinatura simbólica 🗞️ do no Benfeitoria.com: https://benfeitoria.com/projeto/ApoioForadaPoliticaNaohaSalvacao

4. PIX: Por meio de PIX 💰. Chave PIX: ✉️ contato@foradapoliticanaohasalvacao.info

#Genocídio #Gaza #LimpezaÉtnica #PolíticaInternacional #RelaçõesInternacionais #OrienteMédio #DireitosHumanos

#Política #AnálisePolítica #ConjunturaPolítica #CiênciaPolítica

Em destaque

Trump’s Back | com Carlos Poggio | 210

Mesmo respondendo a diversos processos judiciais, Donald Trump está de volta ao centro do palco político nos Estados Unidos. Não só figura como ultrafavorito nas primárias do Partido Republicano, mas também aparece à frente nas pesquisas de intenção de voto.

Seu adversário, o presidente democrata, Joe Biden, amarga baixos índices de aprovação, a despeito dos bons resultados que vêm sendo colhidos na economia, com a queda do desemprego e da inflação, assim como a aceleração da atividade econômica.

Seria o caso de mudar a recomendação dada a um outro político democrata: “NÃO é a economia, estúpido!”?

O que explica o forte apoio que Donald Trump consegue manter, apesar dos problemas que enfrenta? Ou seria o contrário: Trump se mantém forte justamente porque enfrenta muitos problemas: “o que não me mata, me fortalece”?

Quais as implicações dessa força de Trump para a política americana e também para aquilo que nos afeta?

Para discutir tais questões, este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe o cientista político Carlos Poggio, professor do Berea College, no Kentucky, estudioso da política estadunidense, pesquisador do Observatório da Extrema Direita (OED) e também do Instituto Nacional para Estudos sobre os Estados Unidos (INEU).

Poggio é também autor do livro “A política dos EUA”, saído pelo Editorial 70/Editora Almedina.

As músicas deste episódio são “Cats Searching for the Truth”, de Nat Keefe & Hot Buttered Rum, e “Green Leaves, do Audionautix”.

Leia o blog do #ForadaPolíticaNãoháSalvação no site da CartaCapital.

Apoie o e ajude o canal e o podcast a se manter e a melhorar!

Apoiadores contarão com agradecimentos nos créditos dos episódios (claro, desde que desejem) e terão acesso a brindes relacionados ao tema do canal: a política.

Agradecemos aos apoiadores do #ForadaPolíticaNãoháSalvação, Cláudio Graziano Fonseca, Camilo Rodrigues Neto, Pedro Raul de Paula Goes, Gustavo Sousa Franco, Clalter Rocha Melgaço, Angelo Roberto Neia Meneghelo, David Ribeiro dos Reis, José M. V. Freitas, Rodolfo Nogueira da Cunha, Paulo Roberto Delgado, Edson Baeta, Antonio Silva, Maria da Conceição Viana, Erika Cunha, Ele Roberto Menezes de Melo, Carla Rodrigues, Clarice Myiagi, Janderson Campos, Marcelo Siano e Otavio Camara Sant’Anna, bem como a todos e todas que têm apoiado por meio do botãozinho do “Valeu Demais”. 💛🧡💛🧡💛🧡

Há quatro formas possíveis de apoio.

1. Valeu Demais: Fazendo uma doação pelo botão botão do coraçãozinho ❤️ do “Valeu” no YouTube. Você determina o valor.

2. Clube dos Canais: Tornando-se membro do canal 🥇no Clube dos Canais do YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCbSOn9WtyJubqodDk_nL1aw/join

3. Benfeitoria: Fazendo uma assinatura simbólica 🗞️ do no Benfeitoria.com: https://benfeitoria.com/projeto/ApoioForadaPoliticaNaohaSalvacao

4. PIX: Por meio de PIX 💰. Chave PIX: ✉️ contato@foradapoliticanaohasalvacao.info

#EleiçõesAmericanas #PolíticaAmericana #EstadosUnidos #DonaldTrump #PartidoRepublicano

#Política #AnálisePolítica #ConjunturaPolítica #PolíticaBrasileira #CiênciaPolítica

Em destaque

Os ‘patriotas’ antes e depois do 8 de Janeiro | com Jonas Medeiros | 209

Como se comportava a militância de extrema-direita no Brasil antes do 8 de Janeiro? E como passou a se comportar depois? Quais símbolos e quais ideias-guia orientaram e orientam esse militância?

É possível observar mudanças importantes na tática e nas ideias que orientam esse setor da sociedade politicamente mobilizado. Tais mudanças têm efeitos importantes na ativação e no modo de atuar desses segmentos.

Essas mudanças, aliás, deixam claro que se trata de um setor social politicamente mobilizado que não é meramente caudatário de lideranças extremistas, como a família Bolsonaro. Os militantes concebem e desenvolvem suas próprias interpretações acerca de como agir em cada conjuntura; mudam suas posições e o julgamento que fazem dos atores a depender do que observam e dos objetivos atingidos ou frustrados.

Um dos exemplos importantes de mudança é a forma como os ‘patriotas’ se veem as Forças Armadas, percebidas num momento como redentoras e noutro como traidoras.

Para discutir tal processo, este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe o cientista social Jonas Medeiros, pesquisador do CEBRAP, onde integra o Center for Critical Imagination (CCI), e coautor do livro “The Bolsonaro Paradox: The Public Sphere and Counterpublicity in Contemporary Brazil”, saído pela editora Springer.

Jonas também contribui periodicamente para veículos de imprensa, tratando de sua temática de pesquisa. Merecem destaque dois trabalhos sobre o 8 de Janeiro, um saído neste ano no site da revista Piauí (“Menos Exército, mais carro de som: a extrema direita um ano depois do 8 de janeiro”) e outro saído no início de 2023 no site do Poder360 (“O ‘Capitólio brasileiro’ se consumou: da profanação à lei e ordem”).

As músicas deste episódio são “Milky Way” do Ramzoid e “Night Ride” do TrackTribe.

Leia o blog do #ForadaPolíticaNãoháSalvação no site da CartaCapital.

Apoie o e ajude o canal e o podcast a se manter e a melhorar!

Apoiadores contarão com agradecimentos nos créditos dos episódios (claro, desde que desejem) e terão acesso a brindes relacionados ao tema do canal: a política.

Agradecemos aos apoiadores do #ForadaPolíticaNãoháSalvação, Antônio Silva, Edson Baeta, Mayara Leal Miranda, Leandro Gonzaga, Carlos Augusto de Bonis Cruz, Maria Cristina Salomão Gimene, Ricardo Aexandre Dias Gomes da Silva, Pedro Raul de Paula Goes, bem como a todos e todas que têm apoiado por meio do botãozinho do “Valeu Demais”. 💛🧡💛🧡💛🧡

Há quatro formas possíveis de apoio.

1. Valeu Demais: Fazendo uma doação pelo botão botão do coraçãozinho ❤️ do “Valeu” no YouTube. Você determina o valor.

2. Clube dos Canais: Tornando-se membro do canal 🥇no Clube dos Canais do YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCbSOn9WtyJubqodDk_nL1aw/join

3. Benfeitoria: Fazendo uma assinatura simbólica 🗞️ do no Benfeitoria.com: https://benfeitoria.com/projeto/ApoioForadaPoliticaNaohaSalvacao

4. PIX: Por meio de PIX 💰. Chave PIX: ✉️ contato@foradapoliticanaohasalvacao.info

#Política #AnálisePolítica #ConjunturaPolítica #PolíticaBrasileira #CiênciaPolítica

Em destaque

De Bolsonaro a Lula III | com Antonio Lavareda | 208

Muito se fala da polarização radicalizada que vivemos no Brasil – assim como em outras democracias do mundo. Em nosso caso, tal polarização cresceu de 2013 em diante, foi impulsionada pelo lavajatismo e aprofundada pelo quadriênio bolsonarista.

Ao analisar esse processo, contudo, é preciso ter cautela e analisar a realidade levando em conta as diferenças entre os polos. A polarização se constitui por uma extrema-direita, encarnada pelo bolsonarismo, mas não há uma extrema-esquerda em contraposição.

Trata-se, portanto, de uma polarização assimétrica.

De que forma o país se encontra hoje, mais de um ano após as eleições e com o terceiro governo Lula quase completando seu primeiro aniversário? A polarização se radicalizou ainda mais, ou há dados que nos possam indicar o contrário? Temos motivos para sermos otimistas, ou o pessimismo é inevitável diante das evidências?

Para discutir tais temas, o #ForadaPolíticaNãoháSalvação, em seu último episódio do ano de 2023, recebe o cientista político Antonio Lavareda, presidente do conselho científico do IPESPE (Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas).

O IPESPE é responsável por alguns dos principais levantamentos de opinião e intenção de voto realizados no Brasil nos últimos anos. Antonio Lavareda é um de nossos mais notáveis cientistas políticos, autor de diversas obras de referência, tendo publicado mais recentemente o livro “De Bolsonaro a Lula III: pesquisa, eleição, democracia e governabilidade”, saído pela Sagga Editorial.

As músicas deste episódio são “Too Late Now” e “Time Slips By”, ambas de Go By Ocean / Ryan McCaffrey.

Leia o blog do #ForadaPolíticaNãoháSalvação no site da CartaCapital.

Apoie o e ajude o canal e o podcast a se manter e a melhorar!

Apoiadores contarão com agradecimentos nos créditos dos episódios (claro, desde que desejem) e terão acesso a brindes relacionados ao tema do canal: a política.

Agradecemos aos apoiadores do #ForadaPolíticaNãoháSalvação, Antônio Silva, Edson Baeta, Mayara Leal Miranda, Leandro Gonzaga, Carlos Augusto de Bonis Cruz, Maria Cristina Salomão Gimene, Ricardo Aexandre Dias Gomes da Silva, Pedro Raul de Paula Goes, bem como a todos e todas que têm apoiado por meio do botãozinho do “Valeu Demais”. 💛🧡💛🧡💛🧡

Há quatro formas possíveis de apoio.

1. Valeu Demais: Fazendo uma doação pelo botão botão do coraçãozinho ❤️ do “Valeu” no YouTube. Você determina o valor.

2. Clube dos Canais: Tornando-se membro do canal 🥇no Clube dos Canais do YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCbSOn9WtyJubqodDk_nL1aw/join

3. Benfeitoria: Fazendo uma assinatura simbólica 🗞️ do no Benfeitoria.com: https://benfeitoria.com/projeto/ApoioForadaPoliticaNaohaSalvacao

4. PIX: Por meio de PIX 💰. Chave PIX: ✉️ contato@foradapoliticanaohasalvacao.info

#Polarização #Intolerância #Radicalização #PartidosPolíticos #OpiniãoPública

#Política #AnálisePolítica #ConjunturaPolítica #PolíticaBrasileira #CiênciaPolítica

Em destaque

Biografia do Abismo | com Felipe Nunes & Thomas Traumann | 207

Em todas as democracias há polarização política. O discurso de “nós contra eles” é esperado nas disputas eleitorais e no embate entre governo e oposição. Contudo, qual o limite para isso sem que se estiole o próprio jogo democrático?

Durante os anos da polarização PT-PSDB no Brasil, os limites foram por muito tempo delimitados pela lógica da competição entre adversários, não inimigos. Isso começou a desandar na contestação de Aécio Neves ao resultado das urnas em 2014 e na batalha que culminou no impeachment de Dilma Rousseff em 2016.

Mas isso ainda era café pequeno perto do que viria a ser a polarização do petismo com o bolsonarismo – uma polarização assimétrica, diga-se. Afinal, enquanto o PT ocupa o lugar de uma esquerda democrática, o bolsonarismo lidera a extrema-direita no Brasil.

A partir daí, as posições políticas se calcificam e os adversários dão lugar a inimigos a serem extirpados. Eleições passam a ser atos identitários e o julgamento sobre políticas públicas é substituído pela disputa entre perspectivas existenciais.

O que nos conduziu a tal situação? Quais as consequências dela para a democracia brasileira? Há saída desse inferno ou nos lançaremos no abismo?

O #ForadaPolíticaNãoháSalvação discute tal tema com os autores de um novo livro que aborda o assunto: “Biografia do abismo: como a polarização divide famílias, desafia empresas e compromete o futuro do Brasil”, publicado pela Harper Collins.

Um é o cientista político Felipe Nunes, professor do Departamento de Ciência Política da UFMG e diretor do instituto de pesquisas de opinião Quaest.

O outro é Thomas Traumann, jornalista politico, colunista da Veja e pesquisador da Escola de Comunicação, Mídia e Informação da FGV.

As músicas deste episódio são “Dead Wrong” de Jeremy Blake e “Cliff Side”, do Silent Partner.

Leia o blog do #ForadaPolíticaNãoháSalvação no site da CartaCapital.

Apoie o e ajude o canal e o podcast a se manter e a melhorar!

Apoiadores contarão com agradecimentos nos créditos dos episódios (claro, desde que desejem) e terão acesso a brindes relacionados ao tema do canal: a política.

Agradecemos aos apoiadores do #ForadaPolíticaNãoháSalvação, a Pedro Raul de Paula Góes, Maria do Carmo Galiazzi, Gustavo Sousa Franco, , bem como a todos e todas que têm apoiado por meio do botãozinho do “Valeu Demais”. 💛🧡💛🧡💛🧡

Há quatro formas possíveis de apoio.

1. Valeu Demais: Fazendo uma doação pelo botão botão do coraçãozinho ❤️ do “Valeu” no YouTube. Você determina o valor.

2. Clube dos Canais: Tornando-se membro do canal 🥇no Clube dos Canais do YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCbSOn9WtyJubqodDk_nL1aw/join

3. Benfeitoria: Fazendo uma assinatura simbólica 🗞️ do no Benfeitoria.com: https://benfeitoria.com/projeto/ApoioForadaPoliticaNaohaSalvacao

4. PIX: Por meio de PIX 💰. Chave PIX: ✉️ contato@foradapoliticanaohasalvacao.info

#Polarização #Intolerância #Radicalização #PartidosPolíticos #OpiniãoPública

#Política #AnálisePolítica #ConjunturaPolítica #PolíticaBrasileira #CiênciaPolítica

Em destaque

Bolsonaristas e mileístas: quanto se parecem? | com Pablo Ortellado | 206

Frequentemente o novo presidente Argentino, Javier Milei, é referido como o “Bolsonaro Argentino”. Será que é mesmo?

