Europa: extrema-direita assusta | com Vinícius Bivar | 231

Diante da derrota de seu partido e do ganho significativo de cadeiras do Rassemblement National de Marine Le Pen e Jordan Bardella, o presidente Emmanuel Macron dissolveu o parlamento e convocou eleições antecipadas, numa jogada de alto risco.

No país ao lado, a Alternativa para a Alemanha (AfD) ganhou em todos os distritos da parte do país correspondente à antiga Alemanha Oriental e impôs uma acachapante derrota ao Partido Social Democrata (SPD) do chanceler Olaf Scholz.

Também na Italia a ultradireita se saiu bem, com o crescimento dos Fratelli di Italia da primeira-ministra Giorgia Meloni, que se sobrepôs inclusive a outros partidos da ultradireita ou populistas.

Contudo, apesar do avanço nesses três grandes países (as três maiores economias da União Europeia), a vitória não ocorreu em todos os lugares.

Nos países nórdicos, na Peninsula Ibérica e mesmo na Hungria de Viktor Orbán, os resultados foram frustrantes para a extrema-direita, apesar de avanços recentes desse campo político em eleições nacionais.

O que explica o crescimento da extrema-direita europeia? Que implicações isso traz para a democracia no continente?

Para lidar com tais questões este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe o historiador Vinícius Bivardoutorando na Universidade Livre de Berlim, membro do Observatório da Extrema Direita (OED) e estudioso do assunto.

As músicas deste episódio são “March On” de Ethan Meixsell e “Chtulthu” de Quincas Moreira.

A imagem da capa é a obra “O Grito” de Edvard Munch.

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#PolíticaEuropeia #Eleições #EleiçõesEuropeias #PartidosPolíticos #UniãoEuropeia

#Política #AnálisePolítica #ConjunturaPolítica #PolíticaBrasileira #CiênciaPolítica

Fake News em meio ao dilúvio | com Letícia Cesarino | 227

Não bastasse a catástrofe climática que se abateu sobre o Rio Grande do Sul, uma nova enxurrada adveio: a de notícias falsas, desinformação.

Seus produtores e difusores, como de costume, são a extrema-direita bolsonarista. Deputados, senadores, influenciadores digitais e simpatizantes se dedicaram a criar e espalhar mentiras relacionadas ao desastre das inundações.

Tais fake news têm prejudicado os trabalhos daqueles empenhados em mitigar os danos causados pelas inundações e socorrer a população atingida.

Membros das Forças Armadas são alvo de chacota e acusações infundadas. O governo federal e seus membros são apontados como omissos, apesar de terem se envolvido desde o início.

Qual o interesse por trás desse tipo de prática, que já se observou durante a pandemia e nas eleições? Por que as fake news e teorias da conspiração se espalham tão rapidamente e são tão efetivas? Qual o impacto disso para a democracia?

Para tratar desses temas o #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe a antropóloga Letícia Cesarinoprofessora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), assessora do Ministério dos Direitos Humanos e autora do livro “O Mundo do Avesso: verdade e política na era digital”, saído pela Editora Ubu.

As músicas deste episódio são “Intuit256” de Kevin MacLeod e “Far the Days Come”, do Letter Box.

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#Desinformação

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Bolsonarismo moderado existe? | com Guilherme Casarões | 225

Lideranças bolsonaristas têm procurado se apresentar ao eleitorado e à opinião pública como moderadas, mesmo mantendo seu apoio a Jair Bolsonaro, a despeito de tudo o que se sabe sobre suas tentativas de deflagrar um golpe de Estado e, consequentemente, uma ruptura democrática no Brasil.

Tarcísio de Freitas, Ronaldo Caiado e Romeu Zema, em particular, tentam se apresentar como este oxímoro: “bolsonaristas moderados”.

Alguns analistas parecem levar a sério a possibilidade de que tal coisa exista, afirmando em colunas de jornal e rádio que esse “extremismo moderado” seria bem-vindo, ou simplesmente classificando tais extremistas de fala mansa como parte da “centro-direita”.

