Genocídio em Gaza | com Salem Nasser | 211

Já passam de 25 mil os palestinos mortos por Israel na Faixa de Gaza na atual incursão militar; dois terços das vítimas são crianças e mulheres. A infraestrutura de Gaza foi amplamente devastada: residências, escolas, hospitais, universidades, mesquitas. Nada escapa à fúria destrutiva israelense.

Diante do morticínio incessante e das demonstrações de que se trata não apenas de uma ação defensiva ou de aniquilação de um grupo terrorista, mas de um processo de retaliação coletiva e inviabilização da vida de palestinos naquele território, a África do Sul instaurou procedimentos contra Israel na Corte Internacional de Justiça, em Haia.

Essa ação acusa Israel de promover e não evitar o genocídio de palestinos em Gaza, pedindo medidas provisórias de cessação das hostilidades.

As reações de Israel e de muitos de seus apoiadores mundo afora foram violentas, desqualificando o pleito sul-africano. Por outro lado, a iniciativa sul-africana também foi apoiada por dezenas de países, dentre eles o Brasil, acendendo um inflamado debate interno sobre a pertinência dessa iniciativa.

Qual o significado dessa ação sul-africana para a situação dos palestinos? Que importância ela tem nos contenciosos internacionais relativos a direitos humanos? Qual o contexto jurídico e político em que esse enfrentamento se dá?

Para discutir tais temas, este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe Salem Nasser, professor da FGV Direito São Paulo, jurista dedicado ao direito internacional, em particular o direito internacional público e os direitos humanos, e especialista em política do Oriente Médio.

Segundo Nasser, o contencioso África do Sul – Israel pode ser considerado o “caso do século” na Corte Internacional de Justiça.

As músicas deste episódio são “Maestro Tlakaelel”, de Jesse Gallagher e “Intuit256”, de Kevin MacLeod.

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#Genocídio #Gaza #LimpezaÉtnica #PolíticaInternacional #RelaçõesInternacionais #OrienteMédio #DireitosHumanos

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Trump’s Back | com Carlos Poggio | 210

Mesmo respondendo a diversos processos judiciais, Donald Trump está de volta ao centro do palco político nos Estados Unidos. Não só figura como ultrafavorito nas primárias do Partido Republicano, mas também aparece à frente nas pesquisas de intenção de voto.

Seu adversário, o presidente democrata, Joe Biden, amarga baixos índices de aprovação, a despeito dos bons resultados que vêm sendo colhidos na economia, com a queda do desemprego e da inflação, assim como a aceleração da atividade econômica.

Seria o caso de mudar a recomendação dada a um outro político democrata: “NÃO é a economia, estúpido!”?

O que explica o forte apoio que Donald Trump consegue manter, apesar dos problemas que enfrenta? Ou seria o contrário: Trump se mantém forte justamente porque enfrenta muitos problemas: “o que não me mata, me fortalece”?

Quais as implicações dessa força de Trump para a política americana e também para aquilo que nos afeta?

Para discutir tais questões, este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe o cientista político Carlos Poggio, professor do Berea College, no Kentucky, estudioso da política estadunidense, pesquisador do Observatório da Extrema Direita (OED) e também do Instituto Nacional para Estudos sobre os Estados Unidos (INEU).

Poggio é também autor do livro “A política dos EUA”, saído pelo Editorial 70/Editora Almedina.

As músicas deste episódio são “Cats Searching for the Truth”, de Nat Keefe & Hot Buttered Rum, e “Green Leaves, do Audionautix”.

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#EleiçõesAmericanas #PolíticaAmericana #EstadosUnidos #DonaldTrump #PartidoRepublicano

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Os ‘patriotas’ antes e depois do 8 de Janeiro | com Jonas Medeiros | 209

Como se comportava a militância de extrema-direita no Brasil antes do 8 de Janeiro? E como passou a se comportar depois? Quais símbolos e quais ideias-guia orientaram e orientam esse militância?

É possível observar mudanças importantes na tática e nas ideias que orientam esse setor da sociedade politicamente mobilizado. Tais mudanças têm efeitos importantes na ativação e no modo de atuar desses segmentos.

Essas mudanças, aliás, deixam claro que se trata de um setor social politicamente mobilizado que não é meramente caudatário de lideranças extremistas, como a família Bolsonaro. Os militantes concebem e desenvolvem suas próprias interpretações acerca de como agir em cada conjuntura; mudam suas posições e o julgamento que fazem dos atores a depender do que observam e dos objetivos atingidos ou frustrados.