Ao mesmo tempo é possível apontar semelhanças profundas e diferenças significativas entre ambos os líderes de extrema-direita.

Tanto um como outro tenham, ao longo de suas campanhas eleitorais, adotaram bandeiras mais características de sua contraparte do que deles próprios.

Tendo tal mudança ocorrido durante as campanhas eleitorais, a lógica de tais ajustes no discurso tem a ver, certamente, com o que perceberam como demandas de seus potenciais eleitores e apoiadores.

E que demandas são essas? O quanto, afinal, bolsonaristas e mileístas se parecem?

Para responder a tais perguntas, este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebeu o pesquisador e professor da Escola de Ciências Artes e Humanidades da USP (EACH USP), Pablo Ortellado.

Ortellado, que também é colunista do jornal O Globo, coordena uma pesquisa que, por meio de enquetes em atos políticos, pode identificar semelhanças e diferenças entre as militâncias de cada uma dessas lideranças.

Ortellado estudou não meros eleitores comuns, mas aqueles apoiadores mais entusiasmados e participativos, que comparecem a comícios, manifestações e outros eventos políticos.

As músicas deste episódio são “Open Highway”, do Silent Partner, e “Heavyweight”, de Ethan Meixsell.

Leia o blog do #ForadaPolíticaNãoháSalvação no site da CartaCapital.

Apoie o e ajude o canal e o podcast a se manter e a melhorar!

Apoiadores contarão com agradecimentos nos créditos dos episódios (claro, desde que desejem) e terão acesso a brindes relacionados ao tema do canal: a política.

Agradecemos aos apoiadores do #ForadaPolíticaNãoháSalvação, bem como a todos e todas que têm apoiado por meio do botãozinho do “Valeu Demais”. 💛🧡💛🧡💛🧡

Há quatro formas possíveis de apoio.

1. Valeu Demais: Fazendo uma doação pelo botão botão do coraçãozinho ❤️ do “Valeu” no YouTube. Você determina o valor.

2. Clube dos Canais: Tornando-se membro do canal 🥇no Clube dos Canais do YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCbSOn9WtyJubqodDk_nL1aw/join

3. Benfeitoria: Fazendo uma assinatura simbólica 🗞️ do no Benfeitoria.com: https://benfeitoria.com/projeto/ApoioForadaPoliticaNaohaSalvacao

4. PIX: Por meio de PIX 💰. Chave PIX: ✉️ contato@foradapoliticanaohasalvacao.info

#Argentina #EleiçõesArgentinas

#Política #AnálisePolítica #ConjunturaPolítica #PolíticaBrasileira #CiênciaPolítica

Em destaque

O STF e o tabuleiro político | com Marjorie Marona | 205

Após uma longa espera, finalmente o presidente Lula indicou os nomes para substituir Augusto Aras na Procuradoria Geral da República e Rosa Weber no Supremo Tribunal Federal.

Desde o começo ficava claro que Lula dificilmente levaria em conta critérios de representatividade social nessas duas indicações, cedendo às pressões de setores da sociedade que reivindicavam outra mulher para o lugar de Rosa Weber, preferencialmente negra.

No caso da PGR essa demanda foi mais fraca e a expectativa estava mais relacionada à importância de substituir um inepto como Aras por alguém que ao menos cumprisse os deveres funcionais atinentes ao chefe do Ministério Público Federal.

Lula optou por nomes que lhe inspirassem confiança política e lhe assegurassem canais de diálogo com figuras poderosas dentro e fora do STF. Por isso, optou por seu ministro da Justiça, Flávio Dino, para o STF e, para a PGR, escolheu Paulo Gonet, homem da confiança dos ministros Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes.

As escolhas se deram na semana subsequente à aprovação pelo Senado de uma Proposta de Emenda Constitucional que restringe as possibilidades de decisões monocráticas de membros do STF. A aprovação dessa PEC produziu a ira de membros da Suprema Corte.

Para entender esse intricado cenário, o #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe a cientista política Marjorie Marona, professora do Departamento de Ciência Política da UFMG, pesquisadora do Instituto da Democracia e da Democratização da Comunicação (IDDC) e autora de dois livros recentes.

Um é “A política no banco dos réus: a Operação Lava Jato e a erosão da democracia no Brasil”, em coautoria com Fábio Kerche. O outro é “Governo Bolsonaro: retrocesso democrático e degradação política”, co-organizado com Leonardo Avritzer e Fábio Kerche.

As músicas deste episódio são “Chess Pieces” do Silent Partner e “Powerup!” de Jeremy Blake.

Apoie o e ajude o canal e o podcast a se manter e a melhorar!

Apoiadores contarão com agradecimentos nos créditos dos episódios (claro, desde que desejem) e terão acesso a brindes relacionados ao tema do canal: a política.

Agradecemos aos apoiadores do #ForadaPolíticaNãoháSalvação, Ângelo Roberto Neia Meneghelo, bem como a todos e todas que têm apoiado por meio do botãozinho do “Valeu Demais”. 💛🧡💛🧡💛🧡

Há quatro formas possíveis de apoio.

1. Valeu Demais: Fazendo uma doação pelo botão botão do coraçãozinho ❤️ do “Valeu” no YouTube. Você determina o valor.

2. Clube dos Canais: Tornando-se membro do canal 🥇no Clube dos Canais do YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCbSOn9WtyJubqodDk_nL1aw/join

3. Benfeitoria: Fazendo uma assinatura simbólica 🗞️ do no Benfeitoria.com: https://benfeitoria.com/projeto/ApoioForadaPoliticaNaohaSalvacao

4. PIX: Por meio de PIX 💰. Chave PIX: ✉️ contato@foradapoliticanaohasalvacao.info

#SupremoTribunalFederal #ProcuradoriaGeraldaRepública #SupremaCorte #MinistérioPúblico #PoderJudiciário

#Política #AnálisePolítica #ConjunturaPolítica #PolíticaBrasileira #CiênciaPolítica

Em destaque

Que se passa na Argentina? | com Dolores Rocca Rivarola | 204

Em meio a uma brutal crise econômica, com inflação de cerca de 150% ao ano, desaceleração econômica, desemprego e aumento da pobreza, a Argentina elegeu seu novo presidente, o extremista de direita, Javier Milei.

Sua candidatura se apresentou como uma grande negação à classe política profissional, chamada por ele de “casta” e com a promessa de uma radical liberalização econômica, privatizando tudo o que for possível, eliminando subsídios e extinguindo auxílios estatais.

Segundo Milei, a justiça social é uma aberração e é preciso acabar com os diversos órgãos responsáveis por essa área no governo, como as pastas da saúde e da educação.

Além disso, o anarcocapitalista (como ele próprio se definiu) defende a dolarização da economia, embora a Argentina simplesmente não disponha de dólares sequer para suas necessidades mais comezinhas.

Como um extremista desse naipe, que ainda se caracteriza por uma personalidade excêntrica (conversando com cachorros mortos e dizendo ser professor de sexo tântrico, dentre outras coisas), pode ser eleito? O que buscavam os eleitores que confiaram a ele seus votos? O que esperar da Argentina no futuro próximo?

Para discutir tais temas, este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe a cientista política Dolores Rocca Rivarola, professora da Universidade de Buenos Aires, pesquisadora do Instituto Gino Germani (no GEPOJU – Grupo de Estudos de Politicas e Juventudes) e bolsista do Conicet (Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas).

As músicas deste episódio são “Tango Mango” de Quincas Moreira e “7th Floor Tango”, do Silent Partner.

Leia o blog do #ForadaPolíticaNãoháSalvação no site da CartaCapital.

Apoie o e ajude o canal e o podcast a se manter e a melhorar!

Apoiadores contarão com agradecimentos nos créditos dos episódios (claro, desde que desejem) e terão acesso a brindes relacionados ao tema do canal: a política.

Agradecemos aos apoiadores do #ForadaPolíticaNãoháSalvação, Antônio Silva, Aloisio Júnior, Teresinha Braga de Moraes, Cláudia Kerber, Yada Carlos Alberto, Brasílio Sallum Jr., Bárbara Mota, Fernanda de Andrade, Maria Helena, Rafael Barreto da Silva, Cesar Dantas, Ana Maria Pimenta, Bruno Borges, Maurício Roberto Monier, Fábio Lopes Alfaia, Pedro Raúl de Paula Góes, Clalter Rocha Melgaço, Gustavo Sousa Franco, Alan José da Silva, Ângelo Roberto Neia Meneghelo, Maria Cristina Salomão Gimene, Gustavo Sousa Franco, bem como a todos e todas que têm apoiado por meio do botãozinho do “Valeu Demais”. 💛🧡💛🧡💛🧡

Há quatro formas possíveis de apoio.

1. Valeu Demais: Fazendo uma doação pelo botão botão do coraçãozinho ❤️ do “Valeu” no YouTube. Você determina o valor.

2. Clube dos Canais: Tornando-se membro do canal 🥇no Clube dos Canais do YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCbSOn9WtyJubqodDk_nL1aw/join

3. Benfeitoria: Fazendo uma assinatura simbólica 🗞️ do no Benfeitoria.com: https://benfeitoria.com/projeto/ApoioForadaPoliticaNaohaSalvacao

4. PIX: Por meio de PIX 💰. Chave PIX: ✉️ contato@foradapoliticanaohasalvacao.info

#Argentina #EleiçõesArgentinas

#Política #AnálisePolítica #ConjunturaPolítica #PolíticaBrasileira #CiênciaPolítica

Em destaque

A questão racial no Brasil: há o que celebrar? | com Luiz Augusto Campos | 203

Em 20 de novembro o Brasil celebra nacionalmente o Dia da Consciência Negra. No país que mais tardiamente aboliu a escravidão, onde desigualdades raciais são abissais, tanto econômica como socialmente e nos direitos humanos, há o que celebrar? Devemos ser otimistas ou pessimistas?

Nos últimos anos, diversas políticas têm sido adotadas para mitigar o problema. É o caso das cotas raciais no ensino superior e no serviço público. Também no âmbito empresarial há iniciativas voltadas ao aumento da diversidade racial e de gênero, um novo mantra do discurso corporativo.

Qual o alcance dessas medidas? Elas de fato alteram o cenário das relações raciais no Brasil, ou atingem apenas pequena parcela da população, em particular no alto da hierarquia social?

É preciso lembrar também que a população negra é a mais vitimada pela violência de um modo geral e pela violência estatal, em particular. As polícias matam mais negros, a despeito do paradoxo de serem as corporações estatais com maior participação de negros.

Na política institucional há um grande déficit de inclusão da população negra, com a sub-representação de negros em postos eletivos executivos e legislativos, bem como nas posições de direção dos partidos. Candidatos negros são subfinanciados em suas campanhas, a despeito de decisões da justiça eleitoral determinando o contrário.

Para discutir tais temas, o #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe o sociólogo e cientista político Luiz Augusto Campos, professor do IESP UERJ, coordenador do GEMAA, editor da revista Dados e autor de importantes trabalhos sobre o assunto.

Recentemente Campos, junto a outros autores, publicou dois livros sobre a temática: “Raça e eleições no Brasil” e “Ação afirmativa: conceito, história e debates”.

As músicas deste episódio são “Madam Wahala Beat”, de Nana Kwabena, e “Kula”, de Topher Mohn & Alex Elena.

Leia o blog do #ForadaPolíticaNãoháSalvação no site da CartaCapital.

Apoie o e ajude o canal e o podcast a se manter e a melhorar!

Apoiadores contarão com agradecimentos nos créditos dos episódios (claro, desde que desejem) e terão acesso a brindes relacionados ao tema do canal: a política.

Agradecemos aos apoiadores do #ForadaPolíticaNãoháSalvação, Antônio Silva, Aloisio Júnior, Teresinha Braga de Moraes, Cláudia Kerber, Yada Carlos Alberto, Brasílio Sallum Jr., Bárbara Mota, Fernanda de Andrade, Maria Helena, Rafael Barreto da Silva, Cesar Dantas, Ana Maria Pimenta, Bruno Borges, Maurício Roberto Monier, Fábio Lopes Alfaia, Pedro Raúl de Paula Góes, Clalter Rocha Melgaço, Gustavo Sousa Franco, Alan José da Silva, Ângelo Roberto Neia Meneghelo, Maria Cristina Salomão Gimene, Gustavo Sousa Franco, bem como a todos e todas que têm apoiado por meio do botãozinho do “Valeu Demais”. 💛🧡💛🧡💛🧡

Há quatro formas possíveis de apoio.

1. Valeu Demais: Fazendo uma doação pelo botão botão do coraçãozinho ❤️ do “Valeu” no YouTube. Você determina o valor.

2. Clube dos Canais: Tornando-se membro do canal 🥇no Clube dos Canais do YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCbSOn9WtyJubqodDk_nL1aw/join

3. Benfeitoria: Fazendo uma assinatura simbólica 🗞️ do no Benfeitoria.com: https://benfeitoria.com/projeto/ApoioForadaPoliticaNaohaSalvacao

4. PIX: Por meio de PIX 💰. Chave PIX: ✉️ contato@foradapoliticanaohasalvacao.info

#DireitosHumanos #QuestãoRacial #Raça #CotasRaciais

#Política #AnálisePolítica #ConjunturaPolítica #PolíticaBrasileira #CiênciaPolítica

Em destaque

O Enem, a educação, a ideologia | com Fernando Abrucio | 202

Como quase tudo no Brasil dos últimos anos, também o Enem se tornou alvo de uma acerba disputa ideológica entre a extrema-direita e aqueles que ela vê como seus inimigos.