  • Faz algum sentido tal classificação?
  • Tem nexo a ideia de um “bolsonarismo moderado”?
  • Quais as implicações de levar tal ideia a sério?
  • Que ameaças à democracia representa essa extrema-direita dissimulada ou com modos à mesa?

Para discutir tal tema, este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe o cientista político Guilherme Casarões, pesquisador e coordenador do Observatório da Extrema-Direita (OED).

Casarões é professor da FGV EAESP e professor visitante na Universidade de Brown, nos Estados Unidos.

As músicas deste episódio são “Subtle Betrayal” do SYBS e “1940’s Slow Dance” de Doug Maxwell.

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#DonaldTrump #JairBolsonaro #PolíticaBrasileira

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Elon Musk X Democracia | com Sérgio Amadeu | 222

Os ataques promovidos contra o Supremo Tribual Federal – e particularmente dirigidos ao ministro Alexandre de Moraes – pelo dono do ex-Twitter, atual “X”, Elon Musk, agitaram a cena política brasileira.

O ex-presidente, Jair Bolsonaro, rapidamente produziu um vídeo em que tece elogios a Musk como um “mito da liberdade”.

A base bolsonarista se excitou e, além de fazer muito barulho nas redes sociais, deflagrou iniciativas para tentar transformar o factoide em motivo para iniciativas de pressão sobre a Corte Suprema no Congresso.

Ato contínuo, a Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara, dominada pela extrema-direita, aprovou uma moção de “aplauso e louvor” ao bilionário.

Noutros países também houve manifestações que aproveitaram o embalo para engrossar o coro de apoio aos extremistas brasileiros. O neofranquista Vox, partido da ultradireita espanhola, recebeu em Bruxelas uma comitiva de deputados bolsonaristas que foram até o Parlamento Europeu denunciar uma imaginária “ditadura” implantada pelo STF no Brasil.

O que está por trás dessa mobilização toda, capitaneada pelo magnata sul-africano? De que forma a extrema-direita se articula no mundo da alta tecnologia?

Para entender tal cenário, este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe o sociólogo Sérgio Amadeu, professor da Universidade Federal do ABC (UFABC), profundo conhecedor da relação entre as tecnologias da informação e a política.

Amadeu presidiu o Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI) e há anos acompanha os processos políticos que se desenrolam nesse âmbito.

As músicas deste episódio são “O Boy”, de Jeremy Black, e “Next Steps”, do half.cool.

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O golpe tentado do bolsonarismo | com Emílio Peluso Neder Meyer | 214

Na operação mais impactante das investigações sobre o golpismo bolsonaresco, a Tempus Veritatis, ou “Hora da Verdade”, a Polícia Federal atingiu o âmago do bolsonarismo, revelando o envolvimento direto do ex-presidente e de seu estrelado entorno militar numa tentativa de solapar o resultado eleitoral de 2022.

Um imenso cabedal de provas foi apresentado, envolvendo documentos impressos, trocas de mensagens e até mesmo o vídeo de uma reunião de discussão do golpe entre Jair Bolsonaro e seus ministros.

Nessa ocasião, além de falar em “virar a mesa”, o general Augusto Heleno, então chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), sugere até mesmo infiltrar agentes da Abin em campanhas adversárias.

Em trocas de mensagens com um oficial de baixa patente expulso do Exército, o general Walter Braga Netto, ex-ministro chefe da Casa Civil e candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro, desfere ofensas contra colegas de farda que resistiam a embarcar na aventura golpista.

Ao que parece, finalmente a investigação atingiu o coração da conspiração autoritária, chegando finalmente ao estabelecimento de vínculos irrefutáveis de Bolsonaro com a tentativa de ruptura institucional.

O que esse episódio revela sobre a erosão democrática que abalou nossa constitucionalidade democrática? A que ponto pode chegar a investigação?

Para responder a tais questões, este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe o constitucionalista Emílio Peluso Neder Meyer, professor de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e autor do livro “Constitutional Erosion in Brazil: progresses and failures of a constitutional project“, publicado pela editora Hart.

