O Letramento Fascista | com Michel Gherman & Fabio Gentile | 154

Após a derrota de Jair Bolsonaro no segundo turno da eleição presidencial, manifestações golpistas tomaram ruas, estradas e outros espaços públicos, contestando o resultado das urnas com base em teorias conspiratórias e fake news.

Em algumas delas, como em São Miguel do Oeste, Santa Catarina, os ataques bolsonaristas à democracia se fizeram acompanhar de demonstrações nitidamente fascistas, lançando mão de símbolos do nazifascismo, como o “sieg heil”.

O que explica não só essas expressões neofascistas recentes, desdobradas do bolsonarismo, mas também o crescimento desse tipo de movimentação no Brasil desde que Jair Bolsonaro ascendeu ao poder?

Para discutir esse tema, este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe dois especialistas no tema.

Um é Michel Gherman, sociólogo, professor da UFRJ, onde é também pesquisador do Núcleo Interdisciplinar de Estudos Judaicos, além de membro do Observatório da Extrema Direita (OED).

O outro é Fábio Gentile, cientista político, professor da UFCE, estudioso do fascismo e membro do Observatório da Extrema Direita (OED).

As músicas deste episódio são “808 Door Chimes” do Unicorn Heads e “Arms Dealer” do Anno Domini Beats.

Além do YouTube, este episódio está disponível em vídeo também no Spotify Podcasts.

Leia o blog do #ForadaPolíticaNãoháSalvação no site da CartaCapital.

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#Eleições2022 #Análise Política #ConjunturaPolítica #PolíticaBrasileira

Ideologia: uma pra viver | com Juliana Fratini | 142

Em meados dos anos 1980, Cazuza eternizou um verso de sua canção, “Ideologia”. Era ele: “Ideologia: quero uma pra viver”.

De fato, ideias a respeito do mundo, em particular acerca da política, dão sentido à vida. Que rumo seguimos como cidadãos e cidadãs? Que rumos seguem aqueles que escolhemos para governar ou que, por vezes, nos são impostos?

Esse é o tema deste #ForadaPolíticaNãoháSalvação e também do livro organizado por Juliana Fratini, cientista política, doutoranda na PUC SP e estudiosa da relação entre gênero e política – particularmente a atuação das mulheres, o que é objeto de outra obra que organizou: “As Princesas de Maquiavel”.

No volume “Ideologia: uma para viver – as teorias que orientam o pensamento político atual”, ela reúne trabalhos de diversos pesquisadores sobre variados temas atinentes à questão ideológica: 

tecnologia, desinformação, latino-americanismo, democracia, partidos políticos, social-democracia, populismo, direita e esquerda, marxismo, socialismo, comunismo, neoliberalismo, corrupção.

Twitter de Juliana Fratini: @JFratini

As músicas deste episódio são “The Goon’s Loose” e “March of the Hares”, ambas de Nathan Moore.

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#Ideologia #AnálisePolítica #TeoriaPolítica #Marxismo #DireitaEsquerda 

Fascismo e nazismo no Brasil, com Michel Gherman | #104

Nas últimas semanas vêm crescendo as manifestações de caráter nazista no Brasil.

Em Porto Alegre, um estudante de doutorado em filosofia da UFRGS atacou de forma racista um colega negro e outro judeu; manifestantes antivacina levaram à Câmara Municipal um cartaz com a suástica estampada, além de insultarem vereadoras negras.

Antes disso, a reforma do piso do Parque da Redenção, em Porto Alegre, revelou desenhos que parecem ser suásticas, inclusive nas cores do nazismo – preto e vermelho.

Em Pelotas, uma estudante de história da UFPEL celebrou seu aniversário com um bolo em que era estampada uma imagem de Adolf Hitler.

A revista IstoÉ ilustrou sua capa retratando Jair Bolsonaro como Adolf Hitler, o que gerou a ira de bolsonaristas. A Advocacia Geral da União exigiu retratação da revista, sugerindo até uma nova capa; o ministro da Justiça decidiu instaurar um inquérito contra a revista.

Finalmente, uma farta coleção de itens nazistas foi encontrada na residência de um homem acusado de pedofilia.

A recorrência desses episódios causa espanto. Há uma onda nazifascista no Brasil? Qual a responsabilidade de Jair Bolsonaro e seus seguidores nisso?

Para discutir esse tema, este #ForadaPolíticaNãoháSalvação convidou Michel Gherman, historiador e professor do Departamento de Sociologia da UFRJ.

Michel é também coordenador do Núcleo de Estudos Judaicos da UFRJ, pesquisador do Centro de Estudos de Israel e Sionismo da Universidade Ben Gurion, e pesquisador do Instituto Brasil-Israel.

As músicas deste episódio são “Birch Run – Primal Drive” de Kevin MacLeod e “Zombie Rock” do Audionautix.

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#Nazifascismo #PolíticaBrasileira #ConjunturaPolítica

Os braços e abraços da extrema-direita, com Aline Burni & Vinícius Bivar – #91

Jair Bolsonaro, seu filho Eduardo, a deputada Bia Kicis e o ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, dentre outros bolsonaristas, receberam calorosamente uma deputada da extrema-direita alemã, Beatrix Von Storch.

Essa parlamentar é vice-líder do partido de ultradireita “Alternativa para a Alemanha” (AfD), que além de posicionamento xenófobo contra imigrantes, refugiados e, especialmente, muçulmanos, minimiza o Holocausto judeu e o acerto de contas com o passado nazista.

A recepção à deputada extremista acendeu o debate sobre os laços do bolsonarismo com o nazismo e com o fascismo, dentro e fora do país.

O que exatamente é a AfD? De que forma ela se relaciona com o bolsonarismo, no Brasil, e com a extrema-direita européia? Qual o peso do neonazismo na Alemanha atual?

Para discutir esses temas, este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebeu dois pesquisadores radicados na Alemanha que estudam o assunto: a cientista política Aline Burni, doutora pela UFMG e pesquisadora do Instituto Alemão de Desenvolvimento (DIE); e o historiador Vinícius Bivar, doutorando em História Contemporânea pela Universidade Livre de Berlim (FU-Berlim ) como bolsista do DAD. 

As músicas deste episódio são:

Big Rock – Take the Lead, de Kevin MacLeod (licenciada de acordo com a licença Atribuição 4.0 da Creative Commons. https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/)

March On, de Ethan Meixsell.

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#RadicalismoPolítico