Três questões da prova de humanidades, referentes a questões ambientais e econômicas, produziram a ira da bancada ruralista no Congresso Nacional.

Lideranças congressuais ruralistas vociferaram contra o exame, alegando que as ditas questões difamariam o agro e não se fundamentariam acadêmica ou cientificamente.

Após anos de apoio dos ruralistas ao bolsonarismo e à sua agenda negacionista da ciência e inimiga da educação e da academia, tais alegações cheiram a cinismo.

Mas será que os problemas da prova do Enem, ou mesmo da educação no Brasil, estariam numa suposta ideologização? Ou será que haveria questões mais sérias a serem consideradas? Vem da ideologização o nosso déficit educacional?

Para discutir tais temas, este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe o cientista político Fernando Abrucio, professor da FGV EAESP, pesquisador do CEAPG e estudioso da questão educacional há vários anos. Abrucio é também conselheiro da organização da sociedade civil, Todos Pela Educação.

As músicas deste episódio são “Veracruz”, de Quincas Moreira, e “Savior” do Telecasted.

Leia o blog do #ForadaPolíticaNãoháSalvação no site da CartaCapital.

Apoie o e ajude o canal e o podcast a se manter e a melhorar!

Apoiadores contarão com agradecimentos nos créditos dos episódios (claro, desde que desejem) e terão acesso a brindes relacionados ao tema do canal: a política.

Agradecemos aos apoiadores do #ForadaPolíticaNãoháSalvação, bem como a todos e todas que têm apoiado por meio do botãozinho do “Valeu Demais”. 💛🧡💛🧡💛🧡

Há quatro formas possíveis de apoio.

1. Valeu Demais: Fazendo uma doação pelo botão botão do coraçãozinho ❤️ do “Valeu” no YouTube. Você determina o valor.

2. Clube dos Canais: Tornando-se membro do canal 🥇no Clube dos Canais do YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCbSOn9WtyJubqodDk_nL1aw/join

3. Benfeitoria: Fazendo uma assinatura simbólica 🗞️ do no Benfeitoria.com: https://benfeitoria.com/projeto/ApoioForadaPoliticaNaohaSalvacao

4. PIX: Por meio de PIX 💰. Chave PIX: ✉️ contato@foradapoliticanaohasalvacao.info

#Educação #EnsinoMédio #Ideologia #PolíticasPúblicas #Agronegócio #BancadaRuralista

#Política #AnálisePolítica #ConjunturaPolítica #PolíticaBrasileira #CiênciaPolítica

Em destaque

O governo, o Congresso e o orçamento | com Vitor Sandes | 201

As negociações entre governo e Congresso se tornam cada dia mais complicadas no Brasil. Um Legislativo que se empoderou cada vez mais desde 2015, sobretudo avançando sobre as prerrogativas orçamentárias do Executivo, diminuiu a margem de barganha do presidente da República.

Não bastasse isso, Lula tem que enfrentar o Congresso mais à direita desde a redemocratização, com um Centrão não apenas mais numeroso, mas também mais agressivo e com um núcleo ideológico menos propenso a concessões em políticas substantivas como contrapartida ao acesso a cargos e verbas.

Como entender esse cenário? De que forma os novos poderes orçamentários do Congresso mudaram a face do presidencialismo de coalizão no Brasil?

Para entender tal cenário, este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe o cientista político Vitor Sandes, professor da Universidade Federal do Piauí e pesquisador das relações entre Executivo e Legislativo no Brasil.

As músicas deste episódio são “MODBAP” do Density & Time, e “Grasshopper”, de Quincas Moreira.

Leia o blog do #ForadaPolíticaNãoháSalvação no site da CartaCapital.

Apoie o e ajude o canal e o podcast a se manter e a melhorar!

Apoiadores contarão com agradecimentos nos créditos dos episódios (claro, desde que desejem) e terão acesso a brindes relacionados ao tema do canal: a política.

Agradecemos aos apoiadores do #ForadaPolíticaNãoháSalvação, bem como a todos e todas que têm apoiado por meio do botãozinho do “Valeu Demais”. 💛🧡💛🧡💛🧡

Há quatro formas possíveis de apoio.

1. Valeu Demais: Fazendo uma doação pelo botão botão do coraçãozinho ❤️ do “Valeu” no YouTube. Você determina o valor.

2. Clube dos Canais: Tornando-se membro do canal 🥇no Clube dos Canais do YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCbSOn9WtyJubqodDk_nL1aw/join

3. Benfeitoria: Fazendo uma assinatura simbólica 🗞️ do no Benfeitoria.com: https://benfeitoria.com/projeto/ApoioForadaPoliticaNaohaSalvacao

4. PIX: Por meio de PIX 💰. Chave PIX: ✉️ contato@foradapoliticanaohasalvacao.info

#OrçamentoPúblico #PresidencialismodeCoalizão #SistemadeGoverno #GovernoLula

#Política #AnálisePolítica #ConjunturaPolítica #PolíticaBrasileira #CiênciaPolítica

Em destaque

Crime organizado e violência estatal | com Daniel Hirata | 200

Uma nova explosão de violência no Rio de Janeiro chama a atenção do país para a crise da segurança pública, não só no Rio, mas em todo o país.

O Rio tem suas especificidades: o domínio territorial das milícias, a disputa de regiões da área metropolitana entre diferentes facções, a força dos milicianos no sistema político.

Noutros estados, alguns desses problemas se repetem: a violência policial, a inépcia na atuação dos órgãos de controle, o discurso demagógico da truculência policial como solução simples para o complexo problema da criminalidade.

Não a toa, o governo federal se vê instado a agir e a mudar suas diretrizes nessa área, inclusive com a possível recriação de um ministério da Segurança Pública.

Para entender esse cenário intricado, o #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe o sociólogo Daniel Hirata, professor da Universidade Federal Fluminense (UFF) e estudioso das políticas de segurança pública, do crime organizado e da violência urbana.

Hirata é também pesquisador do Núcleo Estudos da Cidadania, Conflito e Violência Urbana (NECVU/UFRJ), do Núcleo de Pesquisa em Cultura e Economia (NuCEC/UFRJ) e coordenador do Grupo de Estudos dos Novos Ilegalismos (GENI/UFF).

As músicas deste episódio são “Dub Star”, de Topher Mohr & Alex Elena, e “Blue Day”, do Freedom Trail Studio.

Leia o blog do #ForadaPolíticaNãoháSalvação no site da CartaCapital.

Apoie o e ajude o canal e o podcast a se manter e a melhorar!

Apoiadores contarão com agradecimentos nos créditos dos episódios (claro, desde que desejem) e terão acesso a brindes relacionados ao tema do canal: a política.

Agradecemos aos apoiadores do #ForadaPolíticaNãoháSalvação, bem como a todos e todas que têm apoiado por meio do botãozinho do “Valeu Demais”. 💛🧡💛🧡💛🧡

Há quatro formas possíveis de apoio.

1. Valeu Demais: Fazendo uma doação pelo botão botão do coraçãozinho ❤️ do “Valeu” no YouTube. Você determina o valor.

2. Clube dos Canais: Tornando-se membro do canal 🥇no Clube dos Canais do YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCbSOn9WtyJubqodDk_nL1aw/join

3. Benfeitoria: Fazendo uma assinatura simbólica 🗞️ do no Benfeitoria.com: https://benfeitoria.com/projeto/ApoioForadaPoliticaNaohaSalvacao

4. PIX: Por meio de PIX 💰. Chave PIX: ✉️ contato@foradapoliticanaohasalvacao.info

#Violência #CrimeOrganizado #Milícias #SegurançaPública #PolíticasPúblicas #Narcotráfico

#Política #AnálisePolítica #ConjunturaPolítica #PolíticaBrasileira #CiênciaPolítica

Em destaque

A guerra, a terra e a lei | com Paulo Borba Casella | 199

O conflito entre Israel e o Hamas continua escalando. Aos atentados terroristas que sofreu em 7 de outubro, Israel reage de forma brutal: priva palestinos de água, comida, energia e medicamentos; bombardeia de forma inclemente a Faixa de Gaza, destruindo residências, templos, escolas e hospitais, produzindo milhares de mortes de civis.

Diante dessa nova carnificina, forma-se uma mobilização de atores internacionais visando deter a punição coletiva ou, ao menos, criar salvaguardas mínimas à população palestina sitiada. A tentativa de diversas nações naufraga no Conselho de Segurança da ONU com o veto dos Estados Unidos, uma vez mais perfilado ao lado de Israel a despeito de qualquer coisa.

Qual o papel das organizações multilaterais diante de uma calamidade como essa? A lei internacional tem condições de produzir algo de concreto, ou será novamente ignorada por Israel com o beneplácito americano, como tem ocorrido sistematicamente desde 1948?

Para discutir tais temas, este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe Paulo Borba Casella, professor titular de Direito Internacional da Faculdade de Direito da USP e autor do “Tratado de Direito Internacional”, obra de oito volumes publicada pela editora Almedina.

As músicas deste episódio são “Egmont Overture”, de Ludwig Von Beethoven, e “Modern Situations”, dos Unicorn Heads.

Leia o blog do #ForadaPolíticaNãoháSalvação no site da CartaCapital⁠.

Apoie o e ajude o canal e o podcast a se manter e a melhorar!

Apoiadores contarão com agradecimentos nos créditos dos episódios (claro, desde que desejem) e terão acesso a brindes relacionados ao tema do canal: a política.

Apoiadores contarão com agradecimentos nos créditos dos episódios (claro, desde que desejem) e terão acesso a brindes relacionados ao tema do canal: a política.

Agradecemos aos apoiadores do #ForadaPolíticaNãoháSalvação, Ricardo Alexandre Dias Gomes da Silva, David Ribeiro dos Reis, Rodolfo Nogueira da Cunha, Rafael Carlos Pelegrini Silva, bem como a todos e todas que têm apoiado por meio do botãozinho do “Valeu Demais”. 💛🧡💛🧡💛🧡

Há quatro formas possíveis de apoio.

  1. Valeu Demais: Fazendo uma doação pelo botão do coraçãozinho ❤️ “⁠Valeu⁠” do vídeo no YouTube. Você determina o valor.
  2. ⁠⁠Clube dos Canais⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠: Tornando-se membro do canal 🥇no ⁠Clube dos Canais do YouTube
  3. ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Benfeitoria⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠: ⁠Fazendo uma assinatura simbólica⁠ 🗞️ do no Benfeitoria.com
  4. PIX: Por meio de PIX. Chave PIX: ✉️ ⁠contato@foradapoliticanaohasalvacao.info

#DireitoInternacional

#Violência #OrienteMédio #PolíticaInternacional #RelaçõesInternacionais

#Política #AnálisePolítica #ConjunturaPolítica #CiênciaPolítica

Em destaque

A espiral de violência entre Israel e Palestina | com Hussein Kalout | 198

No sábado, 7 de outubro de 2023, um grande ataque terrorista foi perpetrado pela milícia do Hamas contra civis israelenses, muitos deles jovens participantes de uma festa rave organizada proximamente à Faixa de Gaza.

Em reação a tal violência, o governo de Israel iniciou uma brutal operação militar contra Gaza, sob o pretexto de se defender e destruir o Hamas.

Nessa reação, milhares de civis palestinos, ao menos um terço deles crianças, foram mortos e tiveram suas moradias destruídas. O cerco israelense a Gaza também incluiu o corte de energia, água e suprimentos, numa punição coletiva à população do lugar.

Foi anunciada também uma incursão por terra em Gaza, sendo a população local advertida que deveria deixar a parte norte do território, pois a ação militar principiaria por lá.

Ao menos um milhão de pessoas iniciaram um movimento rumo ao sul da faixa – uma das áreas com a maior densidade humana do planeta, mantida reclusa como numa prisão. A ONU criticou a ação, apontando-a como uma pena de morte para milhares.

O que explica tal sucessão de episódios de violência? Qual a história desse conflito entre palestinos e israelenses, que já dura pelo menos 75 anos?

Para entender esse intricado cenário, o #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe o cientista político Hussein Kalout, pesquisador na Universidade de Harvard, conselheiro internacional do Centro Brasileiro de Relações Internacionais, onde também é editor-chefe da Revista do CEBRI, e ex-secretário de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (2016-2018).

As músicas deste episódio são “Soothsayer” e “Minor Lament for Solo Bass”, de John Patitucci, e “The Bazaar Canon”, de Hanu Dixit.

Leia o blog do #ForadaPolíticaNãoháSalvação no site da CartaCapital⁠.

Apoie o e ajude o canal e o podcast a se manter e a melhorar!

Apoiadores contarão com agradecimentos nos créditos dos episódios (claro, desde que desejem) e terão acesso a brindes relacionados ao tema do canal: a política.

Apoiadores contarão com agradecimentos nos créditos dos episódios (claro, desde que desejem) e terão acesso a brindes relacionados ao tema do canal: a política.

Agradecemos aos apoiadores do #ForadaPolíticaNãoháSalvação, Ricardo Alexandre Dias Gomes da Silva, David Ribeiro dos Reis, Rodolfo Nogueira da Cunha, Rafael Carlos Pelegrini Silva, bem como a todos e todas que têm apoiado por meio do botãozinho do “Valeu Demais”. 💛🧡💛🧡💛🧡

Há quatro formas possíveis de apoio.

