A Intentona Bolsonaresca | com Jacqueline Sinhoretto & Rubens Glezer | 160

O 8 de Janeiro de 2022 ficará marcado como o dia em que a base bolsonarista tentou um golpe de Estado, motivada pelas teorias da conspiração de seu líder.

Milhares de pessoas invadiram e depredaram as sedes dos três poderes, destruindo o patrimônio físico, artístico e histórico. Tentaram também destruir a democracia, mas fracassaram nesse intento.

A reação institucional foi forte e rápida. O presidente Lula decretou a intervenção federal na segurança do Distrito Federal, depois confirmada pelo Congresso. O STF afastou o governador do DF por 90 dias.

Depois, foi decretada a prisão do comandante da Polícia Militar do DF no dia da tentativa de golpe, assim como do então secretário de Segurança Pública, o bolsonarista Anderson Torres.

O que explica o episódio? Como chegamos a esse ponto? Qual a responsabilidade das forças policiais? E como se pode analisar a atuação do Supremo Tribunal Federal nesse episódio?

Para entender essas questões, este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe dois convidados.

Uma é a socióloga Jacqueline Sinhoretto, professora da Universidade Federal de São Carlos e líder do Grupo de Estudos sobre Violência e Administração de Conflitos (GEVAC).

O outro é Rubens Glezer, constitucionalista, professor da FGV Direito São Paulo onde coordenador o Supremo em Pauta e o Núcleo de Justiça e Constituição. É também autor do livro “Catimba Constitucional: o STF do antijogo à crise constitucional”, da Arraes Editora.

As músicas deste episódio são “Restless Natives”, de Doug Maxweel – Media Right Productions, e “Oh Fire”, de Carmen María & Edu Espinal.

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#Política #AnálisePolítica #ConjunturaPolítica #PolíticaBrasileira #CiênciaPolítica #Violência #Sociedade

O Letramento Fascista | com Michel Gherman & Fabio Gentile | 154

Após a derrota de Jair Bolsonaro no segundo turno da eleição presidencial, manifestações golpistas tomaram ruas, estradas e outros espaços públicos, contestando o resultado das urnas com base em teorias conspiratórias e fake news.

Em algumas delas, como em São Miguel do Oeste, Santa Catarina, os ataques bolsonaristas à democracia se fizeram acompanhar de demonstrações nitidamente fascistas, lançando mão de símbolos do nazifascismo, como o “sieg heil”.

O que explica não só essas expressões neofascistas recentes, desdobradas do bolsonarismo, mas também o crescimento desse tipo de movimentação no Brasil desde que Jair Bolsonaro ascendeu ao poder?

Para discutir esse tema, este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe dois especialistas no tema.

Um é Michel Gherman, sociólogo, professor da UFRJ, onde é também pesquisador do Núcleo Interdisciplinar de Estudos Judaicos, além de membro do Observatório da Extrema Direita (OED).

O outro é Fábio Gentile, cientista político, professor da UFCE, estudioso do fascismo e membro do Observatório da Extrema Direita (OED).

As músicas deste episódio são “808 Door Chimes” do Unicorn Heads e “Arms Dealer” do Anno Domini Beats.

Além do YouTube, este episódio está disponível em vídeo também no Spotify Podcasts.

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#Eleições2022 #Análise Política #ConjunturaPolítica #PolíticaBrasileira

A Batalha das Redes | com David Nemer | 151

A eleição de 2022 chega a seu final com embates nos meios de comunicação tradicional, nas ruas e, principalmente, nas redes sociais.

Depois de vencer as eleições de 2018 se valendo fartamente da utilização das redes, em especial do WhatsApp, o bolsonarismo enfrenta um jogo mais equilibrado.

Seus adversários, embora ainda em certa desvantagem, aprenderam a utilizar as ferramentas digitais das redes para a disputa eleitoral. Na campanha de Lula, a entrada de André Janones produziu um fato novo.

O principal efeito do “janonismo cultural” tem sido produzir ruído e um curto-circuito cognitivo nas hostes bolsonaristas. A equipe de comunicação digital da extrema-direita se vê atarantada com o novo adversário.

No seio da campanha bolsonarista, Carlos Bolsonaro perde espaço para políticos tradicionais e marqueteiros, embora siga atuante e próximo ao pai – especialmente nos debates.