Um dos exemplos importantes de mudança é a forma como os ‘patriotas’ se veem as Forças Armadas, percebidas num momento como redentoras e noutro como traidoras.

Para discutir tal processo, este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe o cientista social Jonas Medeiros, pesquisador do CEBRAP, onde integra o Center for Critical Imagination (CCI), e coautor do livro “The Bolsonaro Paradox: The Public Sphere and Counterpublicity in Contemporary Brazil”, saído pela editora Springer.

Jonas também contribui periodicamente para veículos de imprensa, tratando de sua temática de pesquisa. Merecem destaque dois trabalhos sobre o 8 de Janeiro, um saído neste ano no site da revista Piauí (“Menos Exército, mais carro de som: a extrema direita um ano depois do 8 de janeiro”) e outro saído no início de 2023 no site do Poder360 (“O ‘Capitólio brasileiro’ se consumou: da profanação à lei e ordem”).

As músicas deste episódio são “Milky Way” do Ramzoid e “Night Ride” do TrackTribe.

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De Bolsonaro a Lula III | com Antonio Lavareda | 208

Muito se fala da polarização radicalizada que vivemos no Brasil – assim como em outras democracias do mundo. Em nosso caso, tal polarização cresceu de 2013 em diante, foi impulsionada pelo lavajatismo e aprofundada pelo quadriênio bolsonarista.

Ao analisar esse processo, contudo, é preciso ter cautela e analisar a realidade levando em conta as diferenças entre os polos. A polarização se constitui por uma extrema-direita, encarnada pelo bolsonarismo, mas não há uma extrema-esquerda em contraposição.

Trata-se, portanto, de uma polarização assimétrica.

De que forma o país se encontra hoje, mais de um ano após as eleições e com o terceiro governo Lula quase completando seu primeiro aniversário? A polarização se radicalizou ainda mais, ou há dados que nos possam indicar o contrário? Temos motivos para sermos otimistas, ou o pessimismo é inevitável diante das evidências?

Para discutir tais temas, o #ForadaPolíticaNãoháSalvação, em seu último episódio do ano de 2023, recebe o cientista político Antonio Lavareda, presidente do conselho científico do IPESPE (Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas).

O IPESPE é responsável por alguns dos principais levantamentos de opinião e intenção de voto realizados no Brasil nos últimos anos. Antonio Lavareda é um de nossos mais notáveis cientistas políticos, autor de diversas obras de referência, tendo publicado mais recentemente o livro “De Bolsonaro a Lula III: pesquisa, eleição, democracia e governabilidade”, saído pela Sagga Editorial.

As músicas deste episódio são “Too Late Now” e “Time Slips By”, ambas de Go By Ocean / Ryan McCaffrey.

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#Polarização #Intolerância #Radicalização #PartidosPolíticos #OpiniãoPública

#Política #AnálisePolítica #ConjunturaPolítica #PolíticaBrasileira #CiênciaPolítica

Biografia do Abismo | com Felipe Nunes & Thomas Traumann | 207

Em todas as democracias há polarização política. O discurso de “nós contra eles” é esperado nas disputas eleitorais e no embate entre governo e oposição. Contudo, qual o limite para isso sem que se estiole o próprio jogo democrático?

Durante os anos da polarização PT-PSDB no Brasil, os limites foram por muito tempo delimitados pela lógica da competição entre adversários, não inimigos. Isso começou a desandar na contestação de Aécio Neves ao resultado das urnas em 2014 e na batalha que culminou no impeachment de Dilma Rousseff em 2016.

Mas isso ainda era café pequeno perto do que viria a ser a polarização do petismo com o bolsonarismo – uma polarização assimétrica, diga-se. Afinal, enquanto o PT ocupa o lugar de uma esquerda democrática, o bolsonarismo lidera a extrema-direita no Brasil.

A partir daí, as posições políticas se calcificam e os adversários dão lugar a inimigos a serem extirpados. Eleições passam a ser atos identitários e o julgamento sobre políticas públicas é substituído pela disputa entre perspectivas existenciais.

O que nos conduziu a tal situação? Quais as consequências dela para a democracia brasileira? Há saída desse inferno ou nos lançaremos no abismo?

O #ForadaPolíticaNãoháSalvação discute tal tema com os autores de um novo livro que aborda o assunto: “Biografia do abismo: como a polarização divide famílias, desafia empresas e compromete o futuro do Brasil”, publicado pela Harper Collins.