  1. Valeu Demais: Fazendo uma doação pelo botão do coraçãozinho ❤️ “⁠Valeu⁠” do vídeo no YouTube. Você determina o valor.
  2. ⁠⁠Clube dos Canais⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠: Tornando-se membro do canal 🥇no ⁠Clube dos Canais do YouTube
  3. ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Benfeitoria⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠: ⁠Fazendo uma assinatura simbólica⁠ 🗞️ do no Benfeitoria.com
  4. PIX: Por meio de PIX. Chave PIX: ✉️ ⁠contato@foradapoliticanaohasalvacao.info

#Violência #OrienteMédio #PolíticaInternacional #Geopolítica #RelaçõesInternacionais

#Política #AnálisePolítica #ConjunturaPolítica #CiênciaPolítica

Em destaque

A democracia desafiada | com Marco Aurélio Nogueira | 197

O regime democrático tem enfrentado desafios sérios por todo o planeta. A ojeriza aos políticos e à política, a percepção negativa acerca das instituições, a polarização radicalizada e o populismo têm minado a democracia de diversos países, corroendo-a por dentro.

Não se trata, portanto, apenas de desafios triviais, que a democracia ou qualquer regime enfrentariam em decorrência de seu funcionamento habitual. Trata-se, na realidade, de ameaças existenciais ao regime, que corre o risco de soçobrar.

O que explica a emergência desses desafios? As democracias contemporâneas sobreviverão? Se sim, de que modo?

Para discutir tais questões, este #ForadaPolíticaNãohaSalvação recebe o cientista político Marco Aurélio Nogueira, professor titular aposentado da Unesp e autor de diversas obras, dentre elas o récem-lançado livro “A democracia desafiada: recompor a política para um futuro incerto”, publicado pela Ateliê de Humanidades Editorial.

As músicas deste episódio são “It’s Only Worth It if You Work for It” do NEEFEX e “Summer Solstice on the June Planet”, do Bail Bonds.

Leia o blog do #ForadaPolíticaNãoháSalvação no site da CartaCapital⁠.

Apoie o e ajude o canal e o podcast a se manter e a melhorar!

Apoiadores contarão com agradecimentos nos créditos dos episódios (claro, desde que desejem) e terão acesso a brindes relacionados ao tema do canal: a política.

Apoiadores contarão com agradecimentos nos créditos dos episódios (claro, desde que desejem) e terão acesso a brindes relacionados ao tema do canal: a política.

Agradecemos aos apoiadores do #ForadaPolíticaNãoháSalvação, Ricardo Alexandre Dias Gomes da Silva, David Ribeiro dos Reis, Rodolfo Nogueira da Cunha, Rafael Carlos Pelegrini Silva, bem como a todos e todas que têm apoiado por meio do botãozinho do “Valeu Demais”. 💛🧡💛🧡💛🧡

Há quatro formas possíveis de apoio.

  1. Valeu Demais: Fazendo uma doação pelo botão do coraçãozinho ❤️ “⁠Valeu⁠” do vídeo no YouTube. Você determina o valor.
  2. ⁠⁠Clube dos Canais⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠: Tornando-se membro do canal 🥇no ⁠Clube dos Canais do YouTube
  3. ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Benfeitoria⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠: ⁠Fazendo uma assinatura simbólica⁠ 🗞️ do no Benfeitoria.com
  4. PIX: Por meio de PIX. Chave PIX: ✉️ ⁠contato@foradapoliticanaohasalvacao.info

#Política #AnálisePolítica #ConjunturaPolítica #PolíticaBrasileira #CiênciaPolítica

Em destaque

O Ministério Público para além de Aras | com Rafael Viegas | 196

Após quatro anos, finalmente Augusto Aras encerra sua passagem pela Procuradoria Geral da República. Nesse período, a PGR se caracterizou pela omissão, pela leniência e pela cumplicidade com o bolsonarismo.

Diversos analistas têm apontado que a gestão Aras foi certamente a pior que a PGR já teve – compondo assim um par perfeito com a presidência de Jair Bolsonaro, da qual foi um serviçal.

Alguns, condescendentes com sua atuação, buscaram destacar seu papel no desmonte do lavajatismo e no enfrentamento à criminalização da política.

Contudo, não há como, em sã consciência, acreditar que o freio imposto aos desmandos da Lava Jato possa compensar a colaboração da PGR com a extrema-direita no poder e seus muitos descalabros – dos quais, portanto, Aras é coautor.

Contudo, não se entende a gestão Aras sem uma compreensão mais ampla do funcionamento do Ministério Público no Brasil, em particular o Federal, com suas associações de classe, que vendem o corporativismo como se republicanismo fosse.

Para entender tal temática, este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe o cientista político Rafael Viegas, pesquisador o CEAPG da FGV EAESP e do CEDEC.

Viegas é autor do livro “Caminhos da política no Ministério Público Federal”, publicado pela editora Amanuense.

As músicas deste episódio são “The Take Down”, do DJ Williams, e “Trouble”, de Topher Mohr & Alex Elena.

Leia o blog do #ForadaPolíticaNãoháSalvação no site da CartaCapital⁠.

Apoie o e ajude o canal e o podcast a se manter e a melhorar!

Apoiadores contarão com agradecimentos nos créditos dos episódios (claro, desde que desejem) e terão acesso a brindes relacionados ao tema do canal: a política.

Apoiadores contarão com agradecimentos nos créditos dos episódios (claro, desde que desejem) e terão acesso a brindes relacionados ao tema do canal: a política.

Agradecemos aos apoiadores do #ForadaPolíticaNãoháSalvação, Ricardo Alexandre Dias Gomes da Silva, David Ribeiro dos Reis, Rodolfo Nogueira da Cunha, Rafael Carlos Pelegrini Silva, bem como a todos e todas que têm apoiado por meio do botãozinho do “Valeu Demais”. 💛🧡💛🧡💛🧡

Há quatro formas possíveis de apoio.

  1. Valeu Demais: Fazendo uma doação pelo botão do coraçãozinho ❤️ “⁠Valeu⁠” do vídeo no YouTube. Você determina o valor.
  2. ⁠⁠Clube dos Canais⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠: Tornando-se membro do canal 🥇no ⁠Clube dos Canais do YouTube
  3. ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Benfeitoria⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠: ⁠Fazendo uma assinatura simbólica⁠ 🗞️ do no Benfeitoria.com
  4. PIX: Por meio de PIX. Chave PIX: ✉️ ⁠contato@foradapoliticanaohasalvacao.info

#MinistérioPúblico #AugustoAras #ANPR #ProcuradoriaGeraldaRepública #SistemadeJustiça

#Política #AnálisePolítica #ConjunturaPolítica #PolíticaBrasileira #CiênciaPolítica

Em destaque

Lula, a ONU e o mundo | com Fernanda Magnotta | 195

Na terça-feira, 19 de setembro de 2023, Lula fez seu primeiro discurso na ONU em seu terceiro mandato presidencial.

Na fala o presidente reforçou o compromisso da política externa brasileira com o multilateralismo e o respeito à legalidade internacional.

Ele também reivindicou uma reforma dos organismos multilaterais, tornando-os mais equitativos no tratamento dos diferentes países, com distintos poderios econômico, político e militar.

Outros pontos enfatizados pelo chefe de Estado brasileiro foram a necessidade de se combater a desigualdade e as mudanças climáticas.

O discurso marcou uma volta da política externa brasileira à normalidade, após quatro anos de descalabro e isolamento.

O pronunciamento também ajudou Lula a atenuar estragos de recentes declarações improvisadas e desastradas, acerca da invasão russa da Ucrânia, do papel do Tribunal Penal Internacional e do regime político venezuelano.

Para entendermos esses e outros pontos, o #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe a internacionalista Fernanda Magnotta, professora e coordenadora do curso de Relações Internacionais da Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP).

Magnotta é mestre e doutora em Relações Internacionais pelo programa Santiago Dantas, pesquisadora sênior do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI) e colunista de política internacional do UOL e da CBN.

É autora do livro “As ideias importam: o excepcionalismo norte-americano no alvorecer da superpotência“, editora Appris.

As músicas deste episódio são “Experience Nature Experience You”, do South London HiFi, e “Poppy Seeds”, do TrackTribe.

Leia o blog do #ForadaPolíticaNãoháSalvação no site da CartaCapital⁠. Apoie o e ajude o canal e o podcast a se manter e a melhorar!

Apoiadores contarão com agradecimentos nos créditos dos episódios (claro, desde que desejem) e terão acesso a brindes relacionados ao tema do canal: a política.

Apoiadores contarão com agradecimentos nos créditos dos episódios (claro, desde que desejem) e terão acesso a brindes relacionados ao tema do canal: a política.

Agradecemos aos apoiadores do #ForadaPolíticaNãoháSalvação, Maria Cristina Salomão Gimene, Gustavo Sousa Franco, Fernanda de Andrade Santos, Maria Helena, Rafael Barreto da Silva, Fábio Lopes Alfaia, Pedro Raúl de Paula Góes, bem como a todos e todas que têm apoiado por meio do botãozinho do “Valeu Demais”. 💛🧡💛🧡💛🧡

Há quatro formas possíveis de apoio.

  1. Valeu Demais: Fazendo uma doação pelo botão do coraçãozinho ❤️ “⁠Valeu⁠” do vídeo no YouTube. Você determina o valor.
  2. ⁠⁠Clube dos Canais⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠: Tornando-se membro do canal 🥇no ⁠Clube dos Canais do YouTube
  3. ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Benfeitoria⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠: ⁠Fazendo uma assinatura simbólica⁠ 🗞️ do no Benfeitoria.com
  4. PIX: Por meio de PIX. Chave PIX: ✉️ ⁠contato@foradapoliticanaohasalvacao.info

#PolíticaExterna #RelaçõesExteriores #RelaçõesInternacionais #PolíticaInternacional #GovernoLula #OrganizaçãodasNaçõesUnidas #OrganizaçõesInternacionais

#Política #AnálisePolítica #ConjunturaPolítica #PolíticaBrasileira #CiênciaPolítica

Em destaque

O 8 de Janeiro no banco dos réus | com Rubens Glezer | 194

Na segunda semana de setembro de 2023 o STF iniciou o julgamento dos primeiros réus pela tentativa de golpe de Estado da intentona bolsonaresca de 8 de Janeiro. As primeiras condenações foram duras: 14 anos para um réu e 17 anos para outros dois. Foi fixado o parâmetro das próximas decisões da Suprema Corte.

O desempenho dos advogados foi patético, com performances vergonhosas e direito até mesmo a gafes decorrentes de pseudo-erudição.

Um dos defensores, desembargador aposentado, afirmou que os ministros do Supremo eram as pessoas mais odiadas do país. Uma advogada chorou e afirmou que seu cliente é alguém que não sabe o que diz. Outro confundiu O Príncipe de Maquiavel com o Pequeno Príncipe de Saint-Exupéry. Todos foram esculhambados pelo ministro Alexandre de Moraes.

Qual o significado desse julgamento para a democracia brasileira? O STF está se excedendo em sua tentativa de defender o Estado de Direito dos ataques da extrema-direita bolsonarista?

Para discutir tais temas este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe o constitucionalista Rubens Glezer, professor da FGV Direito São Paulo, onde coordena o grupo de pesquisa “Supremo em Pauta” e o “Núcleo de Justiça e Constituição”.

Glezer é também autor dos livros “Catimba Constitucional: o STF do antijogo à crise constitucional”, publicado pela editora JusPodivm, e “Resiliência e deslealdade constitucional: uma década de crise”, co-organizado com Ana Laura Pereira Barbosa e publicado pela editora Contracorrente.

As músicas deste episódio são “Les-ly” e “Society’s Dream”, ambas dos Mini Vandals.

Leia o blog do #ForadaPolíticaNãoháSalvação no site da CartaCapital⁠. Apoie o e ajude o canal e o podcast a se manter e a melhorar!

Apoiadores  contarão com agradecimentos nos créditos dos episódios  (claro, desde  que desejem) e terão acesso a brindes relacionados ao tema  do canal: a  política.

Apoiadores contarão com agradecimentos nos créditos dos episódios (claro, desde que desejem) e terão acesso a brindes relacionados ao tema do canal: a política.

Agradecemos aos apoiadores do #ForadaPolíticaNãoháSalvação, Fábio Lopes Alfaia, Clalter Rocha Melgaço, Ângelo Roberto Neia Meneghello, Pedro Raúl de Paula Góes, bem como a todos e todas que têm apoiado por meio do botãozinho do “Valeu Demais”! 💛💛💛💛

Há quatro formas possíveis de apoio.

  1. Valeu Demais: Fazendo uma doação pelo botão “⁠Valeu⁠” do vídeo no YouTube. Você determina o valor.
  2. ⁠⁠Clube dos Canais⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠: Tornando-se membro do canal no ⁠Clube dos Canais do YouTube
  3. ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Benfeitoria⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠: ⁠Fazendo uma assinatura simbólica⁠ do no Benfeitoria.com
  4. PIX: Por meio de PIX. Chave PIX: ⁠contato@foradapoliticanaohasalvacao.info

#8deJaneiro #IntentonaBolsonarista

#Política #AnálisePolítica #ConjunturaPolítica #PolíticaBrasileira #CiênciaPolítica

Em destaque

De quem é o 7 de Setembro? | com David Nemer | 193

Durante o mandato de Jair Bolsonaro, a data de 7 Setembro, dia da Independência do Brasil, foi apropriada partidariamente pelo chefe de governo, convertendo-se num momento de autopromoção do presidente de turno.

Em seu embate com a institucionalidade democrática e na captura de partes do Estado brasileiro, Bolsonaro fez das comemorações oportunidades para atrelar as Forças Armadas a seu projeto político e incitar seus seguidores a investir de forma golpista contra o Poder Judiciário.

Com Lula na Presidência e ainda mais após a Intentona bolsonarista do 8 de janeiro, criou-se uma grande expectativa sobre o andamento das celebrações da Independência. Como o novo presidente lidaria com os militares nessa ocasião? Como se comportariam os bolsonaristas?

Num discurso na véspera do 7 de Setembro, Lula apontou a importância de que as celebrações fossem uma oportunidade de reforçar a democracia, a soberania e a união do país. A festa procurou de fato se revestir desse clima. O site satírico “Sensacionalista” talvez tenha descrito com perfeição o evento: “Tudo normal: desfile de 7 de setembro volta a ser vazio e chato como sempre”.