Como entender esse fenômeno tão complexo e tão relevante para a disputa política contemporânea?

Para discutir esse tema, este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe o antropólogo David Nemer, professor da Universidade da Virgínia e estudioso das mídias digitais.

O Twitter de David Nemer é: @DavidNemer

As músicas deste episódio são “Side Scroller” do RKVC e “The Computer Has Feelings” do JHS Pedals.

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#EleiçãoPresidencial #AnálisePolítica #ConjunturaPolítica  #PolíticaBrasileira #Eleições #Eleições2022

Combate à corrupção: que fim levou? | com Rogério Arantes | 150

“Queria dizer a essa imprensa maravilhosa, nossa, que eu não quero  acabar com a Lava Jato… Eu acabei com a Lava Jato porque não tem mais  corrupção no governo”, disse Jair Bolsonaro em outubro de 2020.  

Essa declaração ocorreu depois que Sergio Moro já havia deixado o  Ministério da Justiça, após acusar Bolsonaro de interferir na Polícia  Federal.  

O fato é que desde então, de fato a Lava Jato acabou, bem como deixou de  existir uma Procuradoria Geral da República independente, pois Augusto  Aras, o PGR, é um serviçal de Bolsonaro.  

O presidente também nomeou para o Supremo Tribunal Federal dois sabujos –  Kássio Nunes Marques e André Mendonça – que decidem sempre de forma a  favorecer o Poder Executivo.  

Qual o tamanho do desmonte bolsonaresco das estruturas de combate à  corrupção? De que forma toda a construção institucional pós-1988 e,  principalmente, pós-2003 foi desmontada pelo bolsonarismo?  

Para discutir esse tema, este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe o  cientista político Rogério Arantes, professor do Departamento de Ciência Política da USP.  

Rogério Arantes é um dos principais estudiosos brasileiros das relações  entre Direito e Política, com pesquisas sobre o Sistema de Justiça,  Supremo Tribunal Federal, Ministério Público, Polícia Federal e  Constitucionalismo.

O Twitter de Rogério Arantes é: @rogeriobarantes

As músicas deste episódio são “Lock” e “Baba”, ambas  de Jeremy Black.  

Além do YouTube, este episódio está disponível em vídeo também no Spotify Podcasts.  

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#Corrupção #LavaJato #MinistérioPúblico #PolíciaFederal #PoderJudiciário #EleiçãoPresidencial #AnálisePolítica #ConjunturaPolítica  #PolíticaBrasileira #Eleições #Eleições2022

Política Na Veia | 02 | Ataques, ameaças e humilhação

O POLÍTICA NA VEIA é um novo programa semanal no YouTube com a  participação do redator-chefe da CartaCapital, Sergio Lirio, do  cientista político Cláudio Couto, do #ForadaPolíticaNãoháSalvação, e do  jornalista Luis Nassif, do GGN.  

Neste segundo episódio, a equipe irá discutir a escalada de violência  bolsonarista durante a campanha eleitoral.

Após Fernando Haddad, candidato do PT ao governo de São Paulo, cancelar um compromisso de  campanha no dia 7 em decorrência de ameaças, o candidato do PSOL a deputado federal, Guilherme Boulos, foi ameaçado com uma arma durante um  ato na Grande São Paulo.

No dia 9, um apoiador de Bolsonaro matou um  defensor de Lula a facadas no interior do Mato Grosso, após uma  discussão.  

O programa Política na Veia é transmitido simultaneamente por CartaCapital, pela TV GGN e pelo canal Fora da Política Não há Salvação.  

#eleições #eleições2022 #violênciapolítica #análisepolítica #conjunturapolítica #políticabrasileira

A Sociedade Civil na Trincheira da Democracia | com José Álvaro Moisés | 140

No dia 11 de agosto diversos eventos de defesa da democracia ocorreram por todo o país, reunindo milhares de pessoas nas ruas e em escolas de Direito. O cordão foi puxado por uma carta elaborada no âmbito da Faculdade de Direito da USP, no Largo São Francisco.

Esse documento se inspirou noutro, análogo, elaborado também na São Francisco, sob a liderança do professor Gofredo da Silva Telles, em 1977. À época o país ainda vivia sob a ditadura militar, naquele momento sob o comando do General Ernesto Geisel.