Um é o cientista político Felipe Nunes, professor do Departamento de Ciência Política da UFMG e diretor do instituto de pesquisas de opinião Quaest.

O outro é Thomas Traumann, jornalista politico, colunista da Veja e pesquisador da Escola de Comunicação, Mídia e Informação da FGV.

As músicas deste episódio são “Dead Wrong” de Jeremy Blake e “Cliff Side”, do Silent Partner.

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Bolsonaristas e mileístas: quanto se parecem? | com Pablo Ortellado | 206

Frequentemente o novo presidente Argentino, Javier Milei, é referido como o “Bolsonaro Argentino”. Será que é mesmo?

Ao mesmo tempo é possível apontar semelhanças profundas e diferenças significativas entre ambos os líderes de extrema-direita.

Tanto um como outro tenham, ao longo de suas campanhas eleitorais, adotaram bandeiras mais características de sua contraparte do que deles próprios.

Tendo tal mudança ocorrido durante as campanhas eleitorais, a lógica de tais ajustes no discurso tem a ver, certamente, com o que perceberam como demandas de seus potenciais eleitores e apoiadores.

E que demandas são essas? O quanto, afinal, bolsonaristas e mileístas se parecem?

Para responder a tais perguntas, este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebeu o pesquisador e professor da Escola de Ciências Artes e Humanidades da USP (EACH USP), Pablo Ortellado.

Ortellado, que também é colunista do jornal O Globo, coordena uma pesquisa que, por meio de enquetes em atos políticos, pode identificar semelhanças e diferenças entre as militâncias de cada uma dessas lideranças.

Ortellado estudou não meros eleitores comuns, mas aqueles apoiadores mais entusiasmados e participativos, que comparecem a comícios, manifestações e outros eventos políticos.

As músicas deste episódio são “Open Highway”, do Silent Partner, e “Heavyweight”, de Ethan Meixsell.

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#Argentina #EleiçõesArgentinas

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O STF e o tabuleiro político | com Marjorie Marona | 205

Após uma longa espera, finalmente o presidente Lula indicou os nomes para substituir Augusto Aras na Procuradoria Geral da República e Rosa Weber no Supremo Tribunal Federal.

Desde o começo ficava claro que Lula dificilmente levaria em conta critérios de representatividade social nessas duas indicações, cedendo às pressões de setores da sociedade que reivindicavam outra mulher para o lugar de Rosa Weber, preferencialmente negra.

No caso da PGR essa demanda foi mais fraca e a expectativa estava mais relacionada à importância de substituir um inepto como Aras por alguém que ao menos cumprisse os deveres funcionais atinentes ao chefe do Ministério Público Federal.

Lula optou por nomes que lhe inspirassem confiança política e lhe assegurassem canais de diálogo com figuras poderosas dentro e fora do STF. Por isso, optou por seu ministro da Justiça, Flávio Dino, para o STF e, para a PGR, escolheu Paulo Gonet, homem da confiança dos ministros Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes.

As escolhas se deram na semana subsequente à aprovação pelo Senado de uma Proposta de Emenda Constitucional que restringe as possibilidades de decisões monocráticas de membros do STF. A aprovação dessa PEC produziu a ira de membros da Suprema Corte.

Para entender esse intricado cenário, o #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe a cientista política Marjorie Marona, professora do Departamento de Ciência Política da UFMG, pesquisadora do Instituto da Democracia e da Democratização da Comunicação (IDDC) e autora de dois livros recentes.

Um é “A política no banco dos réus: a Operação Lava Jato e a erosão da democracia no Brasil”, em coautoria com Fábio Kerche. O outro é “Governo Bolsonaro: retrocesso democrático e degradação política”, co-organizado com Leonardo Avritzer e Fábio Kerche.

As músicas deste episódio são “Chess Pieces” do Silent Partner e “Powerup!” de Jeremy Blake.

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#SupremoTribunalFederal #ProcuradoriaGeraldaRepública #SupremaCorte #MinistérioPúblico #PoderJudiciário

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Que se passa na Argentina? | com Dolores Rocca Rivarola | 204

Em meio a uma brutal crise econômica, com inflação de cerca de 150% ao ano, desaceleração econômica, desemprego e aumento da pobreza, a Argentina elegeu seu novo presidente, o extremista de direita, Javier Milei.

Sua candidatura se apresentou como uma grande negação à classe política profissional, chamada por ele de “casta” e com a promessa de uma radical liberalização econômica, privatizando tudo o que for possível, eliminando subsídios e extinguindo auxílios estatais.