Para discutir tal questão, este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe o antropólogo David Nemer, professor dos departamentos de Antropologia e Estudos de Mídia da Universidade da Virgínia. Nemer é também pesquisador associado do Berkman Klein Center For Internet & Society da Universidade de Harvard e autor da obra “Tecnologia do Oprimido“, publicada no Brasil pela editora Milfontes.

A música deste episódio é o “Hino da Independência do Brasil”, executado pela Banda Gol.

Leia o blog do #ForadaPolíticaNãoháSalvação no site da CartaCapital⁠. Apoie o e ajude o canal e o podcast a se manter e a melhorar!

Apoiadores  contarão com agradecimentos nos créditos dos episódios  (claro, desde  que desejem) e terão acesso a brindes relacionados ao tema  do canal: a  política.

Apoiadores contarão com agradecimentos nos créditos dos episódios (claro, desde que desejem) e terão acesso a brindes relacionados ao tema do canal: a política.

Agradecemos aos apoiadores do #ForadaPolíticaNãoháSalvação, Fábio Lopes Alfaia, Clalter Rocha Melgaço, Ângelo Roberto Neia Meneghello, Pedro Raúl de Paula Góes, bem como a todos e todas que têm apoiado por meio do botãozinho do “Valeu Demais”! 💛💛💛💛

Há quatro formas possíveis de apoio.

  1. Valeu Demais: Fazendo uma doação pelo botão “⁠Valeu⁠” do vídeo no YouTube. Você determina o valor.
  2. ⁠⁠Clube dos Canais⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠: Tornando-se membro do canal no ⁠Clube dos Canais do YouTube
  3. ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Benfeitoria⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠: ⁠Fazendo uma assinatura simbólica⁠ do no Benfeitoria.com
  4. PIX: Por meio de PIX. Chave PIX: ⁠contato@foradapoliticanaohasalvacao.info

#7deSetembro #IndependênciadoBrasil

#Política #AnálisePolítica #ConjunturaPolítica #PolíticaBrasileira #CiênciaPolítica

Em destaque

O STF entre o direito e a política | com Diego Werneck Arguelhes | 192

As primeiras votações do indicado de de Lula para o Supremo Tribunal Federal, Cristiano Zanin, surpreenderam muita gente. Outros, contudo, consideraram algo esperado os votos conservadores do novo ministro da Suprema Corte, já que pouco se sabia dele para além de sua condição de um diligente advogado de Lula na Lava Jato.

De um lado, setores progressistas e de esquerda lamentaram os votos de Zanin contra o princípio da irrelevância, a descriminalização do porte de pequenas quantidades de maconha e a equiparação da homotransfobia ao racismo.

De outro, setores conservadores e até mesmo bolsonaristas comemoraram os votos do indicado de Lula, acalentando ter na corte mais um magistrado alinhado às suas preferências.

Essa celeuma chama a atenção para uma discussão precendente acerca da atuação do STF e de seus ministros: a fronteira entre o direito e a política. Até que ponto os juízes decidem mais com base na política do que considerando o direito?

É legítimo que juízes tenham agendas políticas próprias? Isso não pode deslegitimar o tribunal? Abusos não podem ser cometidos por causa disso?

Para tratar dessas questões, este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe o constitucionalista Diego Werneck Arguelhes, professor associado do Insper e autor do livro “O Supremo: entre o direito e a política”, publicado pela editora História Real.

As músicas deste episódio são “Never You Mind” e “Overdrive Ride”, ambas de Dan Lebowitz.

Leia o blog do #ForadaPolíticaNãoháSalvação no site da CartaCapital⁠. Apoie o e ajude o canal e o podcast a se manter e a melhorar!

Apoiadores  contarão com agradecimentos nos créditos dos episódios  (claro, desde  que desejem) e terão acesso a brindes relacionados ao tema  do canal: a  política.

Apoiadores contarão com agradecimentos nos créditos dos episódios (claro, desde que desejem) e terão acesso a brindes relacionados ao tema do canal: a política.

Agradecemos aos novos apoiadores do #ForadaPolíticaNãoháSalvação, César Dantas, Ana Maria Pimenta de Carvalho, Pedro Raúl de Paula Góes e Camilo Rodrigues Neto, bem como a todas e todos que apoiaram por meio do botãozinho do #ValeuDemais! 💛💛💛💛

Há quatro formas possíveis de apoio.

  1. Valeu Demais: Fazendo uma doação pelo botão “⁠Valeu⁠” do vídeo no YouTube. Você determina o valor.
  2. ⁠⁠Clube dos Canais⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠: Tornando-se membro do canal no ⁠Clube dos Canais do YouTube
  3. ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Benfeitoria⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠: ⁠Fazendo uma assinatura simbólica⁠ do no Benfeitoria.com
  4. PIX: Por meio de PIX. Chave PIX: ⁠contato@foradapoliticanaohasalvacao.info

#SupremoTribunalFederal #Justiça #SistemadeJustiça #PoderJudiciário #Judiciário

#Política #AnálisePolítica #ConjunturaPolítica #PolíticaBrasileira #CiênciaPolítica

Em destaque

Bolsonaro: o cerco se fecha | com Davi Tangerino | 191

Cada vez mais piora a situação de Jair Bolsonaro e seu entorno. Somam-se revelações sobre o patético roubo de joias das arábias, as urdiduras de golpe e os laços perigosos com empresários golpistas.

Tudo isso vem se somar ao passivo prévio do bolsonarismo: a gestão criminosa da pandemia, o ataque às instituições do Estado de Direito e o derretimento das fronteiras entre o público e o privado.

Que consequências isso pode ter para o futuro de Jair Bolsonaro e sua entourage? O ex-capitão irá para a cadeia? Se for, quando?

Para discutir tais temas, este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe o criminalista Davi Tangerino, professor de Direito Penal da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e produtor do podcast “Pauta Criminal”.

As músicas deste episódio são “In Five Straight Rows”, dos Mini Vandals, e “1975”, de John Kirsch.

Leia o blog do #ForadaPolíticaNãoháSalvação no site da CartaCapital⁠. Apoie o e ajude o canal e o podcast a se manter e a melhorar!

Apoiadores  contarão com agradecimentos nos créditos dos episódios  (claro, desde  que desejem) e terão acesso a brindes relacionados ao tema  do canal: a  política.

Agradecemos aos apoiadores do #ForadaPolíticaNãoháSalvação, Bruno Borges e Maria Cristina Salomão Gimene, bem como a todos e todas que têm apoiado por meio do botãozinho do “Valeu Demais”. 💛💛💛💛

Há quatro formas possíveis de apoio.

  1. Valeu Demais: Fazendo uma doação pelo botão “⁠Valeu⁠” do vídeo no YouTube. Você determina o valor.
  2. ⁠⁠Clube dos Canais⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠: Tornando-se membro do canal no ⁠Clube dos Canais do YouTube
  3. ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Benfeitoria⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠: ⁠Fazendo uma assinatura simbólica⁠ do no Benfeitoria.com
  4. PIX: Por meio de PIX. Chave PIX: ⁠contato@foradapoliticanaohasalvacao.info

#Corrupção #DireitoPenal

#Política #AnálisePolítica #ConjunturaPolítica #PolíticaBrasileira #CiênciaPolítica

Em destaque

Extrema-Direita avança na Argentina | com Vicente Palermo | 190

Em 13 de agosto a Argentina realizou suas eleições Primárias Abertas Simultâneas e Obrigatórias (PASO). Embora ninguém se eleja nessa disputa, as chapas definem quem serão seus candidatos. Ademais, mede-se o pulso das preferências populares.

A grande surpresa foi o bom desempenho de Javier Milei, candidato de ultradireita pela frente “La Libertad Avanza” (30%). Ele superou a direita mais tradicional, representada pela chapa “Juntos por El Cámbio” (28,3%), que sagrou como candidata Patricia Bullrich. Em terceiro lugar ficaram os peronistas da “Unión por la Pátria” (27,3%), encabeçada pelo ministro da economia, Sergio Massa.

O mais votado apresenta propostas radicais, como extinguir diversos ministérios, abolir o Banco Central, dolarizar a economia e revogar o artigo da Constituição que consagra direitos fundamentais.

As bizarrices de Javier Milei, contudo, não param por aí. O candidato, que se autodefine como anarcocapitalista, defende a venda de órgãos, apresenta-se como instrutor de sexo tântrico e diz conversar com seu cachorro morto.

O que explica que uma maioria relativa de eleitores tenha optado por alguém assim? Que aflições vive o eleitorado argentino?

Para entender tal cenário e avaliar as possíveis consequências da eleição de Milei, este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe o cientista político argentino Vicente Palermo, pesquisador aposentado do Conselho Nacional de Investigações Científicas e Técnicas (Conicet) e um dos mais reputados analistas da política argentina.

As músicas deste episódio são “Slow Tango” de Andrew Huang e “Intimate Tango” e “Argentina Tango Bandonian”, ambas de Doug Maxwell.

Leia o blog do #ForadaPolíticaNãoháSalvação no site da CartaCapital⁠. Apoie o e ajude o canal e o podcast a se manter e a melhorar!

Apoiadores  contarão com agradecimentos nos créditos dos episódios  (claro, desde  que desejem) e terão acesso a brindes relacionados ao tema  do canal: a  política.

Agradecemos aos apoiadores do #ForadaPolíticaNãoháSalvação, bem como a todos e todas que têm apoiado por meio do botãozinho do “Valeu Demais”. 💛💛💛💛

Há quatro formas possíveis de apoio.

  1. Valeu Demais: Fazendo uma doação pelo botão “⁠Valeu⁠” do vídeo no YouTube. Você determina o valor.
  2. ⁠⁠Clube dos Canais⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠: Tornando-se membro do canal no ⁠Clube dos Canais do YouTube
  3. ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Benfeitoria⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠: ⁠Fazendo uma assinatura simbólica⁠ do no Benfeitoria.com
  4. PIX: Por meio de PIX. Chave PIX: ⁠contato@foradapoliticanaohasalvacao.info

#Eleições

#Política #AnálisePolítica #ConjunturaPolítica #PolíticaBrasileira #CiênciaPolítica

Em destaque

Tocando fogo na federação | com José Ângelo Machado & Marcelo Labanca

Romeu Zema, governador de Minas Gerais pelo Partido Novo, pela segunda vez em dois meses deu declarações discriminatórias contra as regiões Norte e Nordeste do Brasil.

Na primeira ocasião, em junho de 2023, declarou que havia um Brasil que trabalhava e outro que vivia de auxílio emergencial, referindo-se ao Norte e Nordeste do Brasil, em contraste com as regiões Sul e Sudeste.

Na segunda oportunidade, em agosto, comparou as regiões Norte e Nordeste a “vaquinhas que produzem pouco”, enquanto as regiões Sul e Sudeste seriam as “vaquinhas que produzem muito”. Segundo Zema, não seria justo tratar de forma igual os dois tipos de vaquinhas.

Nos dois momentos as declarações foram dadas quando ocorriam reuniões de governadores do Consórcio Sul-Sudeste, criado emulando o Consórcio Nordeste, cuja finalidade é permitir a cooperação regional em políticas públicas. Neste segundo momento, a Reforma Tributária era o pano de fundo.

Para piorar, o governador do Partido Novo afirmou que seria importante Sul e Sudeste se unirem em prol de uma candidatura presidencial de direita contra as outras duas regiões do país.

Como seria de se esperar, houve uma onda de indignação, com Zema recebendo duras críticas.

O que está por trás dessa postura? Qual a importância dos consórcios regionais? O que significa essa instrumentalização facciosa dos consórcios?

Para discutir tais temas, este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe dois especialistas no tema do federalismo.

Um é José Ângelo Machado, professor do Departamento de Ciência Política da UFMG e coautor do livro “Federalismo e Políticas Públicas“, editado pela ENAP.

O outro é Marcelo Labanca, professor de Direito Constitucional e Federativo da Católica de Pernambuco (Unicap), co-organizador do livro “Direitos fundamentais estaduais e constitucionalismo subnacional” e coordenador do Constate (Centro de Estudos Constitucionais em Federalismo e Direito Estadual).

As músicas deste episódio são “High Noon” e “Drop the Tapes”, ambas do TrackTribe.

Leia o blog do #ForadaPolíticaNãoháSalvação no site da CartaCapital⁠. Apoie o e ajude o canal e o podcast a se manter e a melhorar!

Apoiadores  contarão com agradecimentos nos créditos dos episódios  (claro, desde  que desejem) e terão acesso a brindes relacionados ao tema  do canal: a  política.

Agradecemos aos apoiadores do #ForadaPolíticaNãoháSalvação, Antonio Bastos, Maria D’Ajuda Goes Almeida, Ademar Borges, Alice Lana, João Paulo Nemoto Sabino de Freitas, Marcos Pedro de Carvalho Lima, Marisa Yamashiro, Paulo Palhares, Rodrigo Elias de Oliveira, Rosanna Zraick, bem como a todos e todas que têm apoiado por meio do botãozinho do “Valeu Demais”. 💛💛💛💛

Há quatro formas possíveis de apoio.

  1. Valeu Demais: Fazendo uma doação pelo botão “⁠Valeu⁠” do vídeo no YouTube. Você determina o valor.
  2. ⁠⁠Clube dos Canais⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠: Tornando-se membro do canal no ⁠Clube dos Canais do YouTube
  3. ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Benfeitoria⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠: ⁠Fazendo uma assinatura simbólica⁠ do no Benfeitoria.com
  4. PIX: Por meio de PIX. Chave PIX: ⁠contato@foradapoliticanaohasalvacao.info

#RelaçõesIntergovernamentais #ConsórciosPúblicos #ConflitosRegionais #InstituiçõesPolíticas #PolíticasPúblicas

#Política #AnálisePolítica #ConjunturaPolítica #PolíticaBrasileira #CiênciaPolítica

Em destaque

Marielle, polícias e milícias | com Bruno Paes Manso | 188

Após cinco anos de uma arrastada investigação sobre o assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes, finalmente há descobertas significativas.