Aquela carta contribuiu de forma importante para a mobilização da sociedade civil contra o autoritarismo. O processo ganhou novo impulso no ano seguinte, quando uma greve de metalúrgicos da Scânia deflagrou a emergência dos movimentos paredistas do Novo Sindicalismo. 

A sociedade reagia energicamente.

Nesta quadra histórica o Brasil vive não uma ditadura, mas uma ameaça à democracia, perpetrada pelo presidente da República e seus comparsas. A sociedade se vê na necessidade de reagir e reage novamente, não para retomar, mas para preservar o regime democrático.

A sociedade reage novamente.

Para discutir esses temas, o contexto em que essa sociedade civil se levanta e as dificuldades da democracia brasileira contemporânea, este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe José Álvaro Moisés, professor aposentado do Departamento de Ciência Política e professor sênior do Instituto de Estudos Avançados da USP (IEA).

Moisés há anos é um estudioso da ação política da sociedade civil e da democracia. No IEA, lidera o Grupo de Pesquisa sobre a Qualidade da Democracia.

http://www.iea.usp.br/pesquisa/grupos-pesquisa/qualidade-da-democracia 

Além do YouTube, este episódio está disponível em vídeo também no Spotify Podcasts.

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#SociedadeCivil #Eleições #Eleições2022 #AnálisePolítica #ConjunturaPolítica #PolíticaBrasileira #EstadodeDireito

Redes Sociais, Política, Eleições | com Pedro Bruzzi | 136

Que avaliação se pode fazer do papel das redes sociais na política nos últimos anos, não só no Brasil, mas noutros países? Em particular nas eleições, que impacto as redes podem ter em 2022? Vimos que foram importantes em 2018, com grande vantagem para Jair Bolsonaro e seus aliados; esse cenário pode se repetir neste ano?

Para além das eleições, as redes têm importância na definição da agenda pública. Elas influenciam de forma relevante o debate político mais geral, inclusive pautando a imprensa tradicional, que frequentemente vai atrás de algo que surgiu primeiro nas redes. As redes são notícia e influenciam até mesmo a forma de se fazer notícia.

Muitas análises sobre o papel das redes na política tomam pelo valor de face os números de seguidores, compartilhamentos e curtidas. Mas será que isso é suficiente para alterar o cenário político? É preciso prestar atenção também no conteúdo do que está sendo difundido para avaliar seu impacto.

Outro aspecto interessante da influência das redes na política é a atuação das celebridades, dos influenciadores digitais. Embora frequentemente seguidos por um público interessado noutros temas que não a política, acabam por influenciá-lo politicamente ao enveredar por esse assunto.

Para discutir essas questões, este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe Pedro Bruzzi, sócio da Arquimedes, pesquisador da relação entre redes sociais e política e colaborador frequente da revista Piauí. Pedro desenvolve sua pesquisa de doutorado na FGV EAESP tratando exatamente desse assunto.

As músicas deste episódio são “Robots and Aliens” de Joel Cummins e “Digifunk” do DivKid.

Além do YouTube, este episódio está disponível em vídeo também no Spotify Podcasts.

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Agradecemos aos novos apoiadores do Fora da Política Não há Salvação: Isaías Antônio Novaes Gonçalves, Rodrigo Menck e Sérgio Inácio.

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#Eleições #AnálisePolítica #ConjunturaPolítica #PolíticaBrasileira

Limites da Democracia | com Marcos Nobre | 133

Que perigo (ou quais perigos) o bolsonarismo representa para a democracia brasileira? E como esse movimento de extrema-direita teve sucesso em chegar ao governo central?

Os antecedentes da emergência do bolsonarismo e da chegada de seu líder à Presidência da República têm raízes profundas na política brasileira.

As novas direitas surgidas sobretudo após as jornadas de junho de 2013 são um desses antecedentes. O pemedebismo, nascido na redemocratização e que congrega (mas não se restringe) fisiologismo e conservadorismo, é outro. Também a democracia digital, que desloca a democracia de partidos em diversos países.

Para entender esse fenômeno este #ForadaPolíticaNãoháSalvação conversa com Marcos Nobre, filósofo, professor de Filosofia Política na UNICAMP e presidente do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP).

Marcos acaba de lançar um novo livro, discutindo esses assuntos, e cujo título inspirou o nome deste episódio: Limites da Democracia: de junho de 2013 ao governo Bolsonaro, editado pela Todavia.