Segundo Milei, a justiça social é uma aberração e é preciso acabar com os diversos órgãos responsáveis por essa área no governo, como as pastas da saúde e da educação.

Além disso, o anarcocapitalista (como ele próprio se definiu) defende a dolarização da economia, embora a Argentina simplesmente não disponha de dólares sequer para suas necessidades mais comezinhas.

Como um extremista desse naipe, que ainda se caracteriza por uma personalidade excêntrica (conversando com cachorros mortos e dizendo ser professor de sexo tântrico, dentre outras coisas), pode ser eleito? O que buscavam os eleitores que confiaram a ele seus votos? O que esperar da Argentina no futuro próximo?

Para discutir tais temas, este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe a cientista política Dolores Rocca Rivarola, professora da Universidade de Buenos Aires, pesquisadora do Instituto Gino Germani (no GEPOJU – Grupo de Estudos de Politicas e Juventudes) e bolsista do Conicet (Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas).

As músicas deste episódio são “Tango Mango” de Quincas Moreira e “7th Floor Tango”, do Silent Partner.

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A questão racial no Brasil: há o que celebrar? | com Luiz Augusto Campos | 203

Em 20 de novembro o Brasil celebra nacionalmente o Dia da Consciência Negra. No país que mais tardiamente aboliu a escravidão, onde desigualdades raciais são abissais, tanto econômica como socialmente e nos direitos humanos, há o que celebrar? Devemos ser otimistas ou pessimistas?

Nos últimos anos, diversas políticas têm sido adotadas para mitigar o problema. É o caso das cotas raciais no ensino superior e no serviço público. Também no âmbito empresarial há iniciativas voltadas ao aumento da diversidade racial e de gênero, um novo mantra do discurso corporativo.

Qual o alcance dessas medidas? Elas de fato alteram o cenário das relações raciais no Brasil, ou atingem apenas pequena parcela da população, em particular no alto da hierarquia social?

É preciso lembrar também que a população negra é a mais vitimada pela violência de um modo geral e pela violência estatal, em particular. As polícias matam mais negros, a despeito do paradoxo de serem as corporações estatais com maior participação de negros.

Na política institucional há um grande déficit de inclusão da população negra, com a sub-representação de negros em postos eletivos executivos e legislativos, bem como nas posições de direção dos partidos. Candidatos negros são subfinanciados em suas campanhas, a despeito de decisões da justiça eleitoral determinando o contrário.

Para discutir tais temas, o #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe o sociólogo e cientista político Luiz Augusto Campos, professor do IESP UERJ, coordenador do GEMAA, editor da revista Dados e autor de importantes trabalhos sobre o assunto.

Recentemente Campos, junto a outros autores, publicou dois livros sobre a temática: “Raça e eleições no Brasil” e “Ação afirmativa: conceito, história e debates”.

As músicas deste episódio são “Madam Wahala Beat”, de Nana Kwabena, e “Kula”, de Topher Mohn & Alex Elena.

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#DireitosHumanos #QuestãoRacial #Raça #CotasRaciais

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O Enem, a educação, a ideologia | com Fernando Abrucio | 202

Como quase tudo no Brasil dos últimos anos, também o Enem se tornou alvo de uma acerba disputa ideológica entre a extrema-direita e aqueles que ela vê como seus inimigos.

Três questões da prova de humanidades, referentes a questões ambientais e econômicas, produziram a ira da bancada ruralista no Congresso Nacional.

Lideranças congressuais ruralistas vociferaram contra o exame, alegando que as ditas questões difamariam o agro e não se fundamentariam acadêmica ou cientificamente.

Após anos de apoio dos ruralistas ao bolsonarismo e à sua agenda negacionista da ciência e inimiga da educação e da academia, tais alegações cheiram a cinismo.

Mas será que os problemas da prova do Enem, ou mesmo da educação no Brasil, estariam numa suposta ideologização? Ou será que haveria questões mais sérias a serem consideradas? Vem da ideologização o nosso déficit educacional?

Para discutir tais temas, este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe o cientista político Fernando Abrucio, professor da FGV EAESP, pesquisador do CEAPG e estudioso da questão educacional há vários anos. Abrucio é também conselheiro da organização da sociedade civil, Todos Pela Educação.

As músicas deste episódio são “Veracruz”, de Quincas Moreira, e “Savior” do Telecasted.

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