Com a delação de Élcio Queiroz, motorista que conduziu o atirador, abre-se uma nova fase das investigações, que chegam mais perto do que nunca dos mandantes.

Contudo, algumas revelações mostram que a leniência das autoridades fluminenses prejudicou a resolução do crime.

O miliciano Edmilson Silva, o Macalé, apontado como intermediário entre mandantes e o executor , otambém miliciano Ronnie Lessa, foi assassinado no meio da rua em 2021, no que pode ter sido uma queima de arquivo.

A quem interessava matar Marielle? Qual o papel das polícias do Rio de Janeiro (tanto a militar como civil) não apenas nesta investigação, mas no funcionamento do crime organizado naquele estado? Uma PM violenta é mais propícia a produzir milicianos? Quão decisiva foi a entrada na Polícia Federal na investigação?

Para discutir tais temas, este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe o jornalista e cientista político Bruno Paes Manso, pesquisador do Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo.

Pesquisador da violência e da criminalidade, Bruno é autor de “A República das Milícias: dos esquadrões da morte à era Bolsonaro”, e coautor, com Camila Nunes Dias, de “A Guerra: a ascensão do PCC e o mundo do crime no Brasil”, ambas as obras publicadas pela Todavia.

As músicas deste episódio são “Warzone” e “Sinister”, ambas do Anno Domini Beats.

Leia o blog do #ForadaPolíticaNãoháSalvação no site da CartaCapital⁠. Apoie o e ajude o canal e o podcast a se manter e a melhorar!

Apoiadores  contarão com agradecimentos nos créditos dos episódios  (claro, desde  que desejem) e terão acesso a brindes relacionados ao tema  do canal: a  política.

Agradecemos aos apoiadores do #ForadaPolíticaNãoháSalvação, Antonio Bastos, Maria D’Ajuda Goes Almeida, Ademar Borges, Alice Lana, João Paulo Nemoto Sabino de Freitas, Marcos Pedro de Carvalho Lima, Marisa Yamashiro, Paulo Palhares, Rodrigo Elias de Oliveira, Rosanna Zraick, bem como a todos e todas que têm apoiado por meio do botãozinho do “Valeu Demais”. 💛💛💛💛

Há quatro formas possíveis de apoio.

  1. Valeu Demais: Fazendo uma doação pelo botão “⁠Valeu⁠” do vídeo no YouTube. Você determina o valor.
  2. ⁠⁠Clube dos Canais⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠: Tornando-se membro do canal no ⁠Clube dos Canais do YouTube
  3. ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Benfeitoria⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠: ⁠Fazendo uma assinatura simbólica⁠ do no Benfeitoria.com
  4. PIX: Por meio de PIX. Chave PIX: ⁠contato@foradapoliticanaohasalvacao.info

#MarielleFranco #Milícias #Polícia #Violência #ViolênciaPolítica #SegurançaPública #ViolênciaPolicial #CrimePolítico #LetalidadePolicial #PolíticasPúblicas #CrimeOrganizado

#Política #AnálisePolítica #ConjunturaPolítica #PolíticaBrasileira #CiênciaPolítica

Em destaque

O quadro da violência no Brasil | com Samira Bueno | 187

O Brasil figura entre os países mais violentos do mundo sob diversos aspectos: letalidade policial, estupros, maltratos a crianças, homicídios e feminicídios, para mencionar apenas alguns dos principais tópicos.

Anualmente o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) produz o “Anuário Brasileiro de Segurança Pública”, um riquíssimo compilado de dados referentes à violência e às políticas políticas públicas de segurança.

Em sua edição de 2023 o Anuário mostrou uma redução das mortes violentas intencionais, com uma queda acentuada no Nordeste.

Por outro lado, cresceram todas as formas de violência doméstica, bem como aquelas contra mulheres e crianças. Os estupros atingiram os maiores números históricos.

Para analisar o significado desses e de outros dados, este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe a socióloga e administradora pública Samira Bueno, diretora executiva do FBSP, coordenadora e coautora do Anuário.

As músicas deste episódio são “Germ Warfare” de Jeremy Korpas e “To the Sun and Back”, do TrackTribe.

Leia o blog do #ForadaPolíticaNãoháSalvação no site da CartaCapital⁠. Apoie o e ajude o canal e o podcast a se manter e a melhorar!

Apoiadores  contarão com agradecimentos nos créditos dos episódios  (claro, desde  que desejem) e terão acesso a brindes relacionados ao tema  do canal: a  política.

Agradecemos aos apoiadores do #ForadaPolíticaNãoháSalvação, YADA Carlos Alberto, Elisabeth Oliveira, Claudia Maria Dadico, Leandro Gonzaga, Marisa Ribeiro Cardoso, David Ribeiro dos Reis, Pedro Raul de Paula Góes, Angelo Roberto Neia Meneghelo e Clalter Rocha Melgaço, bem como a todos e todas que têm apoiado por meio do botãozinho do “Valeu Demais”! 💛💛💛💛

Há quatro formas possíveis de apoio.

  1. Valeu Demais: Fazendo uma doação pelo botão “⁠Valeu⁠” do vídeo no YouTube. Você determina o valor.
  2. ⁠⁠Clube dos Canais⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠: Tornando-se membro do canal no ⁠Clube dos Canais do YouTube
  3. ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Benfeitoria⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠: ⁠Fazendo uma assinatura simbólica⁠ do no Benfeitoria.com
  4. PIX: Por meio de PIX. Chave PIX: ⁠contato@foradapoliticanaohasalvacao.info

#Violência #SegurançaPública #ViolênciadeGênero #ViolênciaPolicial #LetalidadePolicial #PolíticasPúblicas #Feminicídio #ViolênciaSexual

#Política #AnálisePolítica #ConjunturaPolítica #PolíticaBrasileira #CiênciaPolítica

Em destaque

Entendendo a reforma tributária | com Bernard Appy & Murilo Junqueira | 186

Passados quase 40 anos da transição democrática e 35 da Constituição de 1988, após muitas tentativas frustradas, uma reforma tributária parece avançar no Congresso Nacional.

Aprovada na Câmara dos Deputados por larga margem, a proposta de emenda constitucional que altera a estrutura dos tributos sobre o consumo segue no segundo semestre para análise do Senado Federal.

A criação de um imposto sobre valor adicionado (IVA) dual, que reúne tributos e contribuições, federais, estaduais e municipais, promete alterar por completo as nossas relações com o fisco e impactar positivamente a economia brasileira.

Mas que reforma é essa? Como entender o que foi aprovado na Câmara e o que ainda vem pela frente? Por que demorou tanto tempo? E por que tem aprovação quase certa agora?

Para entender tais temas, este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe dois convidados especialistas no tema.

Um é o principal mentor intelectual da reforma tributária, o economista Bernard Appy, atual Secretário Especial para a Reforma Tributária do Ministério da Fazenda. Appy foi também um dos diretores do Centro de Cidadania Fiscal, onde as principais ideias para essa reforma foram concebidas junto a outros economistas, como Nelson Machado.

O outro convidado é o cientista político Murilo Junqueira, professor da Universidade Federal do Pará (UFPA) e pesquisador das relações entre política, economia e políticas públicas. Junqueira desenvolveu sua pesquisa de mestrado, depois publicada na forma de artigo na Revista Brasileira de Ciências Sociais, sobre os “nós” que sempre impediram a aprovação de uma reforma tributária no Brasil.

As músicas deste episódio são “Down With Your Getup” e “Fingerprint”, ambas do Minivandals.

Leia o blog do #ForadaPolíticaNãoháSalvação no site da CartaCapital⁠. Apoie o e ajude o canal e o podcast a se manter e a melhorar!

Apoiadores  contarão com agradecimentos nos créditos dos episódios  (claro, desde  que desejem) e terão acesso a brindes relacionados ao tema  do canal: a  política.

Agradecemos aos apoiadores do #ForadaPolíticaNãoháSalvação, YADA Carlos Alberto, Elisabeth Oliveira, Claudia Maria Dadico, Leandro Gonzaga, Marisa Ribeiro Cardoso, David Ribeiro dos Reis, Pedro Raul de Paula Góes, Angelo Roberto Neia Meneghelo e Clalter Rocha Melgaço, bem como a todos e todas que têm apoiado por meio do botãozinho do “Valeu Demais”! 💛💛💛💛

Há quatro formas possíveis de apoio.

  1. Valeu Demais: Fazendo uma doação pelo botão “⁠Valeu⁠” do vídeo no YouTube. Você determina o valor.
  2. ⁠⁠Clube dos Canais⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠: Tornando-se membro do canal no ⁠Clube dos Canais do YouTube
  3. ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Benfeitoria⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠: ⁠Fazendo uma assinatura simbólica⁠ do no Benfeitoria.com
  4. PIX: Por meio de PIX. Chave PIX: ⁠contato@foradapoliticanaohasalvacao.info

#ReformaTributária #PolíticaEconômica #GovernoLula #FederalismoFiscal #PolíticaFiscal

#Política #AnálisePolítica #ConjunturaPolítica #PolíticaBrasileira #CiênciaPolítica

Em destaque

O Brasil que sai do Censo | com Roberto do Carmo | 185

Depois de dois anos de atraso, finalmente o Censo foi realizado no Brasil em 2022, apesar do desinteresse do governo Bolsonaro e, particularmente, do ministro da Economia, Paulo Guedes.

No início de julho de 2023 os primeiros dados vêm a público, mostrando um país diferente do que muitos esperavam (ou estimavam), ao menos no que concerne ao tamanho da população.

Em vez de 213 milhões, ou 217 milhões de habitantes, que apareciam em estatísticas oficiais, descobrimos sermos “apenas” 203 milhões.

Enquanto regiões como o Centro-Oeste crescem, o Nordeste perde população. Cidades do interior e das regiões metropolitanas ganham habitantes, enquanto os municípios-sede das concentrações urbanas os exportam.

O que, afinal, os números do Censo nos revelam? O que eles indicam para o futuro das políticas públicas no Brasil?

Para discutir o tema, este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe o sociólogo e demógrafo Roberto do Carmo, do Departamento de Demografia da Unicamp.

Roberto do Carmo foi presidente da ABEP (Associação Brasileira de Estudos Populacionais) no biênio 2021-2022, é pesquisador do NEPO (Núcleo de Estudos de População Elza Berquó, da Unicamp) e colaborador do blog Dimensões Humanas, uma página colaborativa para divulgação científica da demografia e de temas conexos.

As músicas deste episódio são “Breatha” de Josh Pan e “Numbers” de R.LUM.R.

Leia o blog do #ForadaPolíticaNãoháSalvação no site da CartaCapital⁠. Apoie o e ajude o canal e o podcast a se manter e a melhorar!

Apoiadores  contarão com agradecimentos nos créditos dos episódios  (claro, desde  que desejem) e terão acesso a brindes relacionados ao tema  do canal: a  política.

Agradecemos aos apoiadores do #ForadaPolíticaNãoháSalvação, Júlio Cesar Borges de Sousa, Pedro Raul de Paula Goes, Camilo Rodrigues Neto e Augusto Lima Ismerim Nascimento, bem como a todos e todas que têm apoiado por meio do botãozinho do “Valeu Demais”! 💛💛💛💛

Há quatro formas possíveis de apoio.

  1. Valeu Demais: Fazendo uma doação pelo botão “⁠Valeu⁠” do vídeo no YouTube. Você determina o valor.
  2. ⁠⁠Clube dos Canais⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠: Tornando-se membro do canal no ⁠Clube dos Canais do YouTube
  3. ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Benfeitoria⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠: ⁠Fazendo uma assinatura simbólica⁠ do no Benfeitoria.com
  4. PIX: Por meio de PIX. Chave PIX: ⁠contato@foradapoliticanaohasalvacao.info

#População #População Brasileira #RegiõesMetropolitanas #PolíticasPúblicas #ConcentraçõesUrbanas #Migrações

#Política #AnálisePolítica #ConjunturaPolítica #PolíticaBrasileira

Em destaque

A direita sem Bolsonaro | com Isabela Kalil | 184

Por cinco votos a dois, o Tribunal Superior Eleitoral determinou a inelegibilidade de Jair Bolsonaro por 8 anos, o que o tira da disputa mais imediata pela Presidência da República.

Com isso, depois de uma ascensão meteórica, o principal líder da direita (e da extrema-direita brasileira) fica fora do jogo eleitoral, ao menos como candidato.

Quem herdará seu espólio? Quem serão seus sucessores na direita? Serão de extrema-direita ou, apenas, de uma direita que ganhou espaço?

Para discutir tal tema, este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe a antropóloga Isabela Kalil, professora da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESP) e coordenadora do Observatório da Extrema Direita (OED).

As músicas deste episódio são “Drop the Tapes” e “High Noon”, ambas do TrackTribe.

Leia o blog do #ForadaPolíticaNãoháSalvação no site da CartaCapital⁠. Apoie o e ajude o canal e o podcast a se manter e a melhorar!

Apoiadores  contarão com agradecimentos nos créditos dos episódios  (claro, desde  que desejem) e terão acesso a brindes relacionados ao tema  do canal: a  política.

Agradecemos aos apoiadores do #ForadaPolíticaNãoháSalvação, Júlio Cesar Borges de Sousa, Pedro Raul de Paula Goes, Camilo Rodrigues Neto e Augusto Lima Ismerim Nascimento, bem como a todos e todas que têm apoiado por meio do botãozinho do “Valeu Demais”! 💛💛💛💛

Há quatro formas possíveis de apoio.