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Agradecemos às novas apoiadoras: Márcia Padilha e Myrna Moroz

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#GovernoBolsonaro #NovasDireitas #NovaDireita #AnálisePolítica #ConjunturaPolítica #PolíticaBrasileira

Golpe de Estado: o nome e a coisa | Com Marcos Napolitano | 129

Quanto mais se aproximam as eleições de 2022, mais se fala sobre a possibilidade de um golpe perpetrado pelo bolsonarismo.

O presidente da República não perde uma oportunidade sequer para fustigar o Supremo Tribunal Federal, o Tribunal Superior Eleitoral e os governos estaduais não alinhados. Indica que se não ganhar a eleição presidencial, afirmará que isso terá ocorrido por alguma fraude.

Embora não dê qualquer evidência das suspeições que levanta sobre o processo eleitoral brasileiro, Jair Bolsonaro mina a confiança de parte da cidadania nas urnas eletrônicas, joga a população contra o Poder Judiciário e invoca repetidamente sua condição de comandante supremo das Forças Armadas.

Nessas ocasiões, além de invocar o apoio militar em nível federal, incita também os cidadãos armados a se colocarem a seu lado. Em suas palavras “um povo armado jamais será escravizado”. Quem são os armados? Seus apoiadores. Quem os quer escravizar? Ninguém, mas é essa a narrativa.

Corremos mesmo risco? Qual o tamanho desse risco vis-à-vis nosso histórico de golpes, principalmente com a participação dos militares?

Para tentar compreender esse cenário, este #ForadaPolíticaNãoháSalvação convidou Marcos Napolitano, historiador, professor de História Contemporânea do Brasil na Universidade de São Paulo e pesquisador da ditadura militar.

Dentre outros trabalhos, Marcos Napolitano é autor de um artigo, publicado na revista Estudos Avançados, intitulado “Golpe de Estado: entre o nome e a coisa”, cuja discussão serviu de base para nossa conversa neste episódio.

As músicas deste episódio são “No Turning Back”, do Neefex, e “Fast Anxiety”, de Jeremy Korpas, e “Good for Nothing Safety”, do Twin Musicom.

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Agradecemos aos novos apoiadores do Fora da Política Não há Salvação:

Brasílio Sallum Jr. e Márcio Bertelli.

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Um governo contra o Estado | Com Gabriela Lotta | 126

Em sua primeira viagem aos Estados Unidos como presidente, em março de 2019, Jair Bolsonaro afirmou: “Nós temos é que desconstruir muita coisa, desfazer muita coisa, para depois nós começarmos a fazer”.

Seu governo é evidência cabal de que tal objetivo de desconstrução – ou de destruição – tem sido seguido diligentemente nas mais diversas áreas da administração pública, em especial aquelas contra as quais o bolsonarismo promove sua guerra: meio-ambiente, cultura, relações internacionais, educação, ciência, mas não só.

Uma das faces dessa desconstrução é o ataque e o assédio ao funcionalismo público, ou seja, à burocracia de Estado. A criação de listas negras (ou, no caso, “vermelhas”), a nomeação de pessoal incompetente para certos setores, a militarização, o autoritarismo nas relações de trabalho, a humilhação de servidores. Essas e outras ações compõem o cenário dessa destruição administrativa.

Para compreender tal situação este #ForadaPolíticaNãoháSalvação tem como convidada Gabriela Lotta, cientista política, professora do Departamento de Gestão Pública (GEP) da FGV EAESP e pesquisadora da burocracia pública. Ela tem escrito diversos trabalhos acerca do tema, dentre os quais o capítulo de um livro de acesso gratuito, publicado pela AFIPEA (Associação dos Funcionários do IPEA).

Trata-se da obra Assédio Institucional no Brasil: avanço do autoritarismo e desconstrução do Estado. O livro está disponível para download gratuito neste link: https://afipeasindical.org.br/content/uploads/2022/05/Assedio-Institucional-no-Brasil-Afipea-Edupb.pdf 

Twitter de Gabriela Lotta: @gabilotta

As músicas deste episódio são “Darkdub”, de Quincas Moreira e “Retrograde”, de Spence.

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Agradecemos aos novos apoiadores do #ForadaPolíticaNãoháSalvação: José Barcellos, Marcelo Chilvarquer, Aloisio Júnior e Elisabeth Oliveira.

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