As músicas deste episódio são “Joker”, do Causmic, e “Spark”, do ALBIS.

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Os ‘patriotas’ antes e depois do 8 de Janeiro | com Jonas Medeiros | 209

Como se comportava a militância de extrema-direita no Brasil antes do 8 de Janeiro? E como passou a se comportar depois? Quais símbolos e quais ideias-guia orientaram e orientam esse militância?

É possível observar mudanças importantes na tática e nas ideias que orientam esse setor da sociedade politicamente mobilizado. Tais mudanças têm efeitos importantes na ativação e no modo de atuar desses segmentos.

Essas mudanças, aliás, deixam claro que se trata de um setor social politicamente mobilizado que não é meramente caudatário de lideranças extremistas, como a família Bolsonaro. Os militantes concebem e desenvolvem suas próprias interpretações acerca de como agir em cada conjuntura; mudam suas posições e o julgamento que fazem dos atores a depender do que observam e dos objetivos atingidos ou frustrados.

Um dos exemplos importantes de mudança é a forma como os ‘patriotas’ se veem as Forças Armadas, percebidas num momento como redentoras e noutro como traidoras.

Para discutir tal processo, este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe o cientista social Jonas Medeiros, pesquisador do CEBRAP, onde integra o Center for Critical Imagination (CCI), e coautor do livro “The Bolsonaro Paradox: The Public Sphere and Counterpublicity in Contemporary Brazil”, saído pela editora Springer.

Jonas também contribui periodicamente para veículos de imprensa, tratando de sua temática de pesquisa. Merecem destaque dois trabalhos sobre o 8 de Janeiro, um saído neste ano no site da revista Piauí (“Menos Exército, mais carro de som: a extrema direita um ano depois do 8 de janeiro”) e outro saído no início de 2023 no site do Poder360 (“O ‘Capitólio brasileiro’ se consumou: da profanação à lei e ordem”).

As músicas deste episódio são “Milky Way” do Ramzoid e “Night Ride” do TrackTribe.

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Bolsonaristas e mileístas: quanto se parecem? | com Pablo Ortellado | 206

Frequentemente o novo presidente Argentino, Javier Milei, é referido como o “Bolsonaro Argentino”. Será que é mesmo?

Ao mesmo tempo é possível apontar semelhanças profundas e diferenças significativas entre ambos os líderes de extrema-direita.

Tanto um como outro tenham, ao longo de suas campanhas eleitorais, adotaram bandeiras mais características de sua contraparte do que deles próprios.

Tendo tal mudança ocorrido durante as campanhas eleitorais, a lógica de tais ajustes no discurso tem a ver, certamente, com o que perceberam como demandas de seus potenciais eleitores e apoiadores.

E que demandas são essas? O quanto, afinal, bolsonaristas e mileístas se parecem?

Para responder a tais perguntas, este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebeu o pesquisador e professor da Escola de Ciências Artes e Humanidades da USP (EACH USP), Pablo Ortellado.

Ortellado, que também é colunista do jornal O Globo, coordena uma pesquisa que, por meio de enquetes em atos políticos, pode identificar semelhanças e diferenças entre as militâncias de cada uma dessas lideranças.

Ortellado estudou não meros eleitores comuns, mas aqueles apoiadores mais entusiasmados e participativos, que comparecem a comícios, manifestações e outros eventos políticos.

As músicas deste episódio são “Open Highway”, do Silent Partner, e “Heavyweight”, de Ethan Meixsell.

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#Argentina #EleiçõesArgentinas

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Que se passa na Argentina? | com Dolores Rocca Rivarola | 204

Em meio a uma brutal crise econômica, com inflação de cerca de 150% ao ano, desaceleração econômica, desemprego e aumento da pobreza, a Argentina elegeu seu novo presidente, o extremista de direita, Javier Milei.

Sua candidatura se apresentou como uma grande negação à classe política profissional, chamada por ele de “casta” e com a promessa de uma radical liberalização econômica, privatizando tudo o que for possível, eliminando subsídios e extinguindo auxílios estatais.