  1. Valeu Demais: Fazendo uma doação pelo botão “⁠Valeu⁠” do vídeo no YouTube. Você determina o valor.
  2. ⁠⁠Clube dos Canais⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠: Tornando-se membro do canal no ⁠Clube dos Canais do YouTube
  3. ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Benfeitoria⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠: ⁠Fazendo uma assinatura simbólica⁠ do no Benfeitoria.com
  4. PIX: Por meio de PIX. Chave PIX: ⁠contato@foradapoliticanaohasalvacao.info

#JustiçaEleitoral #LiderançaPolítica #JairBolsonaro

#Política #AnálisePolítica #ConjunturaPolítica #PolíticaBrasileira #CiênciaPolítica

Eleições Brasil afora | com Lucas Gelape & Marco Antonio Faganello | 239

As eleições municipais ganham tração por todo o Brasil. Após o início do horário eleitoral gratuito no rádio e na TV, o cenário eleitoral começa a sofrer alterações em diversas cidades, como mostram as pesquisas.

Esse fenômeno indica que não é correta a ideia, algo disseminada, de que atualmente só as redes sociais importam, tornando irrelevante a propaganda nos meios tradicionais.

Ainda que, de fato, as redes tenham ganho muito peso e modificado a dinâmica da disputa, a propaganda oficial ainda faz diferença.

Em que medida se pode falar numa disputa municipal nacionalizada? Isso seria mais verdadeiro em alguns municípios do que em outros? Como as diferenças territoriais internas às cidades afetam a dinâmica do jogo eleitoral? Quais os principais temas nestas disputas?

Para discutir tais questões este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe dois cientistas políticos, ambos pesquisadores de pós-doutorado no CEPESP, o Centro de Política e Economia do Setor Público da FGV em São Paulo.

Um é Lucas Gelape, mestre pela UFMG e doutor pela USP. O outro é Marco Antonio Faganello, mestre e doutor pela Unicamp.

As músicas deste episódio são “Burlesque” e “Highway Nocturne”, ambas do National Sweetheart, e “I Don’t think so”, do The Soundlings.

Leia o blog do #ForadaPolíticaNãoháSalvação no site da CartaCapital.
Apoie o e ajude o canal e o podcast a se manter e a melhorar! Apoiadores contarão com agradecimentos nos créditos dos episódios (claro, desde que desejem) e terão acesso a brindes relacionados ao tema do canal: a política.

Agradecemos aos apoiadores do #ForadaPolíticaNãoháSalvação, Fábio Di Roberto, Angelo Roberto Neia Meneghelo, Egle Roberto Menezes de Melo, Fernanda Loschiavo Noni, Clarice – Acredite, Claudia Fenerich, Virgínia Helena Campos Vasconcelos, Mateus Rocha, Beth de Brasília, bem como a todos e todas que têm apoiado por meio do botãozinho do “Valeu Demais”. 💛🧡💛🧡💛🧡


Há quatro formas possíveis de apoio.
1. Valeu Demais: Fazendo uma doação pelo botão botão do coraçãozinho ❤️ do “Valeu” no YouTube. Você determina o valor.
2. Clube dos Canais: Tornando-se membro do canal 🥇no Clube dos Canais do YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCbSOn9WtyJubqodDk_nL1aw/join 
3. Benfeitoria: Fazendo uma assinatura simbólica 🗞️ do no Benfeitoria.com: https://benfeitoria.com/projeto/ApoioForadaPoliticaNaohaSalvacao 
4. PIX: Por meio de PIX 💰. Chave PIX: ✉️ contato@foradapoliticanaohasalvacao.info


#Eleições #EleiçõesMunicipais #PartidosPolíticos #Municípios
#Política #AnálisePolítica #ConjunturaPolítica #PolíticaBrasileira #CiênciaPolítica

O fenômeno Pablo Marçal | com João Cezar de Castro Rocha | 238

Na maior cidade do país, São Paulo, surge uma nova liderança no campo da extrema-direita: o influenciador digital e coach, Pablo Marçal.

Ele é um sucesso nas redes digitais, com grande número de seguidores e clientes, que buscam seus serviços motivacionais e voltados a, supostamente, assegurar sucesso profissional. Com tais serviços, enriqueceu e se tornou uma celebridade.

Daí, saltou para o campo político. Em 2022 concorreu a deputado federal, obtendo uma boa votação: 243 mil votos. Contudo, sua candidatura foi cassada por irregularidades no lançamento da candidatura por seu partido à época, o PROS, que se via conflagrado internamente, com uma luta encarniçada pelo controle da agremiação.

Em 2024, Marçal novamente se lança candidato, desta feita à Prefeitura de São Paulo, pelo PRTB, partido criado pelo falecido e folclórico Levy Fidelix, e que elegeu, como vice-presidente de Jair Bolsonaro, o general Hamilton Mourão.

Também nesta nova agremiação há conflitos semelhantes aos que levaram à cassação de sua candidatura anterior. Além disso, o presidente do PRTB, Leonardo Avalanche, confessou em áudio ter vínculos com a organização criminosa PCC.

Não bastassem as ligações de Avalanche com a facção, várias pessoas ligadas ao candidato têm também vínculos com o Primeiro Comando da Capital. E, não bastasse, o próprio Marçal foi condenado em 2005 por um esquema de fraude bancária. Ele só não cumpriu pena por ter recorrido durante 13 anos, até que o crime prescrevesse.

Com um comportamento agressivo e desrespeitoso, acusações caluniosas contra adversários e um posicionamento extremista, Marçal cresceu nas pesquisas, embolando a disputa pelo primeiro lugar de modo a ameaçar a candidatura do prefeito Ricardo Nunes (MDB).

Marçal também produziu um terremoto no bolsonarismo, ao aparecer como um eventual substituto da liderança de Bolsonaro nesse campo. Com isso, após um posicionamento ambíguo do ex-presidente no início da campanha, Marçal se tornou alvo de ataques dele e de seus filhos. Contudo, logo depois se reconciliaram. Os Bolsonaro perceberam que ao atacar Marçal se indispunham com sua própria base.

Que fenômeno é esse? O que significa a ascensão de Marçal na política paulistana, a ponto de ganhar repercussão nacional? Que riscos eles representa para a democracia?

Para discutir tais temas, este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe João Cezar de Castro Rocha, professor titular de literatura comparada da UERJ.

Castro Rocha é autor dos livros “Bolsonarismo: da guerra cultural ao terrorismo doméstico: retórica do ódio e dissonância cognitiva”, publicado pela Editora Autêntica, e “Guerra cultural e retórica do ódio: crônicas de um Brasil pós-político“, publicado pela editora Caminhos.

As músicas deste episódio são “Observer”, “Sofa” e “Good Energy”, todas de Dyalla.

#EleiçõesMunicipais #PartidosPolíticos #LiderançaPolítica
#Política #AnálisePolítica #ConjunturaPolítica #PolíticaBrasileira #CiênciaPolítica

Inteligência Artificial e a Democracia | com Fernando Filgueiras & Rafael Sampaio | 237

A inteligência artificial se tornou um dos temas – senão o tema – mais discutidos da atualidade.

Tornou-se objeto de debate o seu emprego na pesquisa científica, na produção artística, na publicidade, na segurança e, claro, na política.

Um dos aspectos mais debatidos da interação entre a IA e a política é o uso dessa ferramenta nas campanhas eleitorais, muitas vezes de forma desleal, fabricando imagens e sons que possam ser usados para iludir os eleitores e prejudicar os adversários.

Mas esse não é o único elemento relevante do uso da IA na política. A formulação de políticas públicas, a vigilância do Estado sobre os cidadãos, as relações de poder entre as Big Techs, as pessoas comuns e os governos, tudo isso constitui problemas de natureza política.

Como regular essa nova tecnologia, cada vez mais avançada e capaz de produzir efeitos ainda desconhecidos em seu alcance e consequências? Como evitar que a inteligência artificial seja usada para distorcer a competição política e afetar resultados eleitorais? Como regular essa ferramenta sem, com isso, prejudicar seu potencial positivo e cercear a liberdade?

Para discutir tais temas este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe dois cientistas políticos cujas pesquisas têm-se voltado ao assunto.

Um é Fernando Filgueiras, professor da Universidade Federal de Goiás (UFGO) e pesquisador do INCT Qualigov. Ele é coautor, ao lado de Ricardo Fabrino Mendonça e Virgílio Almeida, do livro “Algorithmic Institutionalism: the changing rules of social + political life”, publicado pela Oxford University Press.

O outro é Rafael Sampaio, professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e pesquisador do INCT Democracia Digital.

As músicas deste episódio são “Deep State” do Vans in Japan, e “Desert Drive” de Everet Almond.

Leia o blog do #ForadaPolíticaNãoháSalvação no site da CartaCapital.
Apoie o e ajude o canal e o podcast a se manter e a melhorar! Apoiadores contarão com agradecimentos nos créditos dos episódios (claro, desde que desejem) e terão acesso a brindes relacionados ao tema do canal: a política.

Agradecemos aos apoiadores do #ForadaPolíticaNãoháSalvação, Fábio Di Roberto, Angelo Roberto Neia Meneghelo, Egle Roberto Menezes de Melo, Fernanda Loschiavo Noni, Clarice – Acredite, Claudia Fenerich, Virgínia Helena Campos Vasconcelos, Mateus Rocha, Beth de Brasília, bem como a todos e todas que têm apoiado por meio do botãozinho do “Valeu Demais”. 💛🧡💛🧡💛🧡


Há quatro formas possíveis de apoio.
1. Valeu Demais: Fazendo uma doação pelo botão botão do coraçãozinho ❤️ do “Valeu” no YouTube. Você determina o valor.
2. Clube dos Canais: Tornando-se membro do canal 🥇no Clube dos Canais do YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCbSOn9WtyJubqodDk_nL1aw/join 
3. Benfeitoria: Fazendo uma assinatura simbólica 🗞️ do no Benfeitoria.com: https://benfeitoria.com/projeto/ApoioForadaPoliticaNaohaSalvacao 
4. PIX: Por meio de PIX 💰. Chave PIX: ✉️ contato@foradapoliticanaohasalvacao.info

Leia o blog do #ForadaPolíticaNãoháSalvação no site da CartaCapital.
Apoie o e ajude o canal e o podcast a se manter e a melhorar! Apoiadores contarão com agradecimentos nos créditos dos episódios (claro, desde que desejem) e terão acesso a brindes relacionados ao tema do canal: a política.


Há quatro formas possíveis de apoio.
1. Valeu Demais: Fazendo uma doação pelo botão botão do coraçãozinho ❤️ do “Valeu” no YouTube. Você determina o valor.
2. Clube dos Canais: Tornando-se membro do canal 🥇no Clube dos Canais do YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCbSOn9WtyJubqodDk_nL1aw/join 
3. Benfeitoria: Fazendo uma assinatura simbólica 🗞️ do no Benfeitoria.com: https://benfeitoria.com/projeto/ApoioForadaPoliticaNaohaSalvacao 
4. PIX: Por meio de PIX 💰. Chave PIX: ✉️ contato@foradapoliticanaohasalvacao.info


#Política #AnálisePolítica #ConjunturaPolítica #PolíticaBrasileira #CiênciaPolítica

Extremismo, violência, eleições | com Aline Burni & Fernando Bizarro | 235

A emergência de lideranças populistas e extremistas em meio a um cenário de polarização radicalizada – que, aliás, elas próprias fomentam e do qual se beneficiam – abre espaço para algo além de discursos políticos violentos: a violência física motivada politicamente.

Ironicamente, esses mesmos populistas e extremistas se tornam alvo da brutalidade que incentivam.

No Brasil, Jair Bolsonaro foi vítima de uma tentativa de homicídio em 2018, durante a campanha presidencial, no episódio da facada que levou em Juiz de Fora.

Nos Estados Unidos, em 2024, Donald Trump escapou da morte por milímetros, após ser alvejado por um atirador que lhe desferiu tiros utilizando um fuzil AR-15, enquanto o candidato do Partido Republicano discursava num comício na Pensilvania.

Embora Trump tenha se safado, o atentado culminou no assassinato de um de seus apoiadores, no ferimento de outros dois e na morte do próprio atirador por membros do serviço secreto americano.

Nem sempre, contudo, o extremismo, a polarização radicalizada e os discursos intolerantes redundam em violência física – ao menos de forma imediata.

Recentemente vimos na Europa acirradas disputas eleitorais em que a extrema-direita cresceu (na França, no Reino Unido e na Alemanha), sem que episódios de brutalidade armada tenham ocorrido.

Seria essa violência política uma característica peculiar dos EUA, onde quatro presidentes já foram assassinados (Abraham Lincoln em 1865, James Garfield em 1881, William McKinley em 1901 e John F. Kennedy em 1963) e outros tantos foram vítimas de atentados?

Para discutir tais temas, bem como o contexto político que cerca esses eventos, este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe dois cientistas políticos.

Uma é Aline Burni, membro do Observatório da Extrema Direita (OED), doutora em ciência política pela UFMG, pesquisadora do tema das extremas-direitas e analista política em Bruxelas.

Outro é Fernando Bizarro, professor do Boston College e doutor em ciência política pela Universidade de Harvard.

As músicas deste episódio são “Starcrasher” do TrackTribe e “Wicked Things” de Quincas Moreira.

Leia o blog do #ForadaPolíticaNãoháSalvação no site da CartaCapital.

Apoie o e ajude o canal e o podcast a se manter e a melhorar! Apoiadores contarão com agradecimentos nos créditos dos episódios (claro, desde que desejem) e terão acesso a brindes relacionados ao tema do canal: a política.

Agradecemos aos apoiadores do #ForadaPolíticaNãoháSalvação, Virginia Helena Campos Vasconcelos, Adorei Mota, Antonio Silva, Camilo Rodrigues Neto, Beth de Brasília, Graziella Mesquita, Sérgio Inácio, David Ribeiro dos Reis, Juliana Cezar Bastos, Pedro Raúl de Paula Góes, Claudia Maria Dadico, Ângelo Roberto Meia Meneghelo, Gustavo Sousa Franco, Antonio Silva, Antonio Maués, Cláudio Garcia, bem como a todos e todas que têm apoiado por meio do botãozinho do “Valeu Demais”. 💛🧡💛🧡💛🧡

Há quatro formas possíveis de apoio.

1. Valeu Demais: Fazendo uma doação pelo botão botão do coraçãozinho ❤️ do “Valeu” no YouTube. Você determina o valor.

2. Clube dos Canais: Tornando-se membro do canal 🥇no Clube dos Canais do YouTube: ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://www.youtube.com/channel/UCbSOn9WtyJubqodDk_nL1aw/join⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠

3. Benfeitoria: Fazendo uma assinatura simbólica 🗞️ do no Benfeitoria.com: ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://benfeitoria.com/projeto/ApoioForadaPoliticaNaohaSalvacao⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠

4. PIX: Por meio de PIX 💰. Chave PIX: ✉️ contato@foradapoliticanaohasalvacao.info

#ViolênciaPolítica #EleiçõesAmericanas #EleiçõesFrancesas #França

Autoritarismo e eleições na Venezuela | com Paulo Velasco | 236

No domingo, dia 28 de julho, a Venezuela realizou sua eleição presidencial. O embate principal se deu entre o presidente do regime chavista, Nicolás Maduro, e o candidato oposicionista, Edmundo Pérez Urrutia, que concorreu pela Mesa da Unidade Democrática (MUD).

Pérez Urrutia foi apenas a terceira opção oposicionista para a disputa, já que a principal líder da contestação ao chavismo, María Corina Machado, foi impedida de competir por ardis judiciais fabricados pelo judiciário subserviente ao governo, assim como sua primeira substituta, Corina Ioris, foi impedida de se inscrever no certame por supostas falhas no sistema.

Diversas pesquisas apontavam, por margens distintas, vantagem significativa para a candidatura da oposição. Contudo, após o pleito, antes mesmo de divulgar as atas de votação (correspondentes a nossos boletins de urna), o Conselho Nacional Eleitoral – também controlado pelo chavismo – anunciou a vitória de Maduro.

É difícil dizer que tal decisão causou perplexidade, já tais artimanhas são comuns ao chavismo desde seus primórdios. Contudo, diante da grande atenção da comunidade internacional para a disputa, bem como a presença no país de importantes órgãos de monitoramento eleitoral, como o Centro Carter, havia um fio de esperança de que desta vez o regime respeitasse o devido processo eleitoral. Como de hábito, tal respeito não existiu e o governo autoritário deu seguimento à política do fato consumado.

Rapidamente críticas se fizeram ouvir, inclusive vindas de governos de esquerda, como no Chile de Gabriel Boric e na Espanha de Pedro Sánchez.

Brasil, Colômbia e México, também governados por presidentes de esquerda, demonstraram cautela, anunciando ser necessária a divulgação das atas antes de qualquer pronunciamento. Noticiou-se que os três países emitiriam nota conjunta sobre a eleição.

Contudo, no Brasil, o PT, partido do presidente Lula, rapidamente chancelou o resultado, afirmando ter havido “uma jornada pacífica, democrática e soberana”, apesar de todos os constrangimentos impostos pelo regime à oposição e do apressado anúncio do resultado.

Ato contínuo, Lula, que vinha mostrando cautela, afirmou estar “convencido que é um processo normal, tranquilo” e que “não tem nada de grave, nada de assustador”, reiterando sua habitual postura de coonestar o autoritarismo chavista.

O que explica o processo em curso na Venezuela? Quais as origens desse estado de coisas? O que se pode esperar agora? Como entender a postura condescendente da esquerda brasileira com o autoritarismo chavista?

Para discutir tais temas este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe o cientista político Paulo Velasco, professor do Departamento de Relações Internacionais e pesquisador do Laboratório de Estudos de Regionalismo e Política Externa (LeRPE) da UERJ, e coautor do livro “A Venezuela e o chavismo em perspectiva: análises e depoimentos”, publicado pela editora Appris.

As músicas deste episódio são “Headlands” e “The Center Isn’t Holding”, ambas do National Sweetheart.

Leia o blog do #ForadaPolíticaNãoháSalvação no site da CartaCapital.

Apoie o e ajude o canal e o podcast a se manter e a melhorar! Apoiadores contarão com agradecimentos nos créditos dos episódios (claro, desde que desejem) e terão acesso a brindes relacionados ao tema do canal: a política.

Agradecemos aos apoiadores do #ForadaPolíticaNãoháSalvação, Cláudia Fenerich, Clarice-Acredite, Fernanda Loschiavo Noni, Alexandre Freitas Campos, Regis Santos, Beth de Brasília, Mateus Rocha, Virgínia Helena Campos Vasconcelos, Egle Roberto Menezes, Nilson Euclides da Silva, Pedro Raul de Paula Góes, Maria D’Ajuda Goes Almeida, Virginia Helena Campos Vasconcelos, Adonei Mota, Antonio Silva, Camilo Rodrigues Neto, Graziella Mesquita, bem como a todos e todas que têm apoiado por meio do botãozinho do “Valeu Demais”. 💛🧡💛🧡💛🧡

Há quatro formas possíveis de apoio.

1. Valeu Demais: Fazendo uma doação pelo botão botão do coraçãozinho ❤️ do “Valeu” no YouTube. Você determina o valor.

2. Clube dos Canais: Tornando-se membro do canal 🥇no Clube dos Canais do YouTube: ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://www.youtube.com/channel/UCbSOn9WtyJubqodDk_nL1aw/join⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠

3. Benfeitoria: Fazendo uma assinatura simbólica 🗞️ do no Benfeitoria.com: ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://benfeitoria.com/projeto/ApoioForadaPoliticaNaohaSalvacao⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠

4. PIX: Por meio de PIX 💰. Chave PIX: ✉️ contato@foradapoliticanaohasalvacao.info

#Eleições #PolíticaVenezuelana

#Política #AnálisePolítica #ConjunturaPolítica #PolíticaBrasileira #CiênciaPolítica

A maconha e outras drogas | com Thiago Rodrigues | 234

Em 26 de junho de 2024 o Supremo Tribunal Federal descriminalizou o porte de maconha para uso pessoal, fixando a quantidade de 40 gramas da erva como o limiar para distinguir usuários de traficantes.

Com isso, o porte da droga deixa de ser caracterizado como um ilícito penal para se tornar um ilícito administrativo. Portanto, o porte e uso da maconha seguem ilegais, mas deixam de ser crimes, segundo a decisão tomada pelo STF por 6 votos a 3.

Entretanto, no Congresso Nacional já se articula uma reação à Suprema Corte. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) é autor de proposta de emenda constitucional que criminaliza o porte de qualquer quantidade de droga. A medida foi aprovada pelos senadores e segue para apreciação pela Câmara dos Deputados.

A decisão judicial também produziu um rebuliço nas hostes conservadoras e da extrema-direita, que se articulam para derrubá-la.

Há um dado curioso da decisão, que é o fato dela só se aplicar à maconha, deixando de lado outras drogas. Mas cumpre perguntar: usuário não é distinto de traficante seja lá qual for a droga que usa?

Para além desse questionamento acerca da lógica interna da decisão, cabe também questionar outros pontos.

O proibicionismo funciona? A guerra às drogas produz que tipo de efeitos? Como as sociedades têm lidado com isso ao longo da história e qual o lugar das substâncias psicoativas em cada tempo e lugar?

Para discutir tais temas este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe o cientista político Thiago Rodrigues, professor da Universidade Federal Fluminense (UFF), que há um quarto de século estuda o assunto.

Thiago é autor de um livro sobre o tema prestes a sair pela editora Autografia: “Drogas e capitalismo: uma crítica marxista”, publicado em parceria com a Rede Marx.

O livro está em pré-venda no seguinte link.

Um dos trabalhos citados por Thiago na entrevista é um recente estudo do Instituto de Pesquisa Aplicada (IPEA). Ele está disponível no seguinte link.

As músicas deste episódio são “Palms” de Text Me Records _ Bobby Renz, “Thug Dub” de Quincas Moreira e “Bark (Sting)” de John Deley and the 41 Players.

Leia o blog do #ForadaPolíticaNãoháSalvação no site da CartaCapital.

Apoie o e ajude o canal e o podcast a se manter e a melhorar! Apoiadores contarão com agradecimentos nos créditos dos episódios (claro, desde que desejem) e terão acesso a brindes relacionados ao tema do canal: a política.

Agradecemos aos apoiadores do #ForadaPolíticaNãoháSalvação, Virginia Helena Campos Vasconcelos, Adorei Mota, Antonio Silva, Camilo Rodrigues Neto, Beth de Brasília, Graziella Mesquita, Sérgio Inácio, David Ribeiro dos Reis, Juliana Cezar Bastos, Pedro Raúl de Paula Góes, Claudia Maria Dadico, Ângelo Roberto Meia Meneghelo, Gustavo Sousa Franco, Antonio Silva, Antonio Maués, Cláudio Garcia, bem como a todos e todas que têm apoiado por meio do botãozinho do “Valeu Demais”. 💛🧡💛🧡💛🧡

Há quatro formas possíveis de apoio.

1. Valeu Demais: Fazendo uma doação pelo botão botão do coraçãozinho ❤️ do “Valeu” no YouTube. Você determina o valor.

2. Clube dos Canais: Tornando-se membro do canal 🥇no Clube dos Canais do YouTube: ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://www.youtube.com/channel/UCbSOn9WtyJubqodDk_nL1aw/join⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠

3. Benfeitoria: Fazendo uma assinatura simbólica 🗞️ do no Benfeitoria.com: ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://benfeitoria.com/projeto/ApoioForadaPoliticaNaohaSalvacao⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠

4. PIX: Por meio de PIX 💰. Chave PIX: ✉️ contato@foradapoliticanaohasalvacao.info

#TráficodeDrogas #GuerraàsDrogas

#Política #AnálisePolítica #ConjunturaPolítica #PolíticaBrasileira #CiênciaPolítica

O PL do Estuprador | com Jacqueline Pitanguy | 232

Um minueto macabro levou à pista de dança legislativa, conjuntamente, o Conselho Federal de Medicina, o Supremo Tribunal Federal e a Câmara dos Deputados.

O primeiro aprovou uma resolução que impede os médicos de realizar o aborto legal após a 22ª semana de gestação, para o qual é necessário recorrer ao método da assistolia fetal.

A decisão do CFM foi questionada junto ao STF e o ministro Alexandre de Moraes suspendeu a decisão do órgão de classe dos médicos.

Antes mesmo de chegar ao Supremo, essa disputa já era travada em níveis inferiores do Judiciário. Na primeira instância a medida restritiva do CFM havia perdido seus efeitos, mas ela foi restaurada na segunda instância pelo Tribunal Federal da 4ª Região (TRF4), o mesmo que também deu guarida aos abusos da Operação Lava Jato.

No âmbito federal, em reação à decisão de Moraes, o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), ex-líder da bancada evangélica e homem de confiança do pastor extremista Silas Malafaia, propôs um projeto de lei que torna crime de homicídio simples o aborto após a 22ª semana. A bizarrice da proposta chega ao ponto de tornar a pena para a mulher que aborta superior àquela aplicada ao estuprador.

Em seu intento, o deputado Cavalcante foi apoiado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que permitiu votar a urgência da tramitação do PL 1904/24. Ela foi aprovada numa votação simbólica relâmpago, que durou apenas 23 segundos. Lira procurou, com isso, agradar à bancada evangélica e à extrema-direita, tendo em vista sua tentativa de fazer o sucessor na presidência da Câmara.

Uma grande reação se seguiu na sociedade civil, apesar do imobilismo e da letargia do governo federal, que preferiu não entrar numa disputa com os evangélicos. Apenas após o sucesso da reação por parte da sociedade o governo se manifestou contrariamente ao projeto, incluído aí o próprio presidente Lula.

No Senado Federal o presidente da casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) afirmou que por lá o projeto não tramitaria em regime de urgência, pois deveria ser muito debatido. Ademais, criticou-o no mérito.

Diante de toda essa celeuma, apesar da aprovação da urgência, Lira preferiu suspender as discussões acerca do PL e jogá-las para depois das eleições municipais. Sóstenes Cavalcante, porém, afirmou que não desistirá e que pretende votar a proposta antes disso.

O que afinal significa esse projeto? Que lugar tem ele no avanço da extrema-direita brasileira? O que essa situação revela acerca dos direitos reprodutivos das mulheres?

Para discutir tais temas, este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe a socióloga Jacqueline Fleury, diretora da CEPIA (Cidadania, Estudo, Pesquisa, Informação e Ação), pesquisadora colaboradora do Instituto de Estudos Avançados da USP (IEA) e membro do conselho editorial da revista “Health and Human Rights” da Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard.

As músicas deste episódio são “In the Shadows” dos 126ers, e “Yah Yah” de Josh Pan.

Para ver quem foram os signatários do PL 1904/2024 e de sua tramitação em regime de urgência, clique no link.

Apoie o e ajude o canal e o podcast a se manter e a melhorar!

Apoiadores contarão com agradecimentos nos créditos dos episódios (claro, desde que desejem) e terão acesso a brindes relacionados ao tema do canal: a política.

Agradecemos aos apoiadores do #ForadaPolíticaNãoháSalvação, bem como a todos e todas que têm apoiado por meio do botãozinho do “Valeu Demais”. 💛🧡💛🧡💛🧡

Há quatro formas possíveis de apoio.

1. Valeu Demais: Fazendo uma doação pelo botão botão do coraçãozinho ❤️ do “Valeu” no YouTube. Você determina o valor.

2. Clube dos Canais: Tornando-se membro do canal 🥇no Clube dos Canais do YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCbSOn9WtyJubqodDk_nL1aw/join

3. Benfeitoria: Fazendo uma assinatura simbólica 🗞️ do no Benfeitoria.com: https://benfeitoria.com/projeto/ApoioForadaPoliticaNaohaSalvacao

4. PIX: Por meio de PIX 💰. Chave PIX: ✉️ contato@foradapoliticanaohasalvacao.info