Segundo Milei, a justiça social é uma aberração e é preciso acabar com os diversos órgãos responsáveis por essa área no governo, como as pastas da saúde e da educação.

Além disso, o anarcocapitalista (como ele próprio se definiu) defende a dolarização da economia, embora a Argentina simplesmente não disponha de dólares sequer para suas necessidades mais comezinhas.

Como um extremista desse naipe, que ainda se caracteriza por uma personalidade excêntrica (conversando com cachorros mortos e dizendo ser professor de sexo tântrico, dentre outras coisas), pode ser eleito? O que buscavam os eleitores que confiaram a ele seus votos? O que esperar da Argentina no futuro próximo?

Para discutir tais temas, este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe a cientista política Dolores Rocca Rivarola, professora da Universidade de Buenos Aires, pesquisadora do Instituto Gino Germani (no GEPOJU – Grupo de Estudos de Politicas e Juventudes) e bolsista do Conicet (Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas).

As músicas deste episódio são “Tango Mango” de Quincas Moreira e “7th Floor Tango”, do Silent Partner.

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A espiral de violência entre Israel e Palestina | com Hussein Kalout | 198

No sábado, 7 de outubro de 2023, um grande ataque terrorista foi perpetrado pela milícia do Hamas contra civis israelenses, muitos deles jovens participantes de uma festa rave organizada proximamente à Faixa de Gaza.

Em reação a tal violência, o governo de Israel iniciou uma brutal operação militar contra Gaza, sob o pretexto de se defender e destruir o Hamas.

Nessa reação, milhares de civis palestinos, ao menos um terço deles crianças, foram mortos e tiveram suas moradias destruídas. O cerco israelense a Gaza também incluiu o corte de energia, água e suprimentos, numa punição coletiva à população do lugar.

Foi anunciada também uma incursão por terra em Gaza, sendo a população local advertida que deveria deixar a parte norte do território, pois a ação militar principiaria por lá.

Ao menos um milhão de pessoas iniciaram um movimento rumo ao sul da faixa – uma das áreas com a maior densidade humana do planeta, mantida reclusa como numa prisão. A ONU criticou a ação, apontando-a como uma pena de morte para milhares.

O que explica tal sucessão de episódios de violência? Qual a história desse conflito entre palestinos e israelenses, que já dura pelo menos 75 anos?

Para entender esse intricado cenário, o #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe o cientista político Hussein Kalout, pesquisador na Universidade de Harvard, conselheiro internacional do Centro Brasileiro de Relações Internacionais, onde também é editor-chefe da Revista do CEBRI, e ex-secretário de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (2016-2018).

As músicas deste episódio são “Soothsayer” e “Minor Lament for Solo Bass”, de John Patitucci, e “The Bazaar Canon”, de Hanu Dixit.

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#Violência #OrienteMédio #PolíticaInternacional #Geopolítica #RelaçõesInternacionais

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A democracia desafiada | com Marco Aurélio Nogueira | 197

O regime democrático tem enfrentado desafios sérios por todo o planeta. A ojeriza aos políticos e à política, a percepção negativa acerca das instituições, a polarização radicalizada e o populismo têm minado a democracia de diversos países, corroendo-a por dentro.

Não se trata, portanto, apenas de desafios triviais, que a democracia ou qualquer regime enfrentariam em decorrência de seu funcionamento habitual. Trata-se, na realidade, de ameaças existenciais ao regime, que corre o risco de soçobrar.

O que explica a emergência desses desafios? As democracias contemporâneas sobreviverão? Se sim, de que modo?

Para discutir tais questões, este #ForadaPolíticaNãohaSalvação recebe o cientista político Marco Aurélio Nogueira, professor titular aposentado da Unesp e autor de diversas obras, dentre elas o récem-lançado livro “A democracia desafiada: recompor a política para um futuro incerto”, publicado pela Ateliê de Humanidades Editorial.

As músicas deste episódio são “It’s Only Worth It if You Work for It” do NEEFEX e “Summer Solstice on the June Planet”, do Bail Bonds.

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